A juíza Simone Casoretti atendeu recurso dos sindicatos e decidiu nesta terça-feira, 11/05, que a sentença que proíbe aulas presenciais, enquanto não houver controle da pandemia, vale para filiados ou não da associação e demais entidades autoras da ação.
Portanto, a sentença judicial não apenas continua em pleno vigor, como se tornou abrangente da totalidade dos profissionais da educação em todo o Estado de São Paulo.
O patronal tenta confundir e se eximir da responsabilidade quando diz (sem mostrar vergonha!) 'que não foram citados na ação'. Ora, a sentença é declaratória, envolve todas as escolas no mesmo pacote. O governo do Estado também dá uma de irresponsável, dizendo que 'a liminar foi cassada'. Que bobagem: a liminar, que é uma decisão provisória, foi a favor dos educadores e foi cassada pelo desembargador amigo do governador - mas, daí, o processo continuou correndo e, na sentença final, a juíza da 9ª Vara da Fazenda do Tribunal de Justiça de SP determinou: estão proibidas as atividades presenciais nas escolas enquanto o Estado estiver nas fases vermelha e laranja - as mais perigosas - da pandemia.
E atenção: está em vigor, ainda, a liminar de março de 2020 que protege professores com comorbidades ou que residam com pessoas em situação de risco (idosos, grávidas, puerpéreas e outras pessoas com comorbidades).
Professores convocados para exercer atividades presenciais durante esta fase da pandemia devem saber do seu direito - em caso de dúvida imprime e envie à escola as notificações apresentadas abaixo.
Justiça decide que professores não podem ser convocados para aulas presenciais
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