Volta às aulas: escolas não podem exigir materiais de uso coletivo; responsáveis têm direito a saber como itens serão usados - O ano letivo de 2023 começa em fevereiro na maior parte das escolas brasileiras e, conforme a retomada das aulas se aproxima, também vem o período de compra e organização do material escolar.
A regra vale para escolas particulares ou públicas. A legislação brasileira determina que as escolas não podem cobrar, dos pais ou responsáveis, itens de uso coletivo, ou seja, aqueles que serão utilizados por todos os estudantes ou que beneficiarão toda a comunidade escolar. G1 25/01 http://glo.bo/3WNgNqh
A reunião também contou com a presença da Secretária-Executiva do Ministério, Izolda Cela; da Secretária da SESu, Denise Carvalho; da Secretária da Seres/MEC, Helena Sampaio; do Secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, Maurício Holanda; da Diretora da Secretária de Educação Básica, Cibele Oliveira; e da Consultora Jurídica do MEC, Fernanda Conti; além do Chefe de Gabinete do MEC, Vinícius Roda. Na ocasião, o Fórum apresentou dados sobre o setor particular de educação e as principais pautas e urgências. Em resposta, o Ministro confirmou seu compromisso com o setor e sinalizou que o MEC está de portas abertas para uma condução conjunta, especialmente em relação à recuperação da aprendizagem pós-pandemia. ABMES 26/01 https://bit.ly/3XHWRXk
VESTIBULARES Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados para esta sexta - A Fuvest vai antecipar a divulgação da lista de aprovados em 1ª chamada para esta sexta-feira (27), ao meio-dia (horário de Brasília). A publicação do resultado estava marcada para a próxima segunda-feira (30). De acordo com a Fuvest, a antecipação ocorrerá para que os aprovados tenham mais tempo para se preparar para realizar a matrícula na Universidade de São Paulo —que começa às 8h do dia 31 e vai até as 16h de 6 de fevereiro. O processo será virtual. A lista dos aprovados poderá ser conferida no site da Fuvest (aqui). Folha de S. Paulo 26/01 https://bit.ly/40ah9KA Unicamp 2023: comissão antecipa e divulga lista de aprovados no vestibular’ - Primeira chamada estava prevista para 6 de fevereiro, mas foi divulgada nesta quinta-feira (26). Já a segunda está programada para 13 de fevereiro. A lista de aprovados está aqui. G1 26/01 http://glo.bo/3ja4OFD
SAÚDE Pesquisa revela o que leva professores a desistirem da profissão – Para maioria dos docentes problemas psicológicos são uns dos fatores. Outros dados que a pesquisa traz são: Para chegar aos resultados, a pesquisa Conectando Saberes ouviu 6,4 mil professores das redes pública e privada, de todos os estados e do Distrito Federal. Educa+Brasil 26/01 https://bit.ly/3wxy3Fk
SINDICATOS Comunicado aos professores da Educação Metodista: fiscalização do cumprimento dos acordos - Depois de conquistarmos modificações históricas para o benefício do trabalhador na Recuperação Judicial aprovada para a Educação Metodista, seguimos agora em outra etapa do trabalho: fiscalizar se os acordos estão sendo cumpridos. 1 - Você informou os dados bancários ao e-mail juridico@metodista.br ou recuperacao.judicial@metodista.br? Basta responder sim ou não, e nos enviar esses dados também, por favor: banco, agência e conta corrente. No caso de resposta positiva, pedimos que encaminhe a cópia do e-mail que foi para a Educação Metodista ao seu sindicato. 2 - Você recebeu o valor devido? Se, além de sim ou não, quiser complementar a informação com data ou algo mais, fique à vontade. Sinpro ABC, Sinpro Campinas e outros 25/01 https://bit.ly/3XHMAdL
Atos golpistas: como funciona a psicologia da extrema direita brasileira “Não é exagero afirmar que o Brasil se tornou laboratório de realidade paralela”, propõe de saída o historiador e cientista político João Cezar de Castro Rocha, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e autor, entre outros títulos, de “Guerra cultural e retórica do ódio” (Caminhos). “É fácil verificar isso: hoje todos temos ao menos um parente ou amigo próximo que se enredou na trama bolsonarista. Foram quatro anos de uma dieta brava de desinformação, a ponto das pessoas passarem a acreditar só no que lhes era oferecido, descolando-se da realidade.” Embora circulem estimativas imprecisas sobre o número dos apoiadores mais exaltados de Jair Bolsonaro, projetadas a partir da presença de manifestantes em portas de quartéis, em bloqueios de estrada e pelo país - diz-se algo em torno de 100 mil -, Castro Rocha acredita que este segmento pode ser bem maior, considerando-se o universo de 58 milhões de votos recebidos pelo ex-presidente na campanha de 2022. “Falo daqueles com os quais não há chance de diálogo. Se divido uma mesa de restaurante com outras pessoas e uma delas diz que Bolsonaro fez bem ao país, peço uma garrafa de vinho e duas taças. Vamos conversar. Mas, se esta pessoa afirma que o coronel Brilhante Ustra, um torturador condenado, foi um herói nacional, daí pago a conta e vou embora. Farei o mesmo se a pessoa cravar que mulheres devem ganhar menos do que os homens ou que negros são seres inferiores. São situações em que conversar é perder tempo.” Esta simulação de casos tem a ver com a linha de pesquisa do professor nestes tempos bicudos. Recuperando uma teoria dos anos 1950, a “dissonância cognitiva”, desenvolvida pelo psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989), Castro Rocha procura entender os mecanismos associados ao modo como um indivíduo lida com dados da realidade. Festinger demonstrou que faz parte da condição humana uma certa dissonância entre “o que eu creio” e “o que eu faço”. Conhecido exemplo é o do médico pneumologista que fuma. Sabe que faz mal, mas não abre mão dos seus charutos. |
São múltiplos os caminhos de interpretação da realidade paralela. Maria Beatriz Vannuchi não perde de vista a “sensação de pertencimento” ao grupo, que transforma desencanto em aventura, sofrimento em gozo. Chama ainda a atenção para o quadro epidêmico de problemas de saúde mental no Brasil, algo que precisa ser cuidado com urgência. Christian Dunker segue atrás dos mecanismos que levam ao refúgio de uma “realidade encantada”, ainda que temerária. Castro Rocha continuará pesquisando a midioesfera extremista. Coutinho se volta para a capacidade de as políticas democráticas disciplinarem a violência. Rose Marie Santini finaliza um relatório sobre quatro anos de ataques à democracia no Brasil. Quanto a Rudá Ricci, continuará com a sua escuta social, quem sabe encontrando as vertentes de uma pedagogia dos ressentidos: “Não é suficiente dizer que o Brasil voltou. Na verdade, o Brasil mudou”.