Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 11 de junho de 2019

14 de junho, a maior greve na história

Cerca de 45 milhões de trabalhadores aderiram à greve geral desta sexta contra a reforma da Previdência e os cortes na educação, segundo nota conjunta divulgada pelas centrais sindicais. Na avaliação dos sindicalistas, o movimento foi exitoso e maior do que a paralisação de 2017.

Em mais de cinquenta escolas particulares em São Paulo, Capital, os professores decidiram não dar aulas (veja a relação do Sinpro SP aqui).

— Muitos tribunais tentaram impedir a greve judicialmente numa prática antissindicalista. Mas conseguimos uma greve geral maior do que a de 2017. O recado é que não temos com concordância com esse proposta de reforma da Previdência, que retira direitos dos trabalhadores — afirmou Vagner Freitas, da CUT, uma das nove centrais além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e , que convocaram a greve desta sexta-feira, 14/06.
Segundo as centrais calculam, na greve de 2017 o total chegou a 40 milhões de trabalhadores.

Os sindicatos integrantes no #14J

Orientações gerais:

►Confira as atividades programadas pelo seu Sindicato.
►O sindicato patronal está sendo notificado, como manda a lei. A greve é legal.
►Converse com seus colegas na escola, na sua instituição: sua aposentadoria, seu futuro, e a qualidade da educação dependem da nossa mobilização.
►A greve é unitária.
►O movimento é pacífico. Não aceite provocações.
►Qualquer ocorrência, procure imediatamente o representante do Sindicato.

 

É amanhã!
(recado desta quinta-feira, 13/06):

 

Convocação de sindicatos integrantes
(clique nas imagens para mais informações)

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Motivação (recado desta quarta-feira, 12/06):
Previdência, Educação, Justiça: a greve em defesa da soberania nacional

 

Orientação (recado da terça-feira, 11/06):
a greve é legal

 

Preparação (recado da segunda-feira, 10/06):
porque faremos greve

Professores de escolas e universidades particulares
também vão parar dia 14

http://bit.ly/2F5vNuR

Contra a reforma da Previdência, professoras e professores de escolas e universidades particulares de todas as regiões do país confirmaram a adesão à Greve Geral do dia 14 de junho, chamada por todas as centrais sindicais.

 

#14J – GREVE GERAL
PELA APOSENTADORIA, PELA EDUCAÇÃO –
E PELA JUSTIÇA, TAMBÉM!

Nosso compromisso até a próxima sexta-feira é o de conversar com os colegas, familiares e amigos e explicar por que estamos sendo obrigados a promover esta greve geral: trata-se de defender nosso direito ao amparo na velhice, contra a proposta de reforma da Previdência, e de defender a educação no Brasil como uma questão de soberania nacional.

E agora, com a repercussão do vazamento de conversas entre quem investiga, quem acusa e quem julga, no âmbito da operação Lava Jato, fica patente que o protesto de 14 de junho deve ser também pela defesa da Justiça - imparcial, isenta, rápida e para todos.

 

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30 de maio:

BRAVA GENTE BRASILEIRA:
EM 14 DE JUNHO TEM MAIS

Foi forte, amplo e nacional a grande manifestação desta 30 de maio. Aos estudantes, se uniram professores e trabalhadores de todas as categorias. Foi notável que à bandeira principal destes atos – contra os cortes na Educação – somou-se a defesa da aposentadoria, contra a proposta de ‘reforma’ da Previdência, que poderá penalizar a todos no futuro: quem hoje trabalha e irá necessitar de amparo na velhice, e quem hoje estuda e se prepara para entrar no mercado de trabalho.

Os sindicatos integrantes da Fepesp apoiaram e engrossaram as manifestações em todo o Estado, permanecem organizando a categoria em defesa de direitos constantemente ameaçados pelo grupo encastelado e cada vez mais acuado no governo federal e se preparam para novo protesto maciço, desta vez no próximo dia 14 de junho, quando todas as centrais e sindicatos se preparam para um dia de greve geral no país – contra a reforma, contra os cortes e em defesa da dignidade do bravo povo brasileiro.

