O Sinpro SP tem lutando por justiça contra o Grupo chileno Vitamina, composto por Escolas de Ensino Infantil. O grupo aplica golpes contra pais de alunos, professores, funcionários e fornecedores de escolas compradas entre 2020 e 2021.
O Sindicato está unido as vítimas, em conjunto com o deputado estadual Carlos Giannazi, a deputada federal Luciene Cavalcanti e o vereador Celso Giannazi, ambos do Psol - que formam o Coletivo Educação em Primeiro Lugar -, desde agosto, quando surgiram as primeiras denúncias. O grupo tem se ausentado de audiências públicas e negado conversa com as vítimas.
A entidade conta com ajuda dos parlamentares para pressionar o Ministério Público Federal. Silvia Bárbara, diretora do Sinpro SP, diz: “No âmbito do Estado, solicitamos reunião com o Ministério Público Estadual, que está para ser agendada. Estamos fazendo de tudo para que os proprietários não saiam do País deixando dívidas aos professores, funcionários, fornecedores e antigos donos das escolas, que também não foram pagos. Nos juntamos para pedir os mesmo objetivos, buscando por justiça”. O Vitamina tem tentado uma retirada silenciosa do Brasil, composta por dívidas, críticas e problemas judiciais.
Audiência - Na última audiência, no dia 13, novas denúncias surgiram a partir de ex-funcionários. Foram relatados descontos de plano de saúde sem consulta, com valores descobertos em holerites que não eram repassados ao plano de saúde. O grupo tem tentado burlar o bloqueio de bens, solicitando que pais de alunos paguem as mensalidades em contas de outros estabelecimentos.
Golpe – Advogados estimam que o grupo tenha aplicado cerca de R$ 100 milhões em golpes. De acordo com Joel Batista, advogado que representa as vítimas, o Vitamina responde a cerca de 300 processos.
Mais – Site do Sinpro SP