Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 11 de dezembro de 2019

Diploma será digital ao fim de 2021

As instituições de ensino superior do país terão até o fim de 2021 para se adequar ao processo de emissão de diplomas digitais, tanto em instituições públicas como universidades e faculdades privadas. Com código alfanumérico e QR code, os diplomas poderão ser acessados por celular – bem como todos documentos de apoio, como históricos escolares.

Isso, se tudo der certo: como diz o jornal Folha de S Paulo nesta quarta, 11/12, “não há previsão de investimentos do MEC para a adequação de infraestrutura tecnológica, que deve ser atendida tanto por instituições públicas quanto privadas”.

O diploma digital deve funcionar penas para certificados de Graduação. Na Pós-graduação continuarão a ser impressos.

Esse sistema vem sendo montado há tempos, desde 2018. A adequação seria contada a partir de março passado, mas atrasou e agora ganhou novo prazo, que se encerra em dezembro de 2021.

Os documentos físicos poderão continuar a ser fornecidos, mas com custo e prazos maiores. O diploma digital – de novo, se tudo der certo no MEC – poderá sair em quinze dias. O impresso em papel costuma levar 90 dias para ser emitido – quando tudo dá certo.

 

Mais, do jornal - "Está previsto um processo de certificação digital, com segurança de dados assegurada pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação). A validade e segurança devem ser padronizadas pelo ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), com assinatura digital.

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) desenvolveu neste ano um projeto-piloto para testar os processos de adequação. Neste trabalho, concluiu-se que o custo de emissão no novo formato fica em R$ 85,12, ao passo que no sistema físico custa R$ 390,26.

Além disso, um diploma físico leva cerca de 90 dias para ser emitido. Esse prazo pode cair para 15 dias.
A redução de custo e tempo se deve, sobretudo, a uma menor necessidade de trabalho de pessoal.

A legislação sobre emissão de diplomas não será alterada. Dessa forma, faculdades continuam a emitir diplomas, mas precisam que uma universidade os registre".

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