 


Protesto reúne cerca de 200 mil pessoas no Largo da Batata (SP)

Comentário da Agência Sindical:

Bandeiras - Outro sucesso do ato pode ser medido pela unidade nas bandeiras. A primeira, Educação; depois, Previdência Social. A presença sindical também foi significativa nos protestos deste dia 30. “Essa unidade reforça as condições de apoios mais amplos à greve geral marcada pela Centrais Sindicais para o dia 14 de junho”, observa João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical.

Categorias - Além dos professores, diversas entidades de trabalhadores do setor privado - metalúrgicos, químicos, comerciários, condutores etc. – participaram com carros de som, panfletos e apoios diversos.

 

GALERIA: O PROTESTO PELO BRASIL AFORA

O 30M unificou estudantes e trabalhadores de todo o país, de várias regiões, capitais e interior. Para que seja possível ter uma ideia do tamanho deste segundo grande dia em defesa da Educação, preparamos uma galeria de fotos por todo o Brasil: 

 

 

 

A volta do #TsunamidaEducação: 30 de maio

O Segundo Dia Nacional em Defesa da Educação ocorrerá em 30 de Maio.  Nossa confederação, a CONTEE, além da CNTE (escolas públicas) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) programaram atuação conjunta: todos às ruas, em defesa da aposentadoria e da educação de qualidade, contra o governo entreguista e anti-trabalhador de Bolson... ah, nem vale repetir o nome!

15 de maio foi o esquenta, 30 de maio será o repeteco - e tudo em preparação para a greve geral de 14 de junho!

 

 

Organização do 30 de maio - Segundo a Agência Sindical, na manhã desta segunda (20), estiveram reunidos dirigentes das Centrais Sindicais e representantes da UNE. O encontro serviu para articular a greve geral contra a reforma da Previdência do dia 14 de junho. Como demonstração de apoio e convergência de pautas, os sindicalistas aprovam o movimento do dia 30 de Maio.

No dia 15 de Maio, primeiro Dia Nacional em Defesa da Educação, estima-se que mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas. Professores, cientistas, trabalhadores, sindicalizados, alunos de instituições públicas e particulares, universitários e secundaristas, tomaram o Brasil. Por todos os estados, em capitais e interior, compuseram a luta contra o desmonte da educação brasileira, a perseguição ideológica do governo e a 'reforma' da Previdência.

 

Veja aqui lista de manifestações já confirmadas em Capitais:

São Paulohttps://www.facebook.com/events/2425750947706729/

Rio de Janeirohttps://www.facebook.com/events/2034838143487414/

Porto Alegrehttps://www.facebook.com/events/392259398038989/

Belo Horizontehttps://www.facebook.com/events/678014102637522/

Brasíliahttps://www.facebook.com/events/283860272496429/

Salvadorhttps://www.facebook.com/events/2298692520346814/

Curitibahttps://www.facebook.com/events/611119619389683/

Fortalezahttps://www.facebook.com/events/613004579207564/

Belémhttps://www.facebook.com/events/294062414878238/

Recifehttps://www.facebook.com/events/851047115272181/

Manaushttps://www.facebook.com/events/2239254829661109/

Natalhttps://www.facebook.com/events/335740263810833/

São Luíshttps://www.facebook.com/events/360650647767439/

 

 

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Como foi o 15 de Maio

Ao ver as imagens das manifestações deste 15 de maio em todo o país, Bolsonaro, escondido em Dallas, nos Estados Unidos, jogou mais lenha na fogueira: "São idiotas úteis", ele disse. Será?

As manifestações deste 15 de maio foram, na verdade, o começo do fim do estado de descaso e provocação contra trabalhadores.

As manifestações em defesa da aposentadoria, contra a proposta de reforma da Previdência, pela educação de qualidade, pelo respeito ao trabalhador, continuarão. E, daqui para a frente, irão alimentar nossa preparação local, escola por escola, rumo à grande demonstração nacional, já marcada para o dia 14 de junho: será a grande greve nacional contra o abuso do desgoverno que testa a paciência de professores e de todos os trabalhadores.

 

ASSISTA AGORA, NA TV FEPESP:

 

Você estava lá: os sindicatos integrantes da Fepesp engrossaram as manifestações de 15 de maio em todo o Estado, galeria de fotos.

 

 

Fotos de todo o estado de São Paulo:

Ordem: Sinpro Jundiaí, Sinpro Santos, Sinpro Vales, Sinpro Taubaté, SinprOsasco, Sinpro Campinas, Sinpro Guarulhos, Sinpro Sorocaba, Sinpro Bauru.

 

Fotos da manifestação no MASP,
em São Paulo, Capital:

 

Veja o que a mídia está falando sobre a Greve:

 

 

 

 

 

15 de maio: começamos logo cedo (movimentação de Sinprovales, Campinas, ABC, Guarulhos)

 

 

 

 

Nos jornais: Greve da Educação marca o fim da 'lua de mel' de Bolsonaro

Do jornal Valor Econômico destas segunda, 13/05:  'Um dia de paralisação e protestos do setor de educação, marcado para esta quarta-feira (15), deverá ser o primeiro grande teste do governo Jair Bolsonaro nas ruas. Analistas avaliam que a greve marca o fim do período de “lua de mel” do novo governo após as eleições e poderá abrir as portas para mobilizações de outras categorias, em meio à fraqueza da economia e à perda de popularidade do presidente. A paralisação também deverá servir de termômetro para a greve geral contra a reforma da Previdência, convocada para 14 de junho'.

Valor Econômico; 13/05
http://encurtador.com.br/tEGI3

 

Cartas pela Educação: veja aqui um agregado de noticias e manifestações de educadores, pais e alunos em defesa da educação de qualidade.

 

Assista agora, na TV Fepesp:

 

 

Recado dos sindicatos integrantes:

 

A reforma da Previdência – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 – do Governo Bolsonaro prejudica os mais pobres, as mulheres, as professoras, os camponeses, as pessoas com deficiência e tira da seguridade os desempregados e os mais jovens. A PEC também tira da Constituição o direito à seguridade social, um crime contra os trabalhadores.

O governo diz que quer cortar privilégios, mas só corta direito de trabalhadores, que terão baixa remuneração quando aposentados, e perdoa sonegadores e devedores da Previdência. Quer acabar com a contribuição de empregadores e do próprio governo e forçar que os trabalhadores tenham uma poupança própria (capitalização), com pouco rendimento, favorecendo os banqueiros. A PEC transfere para leis complementares regras como idades de concessão, carências, formas de cálculo de valores e reajustes, violando a Constituição.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee, as centrais sindicais e entidades filiadas denunciam que a proposta vai acabar com a proteção social e jogar a velhice na miséria, retirando direitos duramente conquistados pela sociedade. No dia 15 de maio, faremos Greve Nacional na Educação e manifestações em defesa da aposentadoria.

 

 

Ataque às trabalhadoras e trabalhadores em educação

A proposta corta direitos de professoras e professores da educação básica e de vários assalariados, entre os quais os técnicos administrativos que atuam nas escolas privadas, bem como dos que se socorrem da assistência social — e não há privilegiados nestes segmentos. É especialmente cruel com as professoras e as trabalhadoras urbanas e rurais. Para as professoras que comprovarem tempo de trabalho exclusivamente na educação infantil e no ensino fundamental e médio, haverá idade mínima de 60 anos para a aposentadoria.

A reforma amplia as idades mínimas e tempo de contribuição. O tempo mínimo de contribuição será de 40 anos para o homem e de 35 para a mulher. Se esses trabalhadores contarem com menor tempo de contribuição, deverão ter mais de 60 anos para aposentar.

Exige idades de 61 anos para o homem e 51 para a mulher que contar apenas com os tempos de contribuição mínimos exigidos (30 ou 25, respectivamente). Quem, no setor privado de ensino, atinge tantos anos de trabalho exclusivo no setor?

Todos nós, professoras, professores, técnicas e técnicos administrativos devemos enviar aos deputados federais e senadores, por mensagens de texto ou de vídeo, pelas redes sociais, por telefonemas ou visitas aos seus gabinetes em Brasília ou escritórios nas cidades ou capitais de estados e Distrito Federal, nosso repúdio a esse prejuízo à imensa maioria das brasileiras e brasileiros. Vamos aos debates no Congresso, nas assembleias legislativas, nas câmaras municipais e entidades sindicais e populares.

 

VAMOS GARANTIR NOSSA APOSENTADORIA!

VAMOS DERROTAR ESSA PROPOSTA, QUE SÓ FAVORECE OS BANQUEIROS!

DIA 15, GREVE NACIONAL E MANIFESTAÇÕES DOS TRABALHADORES NA EDUCAÇÃO!

 

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