É oficial: a Fepesp protocolou nesta segunda-feira, 22/06, solicitação oficial junto à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, pela participação no grupo de trabalho que irá estabelecer os protocolos para a volta às aulas após o período de suspensão decretado em função das medidas emergenciais e controle da pandemia do coronavírus.
A Fepesp defende que os profissionais da Educação devem participação de toda e qualquer preparação para o retorno às aulas, bem como do estabelecimento de data em que a suspensão de aulas presenciais será encerrada. Além deste pedido oficial, a Fepesp também articulou manifesto e movimento junto com a Apeoesp, que representa o pessoal da rede pública, com a mesma intenção. Não haverá retorno às aulas sem redução drástica da pandemia e sem garantia de segurança sanitária para a comunidade escolar, diz o manifesto.
As aulas foram suspensas em 23 de março no Estado de São Paulo, após um período de preparação iniciado uma semana antes, em 16 de março. Desde então, estabelecimentos de ensino público e privados, em todos os níveis, deixaram de oferecer aulas presenciais para evitar que a aglomeração de estudantes e profissionais de educação permitisse a transmissão do vírus em ambiente escolar. Na mesma época, comercio, restaurantes, academias, cinemas e outras atividades que reúnem grupos de pessoas tiveram suas atividades interrompidas, com a implantação de quarentena no Estado.
Com o relaxamento da quarentena e a permissão para a abertura do comercio em diversas regiões do Estado, mesma de forma restrita, passou-se a discutir possível data e condições para a volta às aulas.
Quando e como se dará esse retorno é assunto que deve ser discutido com os que estão na linha de frente na educação: professores, auxiliares, técnicos, das escolas primárias às universidades.
Dois meses de suspensão de aulas: o trabalho brutal de professores em uma quarentena sem folga