Ensino Superior: Patronal veio com nova proposta, voltamos com nova assembleia – em todo o Estado! Veja a data e hora da assembleia do seu sindicato! Fique atento às datas e conheça a nossa proposta de 9 pontos construída nas primeiras assembleias desta Campanha Salarial 2023: https://bit.ly/3V4ylzf |
ENSINO SUPERIOR - CAMPANHA SALARIAL 2023
Ensino Superior – amanhã, quinta, as assembleias serão em Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Paulo e Taubaté, veja horários – A nova rodada de assembleias no Ensino Superior, para discutir a nova proposta patronal, começa nesta quinta-feira, dia 4. Confira o horário da sua assembleia e como se inscrever para participar - e avise seus colegas:
- Presidente Prudente: 04/05, quinta-feira, 16h – remota
- Ribeirão Preto: 04/05, quinta-feira, 15h – remota
(https://teams.live.com/meet/9382170169412)
- São Paulo: 04/05, quinta-feira, 17h – remota (www.sinprosp.org.br)
- Valinhos/Vinhedo: 10/05, quarta-feira, 18h – no sindicato
- Taubaté: 04/05, quinta-feira, 14h - remota
(link https://meet.google.com/xjk-iogu-vmd)
Esta nova rodada de assembleias, em todo o Estado, continua na sexta-feira:
Campinas: 05/05, sexta-feira, 17h – remota
Jau: 05/05, sexta-feira, 16h – no sindicato
Jundiai: 05/05, sexta-feira, 16h – remota (www.sinprojun.org.br)
Saae S J do Rio Preto: 05/05, sexta-feira, 15h – no sindicato
Santos: 05/05, sexta-feira, 15hs, remota (assembleia@sinprosantos.org.br)
O que está em jogo: clipe curto no YouTube, assista – A nova proposta patronal não tem nada de nova, não respeita a decisão do Tribunal para o reajuste de 2022 e brinca com números para o reajuste de 2023. Celso Napolitano explica, no vídeo, como nos organizamos para defender direitos consagrados em muitas campanhas salariais e insiste na importância da participação de todos e todas. Clique na imagem acima ou o link: YouTube 03/05 https://youtu.be/c9fktime5sA
Negociação no Ensino Superior entra em fase crítica – A comissão de negociação coordenada pela Fepesp defendeu o conjunto de propostas que contemplam as reivindicações aprovadas em assembleias dos trabalhadores. Essas proposta, resumidas em 9 pontos, segue abaixo.
O professor denuncia que o patronal insiste em ignorar a sentença do TRT, que deu ganho de causa no julgamento do dissídio de greve de 2022. A sentença determina reajuste salarial de 10,78%, a partir de 1º de março de 2022. Agência Sindical 30/04 https://bit.ly/3NNwa1t
Assim, para dar sequência às negociações e para encerrar as divergências nos tribunais superiores, apresentamos a seguinte proposta, condensada em nove pontos:
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO
Por que cursos de Medicina são ‘galinha dos ovos de ouro’ das faculdades e causam guerra na Justiça? - Mensalidades altas e baixa evasão atraem grupos educacionais. Entidades de ensino superior se dividem sobre critérios para abrir vagas; ministério discute novas regras.
Com a expansão de vagas de Medicina nos últimos anos, graduações para formar novos médicos viraram a “galinha dos ovos de ouro” das faculdades e causam racha no setor. Diante de centenas de pedidos de abertura de cursos por liminar, associações do ensino superior privado protagonizam briga no Judiciário por defenderem critérios distintos para liberar mais escolas médicas. Estadão 02/05 https://bit.ly/3LQiUHO
Medicina: governo definirá regras para abrir cursos após fim de veto. O que deve ser prioridade? - Sem moratória, que acabou em abril, MEC discute critérios de autorização de novas escolas; especialistas listam cinco pontos de alerta para que erros do passado não se repitam. Estadão 02/05 https://bit.ly/3Vv3b4k
MANIPULAÇÃO DE INFORMAÇÃO
Câmara adia votação sobre o PL das ‘fake news’, que nenhum lado quer perder - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) acolheu pedido do relator do PL das Fake News (Projeto de Lei 2630/20) na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (PCdoB-SP), pelo adiamento da votação da matéria. Embora o Colégio de Líderes tenha acertado a votação para esta terça-feira (2), argumentou buscar “uma posição que unifique o Plenário”. O fato é que Lira já havia dito que não colocaria o projeto em votação com risco de derrota. Mas, na prática, como nem opositores, nem apoiadores do PL 2630 tinham como cravar vitória, o adiamento não causou desconforto. Rede Brasil Atual 02/05 https://bit.ly/3VqV1JU
‘Trapaça’ contra PL das ‘Fake News’ estimula internautas a buscar alternativas ao Google - As grandes empresas de tecnologia, chamadas de big techs, estão mobilizadas em parceria com a extrema direita contra o chamado PL das Fake News (Projeto de Lei 2.630/20). Empresas gestoras de redes sociais, em particular a Meta (que reúne Facebook, WhattsApp e Instagram), o Telegram e o Twitter, passaram a fazer lobby agressivo contra o projeto. Algumas, inclusive, dificultam o trabalho da Justiça na retirada de conteúdos criminosos.
