1 de novembro de 2019|

ABC: aumenta adesão à greve por salários e direitos no Colégio Metodista
Em assembleia permanente organizada pelo Sinpro ABC, os professores do Colégio Metodista do ABC decidiram que não vão arredar pé
A greve dos professores do Colégio Metodista foi iniciada no dia 28 de outubro, e continua ganhando força.
Nesta quinta-feira, dia 31/10, todos os docentes estiverem reunidos em assembleia geral – agora assembleia permanente – na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo.
Duas outras ações foram decididas para dar força ao movimento:
- Produção de carta aberta de esclarecimentos dos professores, aos pais, para panfletagem
- Entrar imediatamente na Justiça do Trabalho, com instauração de dissídio de greve
Não tem desculpa – A greve foi definida depois que a Instituição demonstrou intransigência e não apresentou formas factíveis de pagar os débitos com os docentes, perante duas mesas de conciliação chamadas pelo SinproABC.
O SinproABC orientou os docentes a permanecerem em suas casas e orienta os pais de alunos a acompanhar os desdobramentos jurídicos sobre a suspensão das atividades, tendo em vista que o Colégio Metodista até o momento não apresentou uma saída para as pendências que estão sendo questionadas.
Os professores do Colégio Metodista/ABC reivindicam de imediato:
1. Pagamento integral do salário de setembro de 2019;
2. Pagamento de 1/3 das férias (que pode ser parcelado);
3. Regularização dos vales-alimentação, atrasados há 5 meses;
4. Regularização dos depósitos do FGTS.
5. Pagamento dos salários dentro do prazo legal, ou seja, até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado;Entretanto, está também na pauta dos docentes:
6. Pagamento da multa pelo atraso no pagamento dos salários;
7. Estabilidade de 90 dias para os professores e funcionários do Colégio Metodista;
8. Suspensão de avaliação pedagógica tendenciosa relativas ao desempenho do corpo docente;
9. Não cobrança por parte da coordenação e direção, de leitura de e-mail fora do horário de trabalho;
10. Respeito aos 20 minutos de horário para intervalo;
11. Não atrasar mais o pagamento do convênio médico;
12. Melhoria do acesso aos holerites;
13. Cancelamento dos HTP e do atendimento aos pais, enquanto os pagamentos em atraso de tais atividades não forem realizados.
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