Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 28 de fevereiro de 2023

28/02 - Entenda o debate sobre a revogação do ‘novo’ ensino médio, as assembleias do Sesi/Senai em todo o Estado, oito em cada dez gestores são mulheres na Educação Básica, e mais: ‘analfabetismo físico infantil’ é resultado de sedentarismo de jovens

Campanha Salarial 2023 – hoje, 28/02,em todo o Estado, professoras, professores e técnicos de ensino do Sesi e do Senai de SP estão dispensados de suas aulas e terão o dia inteiro abonado para participar de assembleia que discute a contra proposta da instituição às nossas reivindicações! Participe!

 

Revogar a reforma significa voltar ao ‘velho’ ensino médio? - A simples menção à palavra “revogação”, entretanto, vem causando espécie naqueles que defendem a reforma tal como ela está ou que acreditam que, não sendo possível trocar o pneu com o veículo em movimento, se possa corrigir uma ou outra distorção. Outros apelam ao pensamento positivo. Se, no segundo ano de implementação da reforma, as coisas estão um descalabro nas escolas públicas de ensino médio pelo País, é preciso ter resiliência, pois o “Novo” Ensino Médio realizará todos os seus desígnios em algum momento.  Carta Capital  27/02  https://bit.ly/3xZtrJ6

 

Revogação do Novo Ensino Médio, uma luta urgente - Um ano após a instauração do Novo Ensino Médio, no entanto, se acumulam problemas: algumas das novas matérias optativas, os chamados “itinerários formativos”, por vezes não estão disponíveis aos alunos, e os professores muitas vezes não contam com formação ou estrutura para lecioná-las. Em muitas escolas, especialmente entre os alunos mais pobres, a evasão aumentou em decorrência do aumento da carga horária ou pela implementação do ensino integral. E os interesses privados invadiram a educação pública de uma forma inédita.  Revista Opera  28/02  https://bit.ly/3KMHA3M

 

Novo Ensino Médio: entenda o debate de revogação encaminhado ao MEC- Segundo alguns críticos a falta de formação adequada para professores, diminuição de disciplinas tradicionais e infraestrutura escolar, podem consideravelmente ampliar ainda mais a desigualdade no acesso ao ensino superior entre alunos da rede pública e os da particular. Blog da Juventude 26/02  https://bit.ly/3xXYgh7

 

CENSO ESCOLAR

Na educação básica, oito em cada dez gestores são mulheres - Com base no Censo Escolar 2022, o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam o panorama de atuação de 2,3 milhões de professores e de 163 mil gestores da educação básica do país em cargos de direção. As estatísticas permitem avaliar se as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estão sendo cumpridas. Dentre elas, a meta 19, que prevê “a gestão democrática das escolas associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar”.

O Censo Escolar mostra que a maioria expressiva que ocupa cargo de gestão tem formação superior (90%) e é composta por mulheres (80,7%). Apenas 11,4% das 162.847 pessoas em cargos de direção nas escolas da educação básica passaram por um processo seletivo qualificado antes de serem nomeadas pela gestão municipal.Gov.BR 27/02  https://bit.ly/3IWtTgn

 

ENSINO SUPERIOR

Inscrições para o Prouni começam nesta terça e vão até 3 de março; consulta de bolsas já está em andamento - Podem se inscrever estudantes que participaram de pelo menos uma das duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tendo alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame, com nota acima de zero na prova de redação. Estudantes que participaram de uma das duas últimas edições do Enem podem concorrer a bolsas em instituições privadas.

As inscrições são feitas exclusivamente por meio do portal Acesso Único do MEC (aqui) e vão de 28 de fevereiro a 3 de março. Para participar é preciso estar inscrito na plataforma Gov.br. Quem ainda não está cadastrado será redirecionado para criar a senha. Brasil de Fato 27/02  https://bit.ly/3YcnwLg

 

TECNOLOGIA

Universidade discute impactos do ChatGPT na educação, emprego e sociedade - A Universidade Federal de Goiás (UFG) realiza nesta terça-feira (28/02) um evento, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, para tratar sobre os impactos do ChatGPT no cotidiano das pessoas, com ênfase na educação e empregos.

Sob o tema, “ChatGPT, uma nova era na inteligência artificial capaz de “conversar” com as pessoas”, a conferência será transmitida pelo canal do Youtube da UFG.

