"Inserir a educação no livre mercado concorrencial implica em privatizar as escolas", disse o professor Freitas nesta terça, 24/09. "A maneira mais acabada de privatizar a educação é a privatização por vouchers, onde os pais escolhem as escolas para seus filhos e as pagam com recursos públicos repassados a eles através de voucher".
Trecho:
No liberalismo centrista o Estado era o indutor de inclusão, por direito do cidadão. No liberalismo radical o Mercado é o indutor de inclusão, por mérito (e custo) do indivíduo. A participação é dada a partir da posição do indivíduo no mercado.
Direitos sociais são reconvertidos em serviços a serem adquiridos no Mercado.
Quem está no Mercado acumula méritos e acessa direitos, quem está fora do Mercado não têm direitos. E a culpa é só deles, pois fizeram escolhas erradas em um ambiente concorrencial.
A educação deve ensinar o jovem a escolher corretamente, guiado pela concorrência, e a responsabilizar-se pelas suas próprias escolhas. Ele é lançado no Mercado como “empresário de si mesmo”.
Diálogos Fepesp, com Luiz Carlos de Freitas:
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