Físico do INPE demitido por mostrar devastação da Amazônia volta como presidente do Conselho Nacional de Pesquisa - Ricardo Galvão (na foto, com Mercedes Bustamente, nova presidente do Capes) já foi diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e presidente da Sociedade Brasileira de Física. De 2016 a 2019, Galvão foi diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), órgão do qual foi demitido após atritos com Jair Bolsonaro. Em 2019, o ex-presidente acusou o órgão, sem provas, de mentir sobre os dados de desmatamento na Amazônia. Nexo 23/01 https://bit.ly/3HpD0Gy
Lei Nacional do Piso do magistério melhorou salários na entrada, mas achatamento das carreiras fez esses ganhos serem diluidos. O Globo 23/01 http://glo.bo/3kETGB9
Pauta de reivindicações do Sesi e Senai entregue para a direção das entidades - Agora é hora de toda a atenção das trabalhadoras e dos trabalhadores em educação no Sesi/Senai de São Paulo para os avisos do seu sindicato! O próximo passo: novas assembleias, em todo o Estado, e com sua falta abonada, de modo que a participação seja a maior possível. Sua participação é muito importante, para dar o devido apoio à comissão de negociação das professoras e dos professores nas unidades de ensino. Acompanhe as notícias e fique de olho na convocação da assembleia! SinproSP 23/01 https://bit.ly/3Yb45TJ
Ensino à distância cresce, mas não na educação básica - Tendência crescente no ensino superior, os cursos oferecidos na modalidade de ensino a distância ganharam ainda mais adeptos nos últimos anos. De 2019 para 2020, a modalidade registrou crescimento de 26,8% das matrículas, segundo o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2022, produzido pelo Instituto Semesp, entidade que representa mantenedoras do ensino superior. Metrópoles 23/01 https://bit.ly/3Wx83Vh
Ex-ministro da Educação apoia Jorge Paulo Lemann em meio à crise da Americanas - O ex-senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque enviou mensagem a amigos em grupo de WhatsApp para dar apoio a Jorge Paulo Lemann, um dos membros do trio de bilionários que são acionistas de referência da Americanas. Em meio à crise desencadeada na varejista pelo escândalo contábil de R$ 20 bilhões, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu investigar Lemann e seus sócios Beto Sicupira e Marcel Telles. Yahoo 23/01 https://bit.ly/3kCJrgK
Do infantil ao ensino superior, a educação no Brasil está negligenciada - A Lei Orçamentária deste ano prevê R$ 17 bilhões para a Educação, o que representa 41,98% do orçamento de 2014, que foi de R$ 40,76 bilhões, segundo relatório do Observatório do Conhecimento. Esse montante é cerca de 17,68% menor do que o do ano passado. “Reflete, então, um desinvestimento e uma desvalorização da pesquisa e do ensino superior no Brasil nos últimos cinco anos”, diz Iracema Nascimento, professora da Faculdade de Educação da USP.. Jornal da USP 23/01 https://bit.ly/3kFTwtd
CASOS DE POLÍCIA Educação express: polícia investiga a venda ilegal de diplomas dos ensinos fundamental e médio - A Polícia Civil [do Rio de Janeiro] investiga um esquema de venda ilegal de diplomas dos ensinos fundamental e médio pela empresa Supletivo Rápido Nacional, que promete a documentação dos cursos para ingressar na faculdade em 10 dias úteis e sem frequentar aulas e nem fazer prova, em troca de valores como R$ 300 a R$ 350. O Dia 23/01 https://bit.ly/3H1kvH3
Após desvio, empresa diz que fará festa de formatura de alunos de medicina da USP - A empresa Ás Formaturas disse ao Procon que se compromete a absorver o prejuízo de R$ 920 mil dos estudantes de medicina da USP e realizar a festa sem custo extra para os formandos. A estudante Alicia Dudy Müller Veiga, 25, é investigada pelo crime de apropriação indébita do fundo de formatura da sua turma. As investigações mostram que ao menos nove transferências foram feitas pela Ás Formaturas para três contas pessoais de Alicia, a pedido da estudante, que era presidente da comissão de formatura. "Houve falha na elaboração do contrato, o que deixou os consumidores em situação de desvantagem”, diz o Procon. Folha de S. Paulo 23/01 https://bit.ly/3H4Lstv