Serão  discutidos os efeitos disso na educação, nos empregos e na sociedade em geral. A discussão será sobre como os avanços da Inteligência Artificial têm impactado a sociedade como um todo.  Diário de Goiás 25/02  https://bit.ly/41weUly

 

SAÚDE

Quem tomará vacina bivalente contra Covid-19 a partir de segunda (27)? Tire suas dúvidas - A primeira etapa começa nesta segunda-feira (27) e vai oferecer doses de reforço com a vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. Vacina bivalente é aquela atualizada para promover a imunização contra mais de uma cepa. No caso da que será aplicada agora, são as cepas original e ômicron BA.4/BA.5 do Sars-CoV-2.

QUEM VAI RECEBER A VACINA BIVALENTE NESTA PRIMEIRA ETAPA? Conforme documento técnico do Ministério da Saúde, o primeiro grupo a ser imunizado inclui: idosos com 70 anos ou mais; pessoas a partir de 12 anos vivendo em instituições de longa permanência e os trabalhadores dessas instituições; pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos; indígenas, ribeirinhos e quilombolas a partir de 12 anos.

A estimativa populacional desse grupo é de 18.712.339 pessoas e, considerando a perda técnica de 10%, deverão ser disponibilizadas 20.583.572 doses aos estados.

GESTANTES E IDOSOS COM MENOS DE 70 ANOS RECEBERÃO A BIVALENTE?  Sim. Na segunda fase da campanha, prevista para ter início em 6 de março, devem ser vacinados idosos de 60 a 69 anos e, em seguida, a partir de 20 de março, gestantes e puérperas. Nessas etapas, devem ser contempladas, respectivamente, 17.295.898 e 2.333.378 pessoas. Folha de S. Paulo 27/02  https://bit.ly/41uqDB9

 

Lula recebe vacina de Alckmin, resgata Zé Gotinha e lança campanha nacional de imunização – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou nesta segunda-feira (27) a vacina bivalente contra a covid-19, aplicada por seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), que é médico. Foi a quinta dose recebida pelo petista. Lula, que tem 77 anos e é do grupo prioritário, aproveitou a ocasião para lançar o Movimento Nacional pela Vacinação. A ideia é retomar uma política de imunização em massa no país. Referência mundial no assunto, o Brasil viu os índices de vacinação despencarem sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). Rede Brasil Atual  27/02  https://bit.ly/3KJmGCx

 

IMPOSTO DE RENDA

Receita divulga regras do Imposto de Renda 2023; veja quem deve declarar - Prazo de envio das declarações vai de 15 de março a 31 de maio. Neste ano, foram feitas alterações na plataforma Meu Imposto de Renda. Agora, além do próprio contribuinte, podem fazer uso da declaração pré-preenchida o procurador pessoa física ou jurídica do contribuinte, via procuração eletrônica; e a pessoa autorizada pelo contribuinte – como dependentes e grupos familiares – por meio da nova funcionalidade “Autorização de acesso”, disponível apenas na ferramenta Meu Imposto de Renda. Para assistir o resumo das principais alterações, basta clicar CNN  27/02  https://bit.ly/3Ze5UQI

 

Saiba se você tem direito à restituição do INSS – Você é professor e trabalha ou trabalhou nos últimos 5 anos com mais de 1 vínculo? Saiba que você pode ter direito a restituição de INSS. Isso acontece em razão das contribuições ocorrerem em valor acima do teto estipulado pelo INSS. O valor que exceder a contribuição não poderá ser usado para fins de aposentadoria. Importante: passados 5 anos da contribuição, você perderá o direito de reaver esses valores. Sinpro Bauru 27/02  https://bit.ly/3IZsnuU

 

 

‘Analfabetismo físico infantil’: sedentarismo de jovens já requer política pública
Valor Econômico  28/02
http://glo.bo/3Z96Rte

Uso excessivo de telas e mudanças comportamentais contribuem para ‘analfabetismo físico’, dizem especialistas

Dados do Ministério da Saúde organizados a pedido do Valor pela LifesHub, empresa especializada em inteligência para o setor da saúde, mostram que o número de crianças e adolescentes fora do peso ideal está em tendência de crescimento no Brasil. De 2012 a 2022, a porcentagem de jovens de 10 a 19 anos diagnosticados com sobrepeso, obesidade ou obesidade grave aumentou de 21% para 31%. Entre 5 e 9 anos, a proporção foi de 26,7% para 31,4% (ver quadro).

