Os reitores das universidades federais tem dúvidas em relação ao projeto 'Future-se', do Ministério da Educação (MEC), que atrela universidades federais verbas privadas , já que a primeira apresentação do programa foi pobre em detalhes. Vários já falam em realizar plebiscitos em suas instituições, diante da falta de clareza da minuta e o prazo curto para o envio de sugestões à consulta pública.
Ao invés de dar explicações sobre o plano do MEC, o ministro que não entende de educação, Abraham Weintraub, resolveu tirar férias no Pará. Mas não teve sossego: foi recebido por jovens que protestaram contra o contingenciamento das verbas para as universidades federais. Ofereceram-no também 'kaftas', referência irônica de quando o ministro confundiu o prato árabe com um dos maiores escritores da história, Frans Kafka.
Saiba mais em Notícias do Dia da Fepesp, aqui: http://bit.ly/2Z5pHmh
Reitores esperam detalhes sobre plano do MEC e estudam plebiscito
Valor Econômico; 23/07
http://bit.ly/2Y3WOdO
A maioria dos reitores tem mais dúvidas do que certezas em relação ao projeto Future-se, do Ministério da Educação (MEC), que amplia a verba privada das universidades federais. Questionadas, as instituições evitam manifestar a intenção de aderir ou não ao programa, diante da falta de clareza da minuta - e já articulam formas de debatê-la em seus espaços internos, visto o prazo curto para o envio de sugestões à consulta pública.
Weintraub discute com manifestantes no Pará
Folha de S. Paulo; 22/07
http://bit.ly/2K1ivkA
O ministro Abraham Weintraub (Educação) se envolveu em uma discussão com ativistas em Alter do Chão (PA), onde passa alguns dias com a família. O ministro foi abordado por ativistas do Engajamundo, uma rede de jovens organizados pelo Brasil. O grupo entregou a ele uma kafta, referência irônica ao episódio no qual ele errou a pronúncia do sobrenome do celebrado escritor Franz Kafka, chamando-o pelo nome da iguaria árabe.
Plágio: ‘Future-se’ é nome com registro no INPI
de uma empresa de ‘coaching profissional’
Come Ananás; 22/07
http://bit.ly/2Kb28Cn
“Gente, a gente não tá copiando”, disse o ministro brasileiro da Educação, Abraham Weintraub, no finzinho da apresentação do programa Future-se, do MEC, no último 17 de julho, em Brasília. O Governo Federal, porém, batizou seu programa que “pretende libertar, criar sentimento de empreendedorismo” com um nome já registrado por terceiro no Instituto Nacional de Marcas e Patentes (INPI), e registrado precisamente na especificação “consultoria empresarial em negócios”, que é no que o governo Bolsonaro pretende transformar a Universidade pública brasileira.
Vire-se? Privatize-se? O que o MEC quer com o programa 'Future-se'?