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Chatbot é aprovado em prova de MBA em universidade dos EUA - Experimento de professor da escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidfos, mostra que ChatGPT de inteligência artificial teria conseguido ingressar no curso e faz instituições de ensino discutirem novos caminhos para a educação. “Algo que todos sabemos com certeza é que o ChatGPT não vai desaparecer”, disse ele. “No mínimo, essas técnicas de IA continuarão a ficar cada vez melhores. Corpo docente e administradores de universidades precisam investir para ensinarem a si mesmos.” O ChatGPT respondeu ao “Financial Times” considerar improvável que ele acabe com os MBAs. “Algo que todos sabemos com certeza é que o ChatGPT não vai desaparecer”, disse ele. “No mínimo, essas técnicas de IA continuarão a ficar cada vez melhores. Corpo docente e administradores de universidades precisam investir para ensinarem a si mesmos.” O ChatGPT respondeu ao “Financial Times” considerar improvável que ele acabe com os MBAs. Valor Econômico 23/01 http://glo.bo/3WsKoFy
O que é ChatGPT e por que o sistema de IA deixou educadores em alerta - Ferramenta de redação automatizada levanta discussões sobre seus impactos no aprendizado da escrita (e no próprio pensamento humano). Ferramentas como o ChatGPT são apenas as mais recentes em uma progressão de programas de IA para edição ou geração de texto. De fato, o potencial da IA de minar tanto a capacidade de escrita quanto a motivação para se construir suas próprias composições existe há décadas. Uma consequência assustadora da utilização de programas como o ChatGPT na geração de linguagem é que o texto é gramaticalmente perfeito. Um produto acabado. A falta de erros é um sinal de que a IA — e não um humano — escreveu as palavras, uma vez que até os escritores e editores realizados cometem erros. A escrita humana é um processo. Questionamos o que escrevemos originalmente, reescrevemos ou, por vezes, recomeçamos do zero. Revista Galileu 23/01 http://glo.bo/3R0Uz2W
O que é a moeda comum que Brasil e Argentina negociam e por que isso não seria o fim do real "Decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum, que possa ser usada tanto para os fluxos financeiros como comerciais, reduzindo os custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa", afirma uma carta conjunta divulgada antes do encontro entre Lula e o presidente argentino, Alberto Fernández. Em discurso durante o encontro, Lula reforçou a ideia. "Por que não tentar criar uma moeda comum como se tentou entre os países dos Brics? Acho que, com o tempo, isso vai acontecer. E acho que é necessário que aconteça. Detalhes sobre o que será discutido —incluindo uma proposta brasileira de batizar a moeda de "sur" (sul)— foram publicados pelo jornal britânico Financial Times, que entrevistou o ministro argentino da Economia, Sergio Massa. Muitas pessoas ao saber da notícia entenderam que Brasil e Argentina poderiam criar algo como o euro —uma moeda única entre as duas maiores economias da América do Sul que substituiria tanto o peso argentino como o real brasileiro. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu a notícia ao desembarcar em Buenos Aires no domingo. A moeda comum que os dois países estudam criar no futuro serviria apenas para facilitar transações comerciais sem a necessidade de recorrer ao dólar. Ela seria muito diferente do euro —que é uma moeda única que substituiu moedas nacionais em 20 dos 27 países da União Europeia. Na verdade, a proposta em estudo entre Brasil e Argentina mais parece uma moeda virtual —que não substituiria as moedas nacionais. MOEDA 'COMUM' - O dólar americano é hoje fundamental para a maioria das operações financeiras e comerciais no mundo. A moeda foi adotada como a reserva global de valor em 1944, dentro do Acordo de Bretton Woods. Isso significa que muitos bancos centrais no mundo todo mantém parte da riqueza de seus governos em dólares. A cotação das moedas nacionais em relação ao dólar é fundamental para determinar o poder econômico de cada país. Ao longo dos anos, houve esforços para se abandonar o dólar como principal moeda mundial. A China promove tratados bilaterais com diversos países para que as trocas comerciais sejam realizadas em iuan e na moeda nacional do país. Em abril do ano passado, Haddad havia publicado junto com o economista Gabriel Galípolo um artigo na Folha em que propunha uma moeda comum não só para Brasil e Argentina como para toda a América do Sul. |
Haddad e Galípolo defendem que a criação da moeda poderia ajudar países a protegerem sua soberania de possíveis sanções impostas por potências estrangeiras, sobretudo dos EUA, que estão no "topo da hierarquia mundial", por terem o privilégio de poder emitir a moeda internacional.