 

“Adolescentes que não se exercitam, se mantiverem a inatividade em longo prazo, se tornarão pessoas idosas fracas, pouco ágeis e com baixa capacidade e habilidade físicas. Também terão de enfrentar doenças como diabetes, hipertensão e outras que podem se tornar permanentes com a falta de exercícios e estímulos físicos”, afirma Vertematti.

Segundo a pediatra, em muitos casos, o sedentarismo vem desde a infância, o que é pior, pois a pessoa será um adulto cujo corpo não terá criado memória motora. “Quanto mais ativo a gente for na infância, melhor. Um adulto pode ficar um tempo sem fazer exercícios, mas, se voltar a praticar atividade física, voltará a ter boas habilidades porque o corpo criou essa memória. É como ler. Agora, se as crianças estão deixando de desenvolver isso, como vai ser lá na frente?”

Essa preocupação é o que começou a ser estudada internacionalmente como “analfabetismo físico infantil”, problema que pode sobrecarregar o sistema público de saúde caso não seja revertido. Uma criança sedentária, explica a pediatra, tem muito mais chance de desenvolver doenças crônicas ainda na infância ou ao longo da vida adulta. “Quadros como obesidade, diabetes, hipertensão e cardiopatias são decorrentes de uma vida sedentária, que cada vez mais está começando logo na infância”, diz.

Segundo o Atlas Mundial da Obesidade e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil estará na quinta posição no ranking de países com o maior número de crianças e adolescentes com obesidade em 2030, com apenas 2% de chance de reverter essa situação se nada for feito. Outro dado da OMS, de 2019, aponta que 78% das crianças brasileiras não fazem o mínimo de movimento recomendado, de pelo menos uma hora por dia. Os relatos dos especialistas e dos próprios jovens pacientes indicam que a pandemia piorou o quadro.

Pediatras e profissionais de educação física observam que dispositivos eletrônicos como um desafio a ser superado na hora de incentivar crianças e adolescentes à prática de exercícios físicos. “Estamos observando as habilidades motoras [dos alunos]. Obviamente que cada corpo é um corpo e nem todo mundo é igual, mas a gente vem percebendo que a quantidade de alunos mais hábeis fisicamente está diminuindo. E a tecnologia é um fator importante nessa mudança de comportamento”, comenta Wellington Vieira Pereira, professor de educação física e coordenador de esportes na FIAP School, em São Paulo. “A frequência com que os alunos caem por falta de equilíbrio ou noção espacial está absurda.

A OMS e os pediatras orientam os pais a limitarem o acesso de crianças e adolescentes a equipamentos eletrônicos. A recomendação do organismo é a de que, dos 5 aos 17 anos, não haja exposição exclusivamente a telas por mais de duas horas ao dia.

“Crianças que não estão praticando atividades físicas por ao menos 60 minutos por dia, seja brincando de forma lúdica, seja fazendo esportes, estão perdendo a oportunidade de desenvolver habilidades físicas, ficando cada vez mais lentas e entrando nesse ciclo vicioso das facilidades que a sociedade traz em relação ao tempo de telas e entretenimento eletrônico, o que prejudica a parte cognitiva e a física, sem falar nas questões relacionais”, diz Vertematti.

“Gerações anteriores brincavam nas ruas. Jogavam bola, soltavam pipa. Hoje boa parte fica confinada em apartamentos ou dentro de casa. Até mesmo aquela ida ao mercado ou à padaria para comprar algo a pedido dos pais virou coisa rara por causa da violência”, destaca Daher. “A falta de espaços com sensação de segurança onde as crianças possam se movimentar de forma regular contribui.”

O médico, que faz tratamento no HSPE de adolescentes e adultos que, segundo ele, estão chegando com doenças crônicas típicas do envelhecimento por causa da inatividade física, indica outros fatores como o consumo de alimentos industrializados e o exemplo negativo de pais e mães que tampouco praticam atividades físicas. “Pais que também são sedentários e ficam no computador o dia inteiro, quando falam para o filho sair da tela, dificilmente serão obedecidos”, diz.

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