Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 3 de abril de 2023

03/04 - Estudantes precisam de apoio psicológico, começa a panfletagem pelo 1º de Maio, a discussão por nova reforma sindical, e mais: cem dias de novo governo, 3 em cada 4 estão gostando

Ensino Superior – já tivemos quatro rodadas de negociação nesta Campanha Salarial 2023 e, do patronal, ainda não recebemos uma proposta aceitável. Teremos nova rodada e, agora, chegou a hora de discutir e deliberar: atenção aos avisos do seu sindicato e à convocação da nossa assembleia!

 

  

Dois em cada cinco estudantes no Brasil precisam de apoio psicológico, diz pesquisa  Pesquisa Datafolha aponta que dois em cada cinco estudantes no Brasil precisam de apoio psicológico, e que o grupo também tem dificuldades de controlar as emoções como raiva e frustração. Quem estuda em escolas que oferecem esse suporte e usa os serviços se diz mais integrado, mais feliz no dia a dia e mais envolvido com o ambiente escolar.

A necessidade de apoio psicológico é a principal questão relatada pelos estudantes (40%), segundo a pesquisa, seguido por dificuldade para controlar emoções como raiva ou frustração (38%), despreparo para atividades escolares (34%) e dificuldade para manter rotina de estudos.

De forma geral, esses problemas foram relatados por mais familiares no último levantamento, em relação a pesquisa anterior, de maio. Segundo o levantamento, 44% das escolas ofereçem apoio —23% dos estudantes desses locais disseram ter usado os serviços. Folha de S. Paulo  31/03  https://bit.ly/3zscYO8

 

Ministro da Educação deverá apoiar reforma do Ensino Médio, diz senadora - Alvo de polêmicas e críticas, o Novo Ensino Médio (NEM) poderá ser revogado pela nova gestão do Ministério da Educação (MEC). Segundo a senadora Teresa Leitão (PT-PE), presidente da subcomissão do Senado que analisa o ensino médio, o ministro Camilo Santana sinalizou que a revogação está nos planos do governo.

“Entidades acadêmicas, entidades científicas, movimento estudantil, todo mundo quer a revogação. E felizmente o ministro da Educação está convencido disso. Eu ouvi, recentemente, numa atividade do núcleo de educação do PT, ele dizer que esse ensino médio não pode continuar”, afirmou Teresa em entrevista ao Congresso em Foco. Congresso em Foco31/03  https://bit.ly/42Vv0WN

 

SINDICATO

Centrais Sindicais iniciam panfletagem do Dia do Trabalhador nesta segunda - As centrais sindicais Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central de Sindicatos do Brasil (CSB), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Pública – Central do Servidor irão iniciar a panfletagem de convocação do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado – na próxima segunda-feira (3 de abril), entre as 06 e 09 horas, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás-SP).

Vale ressaltar que este ano o ato do Dia do Trabalhador será realizado no Vale do Anhangabaú, centro, partir das 10 horas. Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”. Rádio Peão Brasil  03/04  https://bit.ly/3K5kun8

 

Reforma sindical propõe mandatos de 4 anos e regra contra sindicatos de fachada - O projeto que propõe uma reforma no sistema sindical brasileiro deve ficar pronto em junho, com a expectativa de que seja votado no Congresso no segundo semestre. O texto tem sido aprimorado pelas centrais sindicais e pelo Ministério do Trabalho desde o começo de fevereiro, quando foi revelado pelo Painel.

Em sua versão mais recente, prevê mandato de quatro anos para dirigentes sindicais, direito de oposição, transparência e exigência de que os sindicatos comprovem densidade para que possam funcionar.

A densidade é uma medida para aferir se as entidades exercem atividade sindical de fato e leva em conta o número de sindicalizados, a participação em acordos coletivos e o tamanho da base que elas representam.

A fórmula proposta atualmente soma representação (a participação da entidade em negociações de convenções ou acordos coletivos) e representatividade (número de sindicalizados), em uma proporção de 80/20. Os sindicatos sem densidade, de fachada, seriam desativados.

O projeto também propõe a taxa negocial, definida em assembleia e paga aos sindicatos por todos os trabalhadores abrangidos por acordos coletivos, descontada em folha de pagamento. O projeto será discutido nas próximas semanas com empresários e a ideia hoje é que seja enviado como um projeto de lei do Executivo. Painel, Folha de São Paulo  02/04  https://bit.ly/3KCOSXD

 

Minas Gerais: Sindicatos unificam luta pela Campanha Salarial 2023/2024 - Os sindicatos dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (SAAEMG), dos Auxiliares de Administração Escolar da Região Sul do Estado de Minas Gerais (SAAESUL/MG) e dos Professores de Minas Gerais (SINPRO Minas) informam a unificação da luta na campanha salarial 2023/2024. A decisão foi tomada em uma reunião realizada nesta quarta-feira (29), na sede do SAAEMG.

De acordo com os sindicatos, a união para tratar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2023/24 com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino no Estado de Minas Gerais (Sinepe-MG) tem como objetivo fortalecer a luta por melhores condições de trabalho e salários dignos para os trabalhadores da educação. Contee  31/03  https://bit.ly/3G2iQl6

 

ENSINO

Comissão do Senado vai debater a “valorização dos profissionais da educação”- A Comissão de Educação do Senado aprovou, dia 15 de março, requerimento (REQ 1/23), da senadora Teresa Leitão (PT-PE), para debater em audiência pública a “valorização dos/as profissionais da educação”. Dentre as entidades convidadas a estão a Contee, CNTE, Anfope, Andes, Anpae, Anped, Undime e Consed. A data para realização da audiência pública no colegiado ainda vai ser definida. DIAP  02/04  https://bit.ly/3K9nZJ8

MEC inicia grupo de trabalho para debater oferta de cursos EaD - Começam nesta semana e seguem até meados de maio as reuniões do Grupo de Trabalho (GT) criado pela Secretaria de Regulação de Ensino Superior (Seres) e instituído pela Portaria nº 398, de 9 de março de 2023 do Ministério da Educação (MEC). O GT tem caráter técnico e trará subsídios para a elaboração da política educacional no que diz respeito à oferta de cursos de graduação a distância (EaD) em Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia.   Agência Brasil  30/03  https://bit.ly/3Zvqds0

 

Cem dias de governo democrático: ‘três em cada quatro eleitores acham que novo governo fez mais do que o esperado’.
Folha de S. Paulo  01/04
https://bit.ly/3KqM9QG

A maior parte dos que votaram em Lula indica estar satisfeita com os três primeiros meses de governo.

Segundo o levantamento, o governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38% dos brasileiros, percentual que cresce para 71% entre os que votaram no líder do PT e cai para 7% entre os que preferiram o candidato à reeleição.

Um sinal amarelo emitido pelos que o apoiaram aparece na pergunta sobre as atitudes de Lula. Para 23% deles, o mandatário se comporta como um presidente da República na maioria das vezes, mas em algumas não. Na média, 24% pensam assim. No eleitorado bolsonarista, são 20%.

A maior parte dos eleitores do petista (66%), contudo, afirma que ele tem um comportamento condizente com o cargo em todas as ocasiões. No universo geral de pessoas ouvidas, 37% acham isso também. Entre os que votaram em Bolsonaro, o índice despenca a 10.

Apoiadores do petista, na maioria (54%), acham que ele vai entregar tudo o que prometeu durante a campanha (28% pensam assim na média). Mas 42% dos que votaram nele afirmam que Lula vai honrar só parte das promessas (ante 50% no geral). Por fim, 3% dizem que nenhuma será cumprida (21% no total).

As diferenças de percepção também ficam nítidas no cruzamento entre a opção feita na eleição e as respostas sobre o futuro do governo. A gestão, daqui para a frente, será ótima ou boa na avaliação de 50% dos entrevistados em geral, de 84% dos eleitores de Lula e de 17% dos de Bolsonaro.

 

Datafolha: Lula vai bem em questão indígena e combate à fome e derrapa na economia - A largada do terceiro governo Lula foi boa na atenção aos indígenas e no combate à fome e à miséria, mas patinou na economia, na saúde e na segurança pública.

É o que mostra a avaliação dos eleitores brasileiros em pesquisa do Datafolha sobre os três primeiros meses do novo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Os itens selecionados foram aqueles que tiveram acima de 10% de citações na pesquisa estimulada, que pediu aos entrevistados que indicassem em quais das áreas listadas o governo Lula até aqui foi bem ou foi mal.

A atenção aos indígenas registrou 16% de menções positivas, uma consequência direta da crise dos yanomami em Roraima, que ganhou grande destaque no começo do ano e em que o governo agiu com bastante visibilidade —se o problema em si será resolvido, o tempo dirá.

Na sequência veio o combate à miséria, visto por 12% como ponto para Lula. O tema é o centro de sua retórica desde as campanhas anteriores e os dois governos (2003-2010) que comandou, e logo que assumiu o presidente recriou o Bolsa Família em seu formato original. Datafolha  01/04  https://bit.ly/3Kd8kZA

crossmenu