Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 17 de outubro de 2022

17/10 - Haddad em manifestação do Dia dos Professores, Napolitano no Tutaméia, USP no topo de ranking internacional, e mais: em Santos, jovens professores formam cidadãos 'pensando no bem para a sociedade'

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DIA DOS PROFESSORES

Em ato pela Educação, Haddad chama confisco de aposentadorias de professores de violência– Na tarde do último sábado (15), ocorreu a “Caminhada da Educação”, um ato pelo Dia do Professor na Avenida Paulista, que contou com uma passeata e se encerrou na Praça da República, no centro da capital, em frente a sede da secretaria estadual da Educação. Candidato defendeu ainda uma “reforma pedagógica” para garantir profissionalização de estudantes do Ensino Médio e a Educação em Tempo Integral Hora do Povo, 16/10  https://bit.ly/3D3s2V1

 

Pesquisa mostra que 60% dos professores brasileiros não pensam em mudar de profissão, mesmo com desafios da pandemia – Neste sábado (15), que marcou o Dia do Professor, uma pesquisa mostrou que, mesmo com todas as dificuldades, os profissionais brasileiros ainda demonstram esperança no ato de lecionar,60% deles não pensam em mudar de profissão.

A pesquisa traz também um olhar de esperança e fé na profissão: 46% se sentem motivados pelo impacto que geram no mundo. Do total, 88% dos entrevistados são mulheres, e 74% são professores há pelo menos 10 anos. G1, 15/10  http://glo.bo/3S1vpA8

 

Brasil celebra Dia dos Professores com desafios – Neste sábado (15), o Brasil celebra, com inúmeras dificuldades, o Dia dos Professores. Considerada em muitos países a mais nobre profissão existente, a atividade é desvalorizada por aqui, tanto no que se refere às questões salariais como sociais – a convivência diária com os alunos, por exemplo. Para falar sobre o ato de ensinar e seus desafios, Mário Augusto* conversa com o presidente da Federação dos Professores do Estado de S. Paulo – FEPESP e professor da Fundação Getúlio Vargas - FGV, Celso Napolitano. Ouça a entrevista aqui, ou clique na imagem acima Rádio Cultura,  14/10  https://bit.ly/3MDrR5V

 

Ensino para jovens e adultos cai 40% em quatro anos no Brasil – Relatório do Movimento pela Base sugere que a educação para jovens e adultos está em crise. O investimento neste segmento de ensino, que já vinha em queda desde 2012, caiu ainda mais sob Jair Bolsonaro. Desde 2018, os recursos caíram 40%. Com isso e a falta de atualização do material didático, o número de alunos também recuou de 3,5 milhões, em 2018, para 2,9 milhões em 2022. O Movimento pela Base é uma rede apartidária que monitora a implantação da base nacional comum curricular. Estadão,  16/10  https://bit.ly/3gdcNA1

 

Bancada da educação sofre baque em eleições e busca salvar pautas até janeiro – Ao todo, nove integrantes da coordenação da Frente Parlamentar Mista da Educação não conseguiram se eleger e outros dois optaram por concorrer a cargos fora do Congresso – Paula Belmonte (Cidadania-DF) e Pedro Cunha Lima (PSDB-PB). Dois senadores, Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Izalci Lucas (PSDB-DF), foram derrotados nas disputas aos respectivos governos estaduais, mas ainda têm mais quatro anos de mandato pela frente. CNN,  16/10  https://bit.ly/3eD8zRQ

 

Brasil tem queda de formação de professores de biologia, química, geografia, letras e história – Em quatro anos, o Brasil registrou queda de professores formados para dar aulas das principais disciplinas escolares. Das onze áreas de formação específica para lecionar na educação básica, oito tiveram redução de concluintes.

As licenciaturas de biologia, química, geografia, ciências sociais, educação física, filosofia, letras e história tiveram menos formados em 2020 do que em 2016, segundo os últimos dados disponíveis do Censo do Ensino Superior. Folha de S. Paulo, 15/10  https://bit.ly/3TqTJMT

 

Desinteresse de jovens pelo magistério ameaça educação em futuro próximo - Entre os principais fatores que contribuem para o risco de apagão de professores no Brasil estão o envelhecimento do corpo docente, o desinteresse dos jovens em seguir a carreira de professor, por conta do processo de precarização da profissão, como a baixa remuneração e a falta de reconhecimento, as condições de trabalho precárias, como infraestrutura ruim das escolas, falta de equipamentos e materiais de apoio, e a violência na sala de aula, além de problemas de saúde, agravados pela pandemia de covid-19. Correio Braziliense,  14/10  https://bit.ly/3MzRy7C

 

Céticos com o futuro, 76% dos jovens dizem querer deixar o Brasil, indica Datafolha - Pesquisa Datafolha entre jovens brasileiros revela uma perturbadora discrepância, capaz de gerar frustração no futuro, entre expectativas pessoais muito positivas e elevado pessimismo em relação ao Brasil. Embora 67% dos jovens entre 15 e 29 anos esperem que sua situação pessoal esteja muito melhor daqui a dez anos (e 65% achem o mesmo sobre sua situação financeira), só 25% acreditam que o Brasil terá desempenho semelhante no período.

Nesse contexto, 76% dos jovens dizem ter muita ou alguma vontade de deixar definitivamente o Brasil. Quanto mais Quanto mais jovem, maior é o desejo.