Por sua vez, o Google também montou uma ação para dificultar o combate à desinformação e à disseminação de discursos de ódio. A gigante dona do Chrome, do Android e do YouTube incluiu link junto ao seu buscador para um texto contra o PL. A tentativa do Google foi vista como trapaça pelo Ministério da Justiça, pois a plataforma direcionou usuários a conteúdo favorável ao seu modelo de negócios. Desse modo, acabou estimulando internautas a divulgar alternativas ao buscador dominante na internet mundial. Rede Brasil Atual 02/05 https://bit.ly/3LSC149
PL das Fake News pode proteger crianças de crimes virtuais, defendem ONGs - Modificado ao longo dos últimos três anos para englobar uma responsabilização mais ampla das big techs pelos conteúdos veiculados em suas plataformas, o texto do PL ganhou um capítulo específico sobre proteção de crianças e adolescentes, que obriga os provedores a criar mecanismos de controle parental e verificação etária e a adequar seus serviços ao "melhor interesse" desses usuários. Folha de S. Paulo 02/05 https://bit.ly/3VupK9h
Pioneiro da inteligência artificial deixa o Google para alertar sobre perigo da tecnologia
New York Times, via Folha de S. Paulo 02/05
https://bit.ly/3NAnKdE
Geoffrey Hinton (foto) aderiu ao coro de críticos à corrida agressiva das empresas pelas IAs generativas. Nesta segunda-feira (1), entretanto, ele aderiu oficialmente ao crescente coro de críticos que dizem que essas empresas estão correndo para o perigo com sua campanha agressiva para criar produtos baseados em IA generativa, a tecnologia que alimenta chatbots populares como o ChatGPT.
Geoffrey Hinton foi um pioneiro da inteligência artificial. Em 2012, ele e dois de seus alunos de pós-graduação na Universidade de Toronto (Canadá) criaram uma tecnologia que se tornou a base intelectual dos sistemas de IA que as maiores empresas do setor de tecnologia acreditam ser a chave do seu futuro.
Hinton disse que deixou seu cargo no Google, onde trabalhou durante mais de uma década e se tornou uma das vozes mais respeitadas do setor, para poder falar livremente sobre os riscos da IA. Uma parte dele agora se arrepende do trabalho de sua vida, disse.
"Eu me consolo com a desculpa normal: se eu não tivesse feito isso, outra pessoa teria", disse Hinton durante uma longa entrevista na semana passada na sala de jantar de sua casa em Toronto, a uma curta caminhada de onde ele e seus alunos fizeram sua descoberta.
A jornada de Hinton de pioneiro da IA a arauto da derrota marca um momento notável para a indústria tecnológica, talvez em seu ponto de inflexão mais importante em décadas. Os líderes do setor acreditam que os novos sistemas de IA podem ser tão importantes quanto a introdução do navegador da Web no início dos anos 1990, e poderão levar a avanços em áreas que vão da pesquisa de medicamentos à educação.
Mas o medo de que estejam liberando algo perigoso na natureza atormenta muitos membros importantes da indústria. A IA generativa já pode ser uma ferramenta de desinformação. Em breve, poderá ser um risco para os empregos. Em algum momento, dizem os mais preocupados com a tecnologia, poderá ser um risco para a humanidade.
