Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por agencia sindical em 4 de dezembro de 2023

Sinpro SP lança Cartilha de combate à violência contra a mulher

O Sindicato dos Professores de São Paulo lançou Cartilha de enfrentamento à violência contra a mulher. As companheiras compõem cerca de 79% dos docentes na educação básica.

O Brasil possui índices alarmantes de violência contra a mulher ou mesmo de feminicídio. O boletim “Elas Vivem: dados que não se calam”, da Rede de Observatórios da Segurança, edição março, mostrou que no Estado de SP 898 casos de violência foram registrados em 2022.

O boletim “Violência contra a Mulher - Conhecer para combater” especifica as violências praticadas: física, psicológica, moral, sexual, política, entre outras. Essas definições são de vital importância pra identificar e resgatar mulheres em situações vulneráveis. O primeiro passo no combate à violência é reconhecer que ela existe.

Embora preferencialmente dirigida às professoras, a Cartilha visa compartilhar informações com a população, a fim de combater a violência vigente na sociedade e reduzir os números alarmantes no Estado e País.

Rita Fraga, diretora do SinproSP e responsável pelo projeto, afirma: “A violência contra as mulheres atinge toda e qualquer mulher, independentemente de classe social, raça, etnia e pode ocorrer em casa, na escola, na rua. Para combater toda e qualquer agressão dessa natureza, é de extrema importância que haja o engajamento social, também para ajudar a enfrentar os silenciamentos, construir uma rede de afetos. Essa cartilha visa, portanto, atender a todas as mulheres em situação de vulnerabilidade e pode ser compartilhada com toda a sociedade. É mais uma contribuição e produção do SinproSP, em parceria com a LBS”.

Sandra Caballero, diretora do Sinpro SP e professora de História e de Sociologia, diz: "A Cartilha define o que é violência especifica contra mulher em suas diferentes modalidades. Muitas vezes as mulheres não denunciam e se submetem a situações violentas por não conseguirem identifica-las. Além disso, abre debates sobre uma série de questões. Indicamos onde procurar ajuda e há uma série de opções para situações diversas. O que propomos é fazer um chamado para que todos enfrentemos essa situação".

Para acessar a Cartilha clique aqui. Leia ou baixe.

Para acessar o boletim “Elas Vivem: dados que não se calam” clique aqui.

MAIS – Site do SinproSP ou do Observatório da Segurança.

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