Preocupa também o fato de, espontaneamente na pesquisa, os jovens atribuírem o dobro de importância à estabilidade financeira/ficarem ricos (20% deles) e comprarem um imóvel (16%) em relação a ter boa formação e terminar os estudos (8%). Valor Econômico,  15/10  http://glo.bo/3MGnfMr

 

ELEIÇÕES 2022

Nesta terça, 18/10, ao meio dia: o manifesto dos educadores no YouTube – O programa TUTAMÉIA entrevista Celso Napolitano, presidente da Fepesp – Federação dos Professores do Estado de São Paulo, diretor do Sinpro SP e um dos subscritores do MANIFESTO DE APOIO À VOLTA DO BRASIL AOS BRASILEIROS: PELO VOTO EM LULA 13 E HADDAD 13, lançado por educadores de São Paulo. Conheça a íntegra do texto clicando aqui.

Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA,  https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. YouTube, 17/10  https://www.youtube.com/watch?v=iIAASnqzKig

 

Manifesto de apoio à volta do Brasil aos brasileiros: pelo voto nos que defendem nossos interesses  Assine e divulgue amplamente – é agora ou nunca! Todos podem assinar, mande seu nome no quadro de comentários. Fepesp,  14/10   https://bit.ly/3s7pLSl

 

Bolsonaro promove retrocesso de 40 anos na educação infantil  Na contramão da evolução, porém, o governo Bolsonaro (PL) está em processo de ignorar educadores e cientistas e promover um retrocesso que não prejudica só a educação infantil. Mas também pode atrapalhar os esforços de inclusão e de criação de um ambiente escolar capaz de se adaptar às necessidades dos estudantes e não o contrário. Plural.  16/10  https://bit.ly/3eFq1oL

 

ENSINO SUPERIOR

Ensino Superior: julgamento do dissídio no dia 26 - O julgamento do dissídio coletivo de greve do Ensino Superior foi marcado para o dia 26 de outubro. A data foi divulgada nesta quinta feira (13)  pelo Tribunal Regional do Trabalho-2ª Região. A sessão será realizada às 15 horas, pelo formato telepresencial (ou seja, sessão remota, via Zoom).

Na sessão de julgamento será apresentado o parecer do relator, desembargador Francisco Ferreira Jorge Neto, que deve pronunciar-se a respeito de cada uma das reivindicações apresentadas pela Fepesp e sindicatos que integram a entidade. Dez juízes fazem parte da Sessão de Dissídios Coletivos do TRT. Fepesp,  13/10  https://bit.ly/3rTQJgb

 

USP é classificada como melhor universidade latino-americana no ranking da Times Higher Education - Entidade foi classificada pelo terceiro ano consecutivo no grupo de 201-250 melhores do mundo e se igualou a instituições famosas no mundo, como Universidade de Waterloo (Canadá), Universidade de Surrey (Reino Unido), Universidade da Coreia (Coreia) e Universidade de Tel Aviv (Israel).. G1 15/10  http://glo.bo/3CBdNFH

 

 


Jovens professores formam cidadãos em Santos: 'pensando no bem para a sociedade'
A Tribuna, 15/10
https://bit.ly/3CBen6l

Com pouca idade, eles abraçaram a profissão pelo prazer em ensinar crianças e adolescentes

Neste ano, o Dia do Professor é uma data mais especial do que nunca para Larissa Hashimoto. Com 20 anos, é o primeiro 15 de outubro que ela passa atuando como professora. O desafio exigiu um rápido amadurecimento, necessário para que ela pudesse ensinar seus alunos. “Escolhi essa profissão pensando no bem que posso fazer para a sociedade”, comenta.

A jovem professora começou a dar aulas em fevereiro deste ano na rede privada de ensino de Santos. Ela trabalha com crianças de 3 e 4 anos. Ela conta que essa tarefa pode ser cansativa, às vezes, mas que o carinho das crianças é genuíno.

Enquanto docente, Larissa passou a ver a profissão de outro modo. Quando era aluna, julgava os professores e reclamava deles. Hoje, conhecendo teoria e prática, isso mudou. Ela acredita estar cumprindo seu papel para melhorar a sociedade, transmitindo valores como vida em comunidade e respeito à família, aos amigos e aos animais.

Para Isabela Garcia, professora de 26 anos, também da rede privada de Santos, a relação dos professores jovens com os mais experientes é importante. Suas colegas de trabalho sempre lhe oferecem apoio.

Isabela diz ter caído “de paraquedas” na Pedagogia. Tentou áreas como a Arquitetura. Por ter parentes professores e gostar de crianças, motivou-se a seguir a profissão, que exerce com alunos de 4 e 5 anos.

Para ela, a maior dificuldade é lidar com a frustração das crianças e reportá-la aos pais.

“Crianças são como os adultos, acordam cada dia com um humor diferente. Só não entendem como reagir da melhor forma. Cabe a nós ter a experiência e a paciência para mediar da melhor forma possível”, considera.

O professor Ednaldo Ferreira, de 25 anos, da rede pública de Guarujá, leciona Biologia para alunos de 11 a 14 anos. Por ser jovem, os alunos se sentem mais à vontade para se aproximar.

Ednaldo se inspirou em seu professor de Biologia do Ensino Médio, por estimular respeito sem ser autoritário. “É preciso lembrar que a sociedade só pode se desenvolver com o auxílio de professores que realmente estejam engajados em mudar e se adequar às novas realidades.”

Reportagem feita como parte do projeto Laboratório de Notícias A Tribuna - UniSantos sob supervisão do professor Eduardo Cavalcanti e do diretor de Conteúdo do Grupo Tribuna, Alexandre Lopes.

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