Depois que a startup OpenAI, de San Francisco, lançou uma nova versão do ChatGPT, em março, mais de mil líderes e pesquisadores de tecnologia assinaram uma carta aberta pedindo uma moratória de seis meses no desenvolvimento de novos sistemas, porque as tecnologias de IA representam "riscos profundos para a sociedade e a humanidade".
Vários dias depois, 19 atuais e ex-líderes da Associação para o Avanço da Inteligência Artificial, uma sociedade acadêmica de 40 anos, divulgaram sua própria carta alertando sobre os riscos da IA. Esse grupo inclui Eric Horvitz, diretor científico da Microsoft, que implantou a tecnologia da OpenAI em uma ampla gama de produtos, incluindo seu mecanismo de busca Bing.
Hinton, muitas vezes chamado de "o padrinho da IA", não assinou nenhuma dessas cartas e disse que não queria criticar publicamente o Google ou outras empresas até que deixasse o emprego. Ele notificou a empresa no mês passado sobre sua demissão e, na quinta-feira (27), conversou por telefone com Sundar Pichai, CEO da Alphabet, controladora do Google. Ele se recusou a comentar publicamente os detalhes da conversa.
O cientista-chefe do Google, Jeff Dean, disse em comunicado: "Continuamos comprometidos com uma abordagem responsável da IA. Estamos continuamente aprendendo a entender os riscos emergentes, ao mesmo tempo em que inovamos com ousadia".
Hinton, um britânico de 75 anos, é um acadêmico cuja carreira foi impulsionada por suas convicções pessoais sobre o desenvolvimento e uso da IA. Em 1972, como estudante de pós-graduação na Universidade de Edimburgo (Escócia), ele abraçou uma ideia chamada rede neural –um sistema matemático que aprende habilidades analisando dados. Na época, poucos pesquisadores acreditaram na ideia. Mas tornou-se o trabalho de sua vida.
Na década de 1980, Hinton era professor de ciência da computação na Universidade Carnegie Mellon (EUA), mas mudou-se para o Canadá, dizendo que relutava em receber financiamento do Pentágono. Na época, a maior parte da pesquisa de IA nos Estados Unidos era financiada pelo Departamento de Defesa. Hinton se opõe profundamente ao uso da IA em guerras –o que ele chama de "soldados-robôs".
Em 2012, Hinton e dois de seus alunos em Toronto, Ilya Sutskever e Alex Krishevsky, construíram uma rede neural capaz de analisar milhares de fotos e aprender a identificar objetos comuns, como flores, cachorros e carros.
O Google gastou US$ 44 milhões para adquirir uma empresa fundada por Hinton e seus dois alunos. E seu sistema levou à criação de tecnologias cada vez mais poderosas, incluindo novos chatbots como ChatGPT e o Bard do Google. Sutskever tornou-se cientista-chefe da OpenAI. Em 2018, Hinton e dois outros antigos colaboradores receberam o Prêmio Turing, frequentemente chamado de "Nobel da computação", por seu trabalho em redes neurais.
Na mesma época, Google, OpenAI e outras empresas começaram a construir redes neurais que aprendiam com grandes quantidades de texto digital. Hinton achava que era uma maneira poderosa de as máquinas entenderem e gerarem linguagem, mas era inferior à maneira como os humanos lidavam com a linguagem.
Então, no ano passado, quando o Google e a OpenAI construíram sistemas usando quantidades muito maiores de dados, sua opinião mudou. Ele ainda acreditava que os sistemas eram inferiores ao cérebro humano em alguns aspectos, mas que estavam eclipsando a inteligência humana em outros. "Talvez o que está acontecendo nesses sistemas", disse, "seja na verdade muito melhor do que o que acontece no cérebro."
Conforme as empresas aperfeiçoam seus sistemas de IA, eles se tornam cada vez mais perigosos, acredita Hinton. "Veja como era cinco anos atrás e como está agora", disse ele sobre a tecnologia de IA. "Pegue a diferença e propague-a à frente. É assustador."
Até o ano passado, disse, o Google agia como um "administrador adequado" da tecnologia, tomando cuidado para não lançar algo que pudesse causar danos. Mas agora que a Microsoft ampliou seu mecanismo de busca Bing com um chatbot –desafiando o negócio principal do Google–, o Google está correndo para implantar o mesmo tipo de tecnologia. Os gigantes da tecnologia estão presos numa competição que pode ser impossível de parar, disse Hinton.