A iniciativa pede a revogação da Deliberação 03/2023, que precariza o ensino, ameaça o projeto de universidade e discrimina os e as docentes nas novas contratações, rebaixando seus salários em relação a contratos já existentes.
A luta dos profissionais da PUC tem o apoio da Federação e do SinproSP. As duas entidades reiteram as deliberações de docentes, funcionárias, funcionários e estudantes, aprovadas em assembleias que discutiram a precarização do ensino e do trabalho na IES.
A Fepesp cobra que a Fundasp, responsável pela Instituição, revogue imediatamente a deliberação. Observa-se que, o documento foi aprovado - estranhamente (ou não) - após o Conselho Universitário instituir política de cotas afirmativas, que estabelece a contratação para o corpo docente de 37% de pessoas negras.
Sorocaba - A mesma norma da mantenedora atinge os profissionais de Sorocaba, onde a PUC também mantém um campus.
Caso não seja derrubada a Deliberação 03/2023, ela poderá afastar novos/as docentes recém contratados/as da participação em comissões ou grupos de trabalho e, em consequência, de decisões, comprometendo a cidadania acadêmica e o modelo democrático e inclusivo que se pretende para a PUC-SP.
Repúdio - A Fepesp também repudia a atitude da Fundasp, que pretende criminalizar a AproPUC e a AfaPUC pela divulgação de suas legítimas posições no jornal PUCviva (edição 1.199).
Divulgue - Abaixo-assinado disponível aqui: https://chng.it/7rxHHpwX
Leia também:
PUC-SP: Mobilização da universidade reverte confisco salarial de 10% retirados dos professores