As professoras, professores e pessoal administrativo na rede privada de ensino de São Paulo tem muito o que defender: as nossas convenções e acordos coletivos de trabalho garantem direitos que não estão na CLT, não são determinações do MEC e nem são bondade da escola. São cláusulas conquistadas em muitos anos de mobilização, negociação dura e apoio de cada um em torno do seu sindicato.
Recesso escolar, férias coletivas, bolsas de estudo para seus dependentes, assistência médica, piso salarial do auxiliar, hora-atividade, pagamento de janelas entre aulas - isso tudo é conquista nossa, resultado da nossa união.
Não é por outra razão que o governo ataca os sindicatos (leia a Nota Pública da Fepesp abaixo).
E você não precisa tentar defender ou resolver tudo sozinho. Veja aqui como se unir aos colegas e se sindicalizar.
Você pode se sindicalizar procurando diretamente o sindicato da sua região. Faça uma visita à sede, visite o site ou mande uma nota por email para receber a sua ficha de sindicalização.
Na sua ficha, você vai indicar seu nome, endereço, CPF, email e telefone, escola em que leciona.
O valor da sua mensalidade varia de acordo com o sindicato. Mas é pouco para você e vale muito para a categoria.
A sua sindicalização é feita diretamente com o seu sindicato local: a Fepesp é integrada por essa rede de sindicatos e não realiza a sindicalização diretamente. Mas podemos ajudá-lo a qualquer hora com qualquer dúvida que você tenha!
O Sindicato deve enviar por email a confirmação da sua sindicalização.
Para sanar qualquer dúvida, é só ligar e falar com o atendimento.
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Quer saber mais? Veja este programa especial da TV Fepesp (clique aqui ou na imagem ao lado), que mostra para que serve o sindicato.
Todos sabem que a reforma da Previdência visa retirar direitos e acabar com a sua aposentadoria. Temer tentou mas não conseguiu aprova-la. Nós resistimos. E o que o governo Bolsonaro, na sua tentativa, faz para quebrar as resistências? Ataca quem resiste.
O sindicato resiste e, por isso mesmo, o governo agora quer destruir os sindicatos.
Na véspera do carnaval, o governo enviou ao Congresso uma Medida Provisória para tentar impossibilitar a contribuição do trabalhador ao seu sindicato. É a MP873. Através dela, tentam impedir que as assembleias, soberanas, decidam como se fará a contribuição sindical. Querem fazer tudo através do envio de boletos individuais a cada trabalhador. É algo que a prática já mostrou que não funciona.
Você se lembra bem: foi a frente de sindicatos e federações que enterrou a primeira tentativa de reforma da Previdência. Também foram os sindicatos que forçaram o Congresso, no início deste ano, a abandonar o projeto de escola com mordaça.
Foram os sindicatos que na Campanha Salarial de 2018 impediram a reforma trabalhista nas escolas. É o sindicato que o defende na hora que o patrão te enrola.
Pois agora estão empurrando de novo uma reforma da Previdência ainda pior. E o governo trapalhão, que mal começou e já está com a moral gasta, que não convence mais nem quem o apoiou na eleição, prefere atacar as organizações sindicais a governar em benefício de quem trabalha. Por isso essa MP873, que tenta estrangular o seu sindicato. Querem te assustar repetindo que a Previdência está quebrada, mas não cobram das grandes empresas devedoras. Inventam que o sindicato usa mal seu dinheiro mas não investigam as malas de dinheiro ou os laranjais que apareceram desde a eleição.
Eles sabem que não vão conseguir romper nossa união e, por isso, querem acabar com a nossa estrutura.
Já acabaram com o ministério do Trabalho. Fazem de tudo para acabar com a CLT. Mas com o sindicato só vão conseguir acabar se a gente deixar.
Se eles querem nos quebrar, nós damos o troco: ninguém larga a mão de ninguém, todos juntos fortalecemos nossa união. Seguimos preenchendo a ficha para ficar sócio do sindicato e defender nossos direitos e interesses.
Nota pública da Fepesp e todos os sindicatos integrantes: