O Ministério da Educação continua incerto devido a sua crise, repleta de polêmicas, demissões e morte política de seu ministro, enquanto o mercado da educação superior privada se debate em uma guerra de preços. A liquidação é mais agressiva no ensino a distância.
Na gigante Laureate, dona de marcas como FMU e Anhembi Morumbi, há cursos a partir de R$ 159 com matrícula grátis ou 40% de bolsa. Na Estácio, é possível pagar R$ 49 nos três primeiros meses. A Cruzeiro do Sul também tem o primeiro mês pela pechincha de R$ 49.
Estas grandes corporações se utilizam de um marketing voraz baseado na oferta de preços baixos, de maneira que seu projeto pedagógico ou a oportunidade de entrada de alunos para a pesquisa e academia, por exemplo, ficam em segundo plano em suas propagandas virais, no processo de sedução do aluno.
A expectativa era que o mercado engrenasse e a captação de alunos voltasse a crescer em 2019, segundo o consultor Carlos Monteiro. “Como isso não se concretizou, as instituições têm praticado descontos a granel.”