Neste início de 2020, a movimentação de grandes grupo que atuam na educação privada no Brasil está ocupando espaço no noticiário - não por sua excelência acadêmica ou melhoria na qualidade do ensino, mas por rodadas de aquisições e investimentos na casa dos bilhões.
Confira o noticiário:
Grupo SEB compra 70% da rede canadense de escolas bilíngues Maple Bear
Folha de S. Paulo; 13/02 - http://bit.ly/38qlQ7J
O brasileiro Grupo SEB, de educação, anunciou nesta quarta-feira (12) a aquisição de 70% da operação global da franquia de escolas bilíngues Maple Bear, de origem canadense. O valor do negócio não foi divulgado.
A administração da Maple Bear global permanecerá a cargo do fundador da marca, Rodney Briggs, que passará a ser acionista minoritário. A rede conta hoje com 458 escolas e mais de 40 mil alunos em 20 países. O SEB já é o responsável pela marca na América Latina. O movimento de aproximação entre as empresas ocorreu há três anos, quando o grupo brasileiro assumiu a operação brasileira, a principal da marca canadense. |
Ex-Kroton, Cogna leva R$ 2,5 bilhões em oferta de ações
Seu Dinheiro; 13/02 - http://bit.ly/3bzKgOh
A Cogna Educação, novo nome da ex-Kroton, definiu o preço por ação a R$ 11 em sua mais recente oferta de ações (follow on) e levantou R$ 2,55 bilhões. Foi a maior oferta do setor de educação no Brasil da história.
O valor da ação foi 1,3% menor que do papel fechado no pregão de ontem, de R$ 11,15. Ao todo, foram 232,3 milhões de novas ações, com lote adicional. Coordenaram a oferta o Itaú BBA, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bradesco BBI, Credit Suisse, JPMorgan e Santander.
Segundo a Cogna, os recursos levantados na oferta serão usados para aquisições de sociedades que atuam no ensino superior e otimização da estrutura de capital da companhia.
Ânima vende que nem pão quente e levanta R$ 1,1 bi
BrazilJournal; 12/02 - http://bit.ly/2uHrKTv
A Ânima, controladora das faculdades São Judas Tadeu e outras, levantou R$ 1,1 bilhão vendendo 30 milhões de ações a R$ 36,25 — cerca de 20% acima de onde o papel negociava em 6 de janeiro, antes da Agência Estado noticiar pela primeira vez a existência da oferta.
Depois de anos relegando a Ânima a um papel coadjuvante no rali das empresas de educação — a Ânima tinha FIES de menos, não era uma máquina de aquisições e sua estratégia de preservar as marcas adquiridas reduzia as sinergias possíveis — o mercado começou a ver a empresa sob outra luz – principalmente pela maturação das unidades abertas nos últimos anos e por um novo modelo acadêmico que aumenta o número de alunos por professor.
ENSINO SUPERIOR: MOBILIZAÇÃO PARA FAZER VALER NOSSOS DIREITOS