Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 1 de fevereiro de 2023

01/02 - Escolas particulares de olho no Enem, a ‘revisão da vida toda’ nas aposentadorias – e mais:  faculdades brasileiras se preparam para adaptar formato de provas diante do avanço da inteligência artificial em trabalhos acadêmicos

MEC altera datas de inscrição para Prouni, Fies e Sisu de 2023; confira calendários - Cronogramas divulgados em novembro de 2022, no fim do governo Bolsonaro, foram modificados. Veja as novas datas abaixo:

Sisu - Inscrições: de 16 a 24 de fevereiro. Resultados: 28 de fevereiro. Notas consideradas: Enem 2022.
Prouni - Inscrições: de 28 de fevereiro a 3 de março. Resultados: 7 a 16 de março (1ª chamada) e 21 a 30 de março (2ª chamada). Notas consideradas: Enem 2021 e Enem 2022.
Fies - Inscrições: de 7 a 10 de março. Resultados: 14 de março. Notas consideradas: qualquer edição a partir do Enem 2010. Valor Econômico 31/01  http://glo.bo/3DyGAfo

 

Educação básica mundial está se privatizando com operação bilíngue, afirma diretora do SEB - A diretora-executiva do Grupo SEB, Thamila Zaher, afirma que nos últimos seis anos o mercado de educação básica a nível mundial está se privatizando. O destaque seria a educação bilíngue, como no caso da marca Maple Bear. A executiva participa nesta terça-feira de painel sobre educação em evento do Credit Suisse sobre economia na América Latina.

A executiva, porém, não acredita que o setor passará por uma consolidação definitiva. Essa também é a visão do fundador do grupo e pai de Thamila, Chaim Zaher. “Vão ter grandes grupos no ensino básico, mas não precisa consolidar. É muito aluno, tem aluno para todo segmento”, afirma o executivo.Valor Econômico 31/01  http://glo.bo/3l1w0XX

 

ESPECIAL TECNOLOGIA

ChatGPT: Faculdades brasileiras se preparam para adaptar formato de provas - Com lançamento da inteligência artificial de geração de texto, docentes preveem que avaliações terão de ter maior foco na resolução de problemas, e admitem volta de trabalhos escritos à mão.

No Brasil, faculdades como FGV, ESPM, Insper, Universidade Presbiteriana Mackenzie e UERJ já estão se preparando para adaptar seus planos de ensino e avaliação dos alunos, considerando a chegada do ChatGPT. No entanto, é importante lembrar que a inserção desta tecnologia no ensino ainda é incerta e pode ter impactos tanto positivos quanto negativos. É necessário ter o ChatGPT como aliado, e não como inimigo. Estadão 31/01  https://bit.ly/3WP4dqR

 

Quais são as implicações éticas e como usar o o programa de Inteligência Artificial na educação? - O ChatGPT, chatbot criado pelo centro de pesquisas OpenAi que usa inteligência artificial (IA) para criar textos, já levanta discussões éticas e sobre o seu emprego na educação e em outras atividades. Como utilizar a ferramenta com segurança, confiabilidade nas respostas e sem permitir que se transforme em instrumento de plágio no ensino ou no ambiente de trabalho? Em entrevista à Rádio Eldorado, Junior Borneli, fundador da StartSe, deu essas respostas. Rádio Eldorado 31/01  https://bit.ly/3Yg1J5I

 

Nas escolas, o ChatGPT está substituindo a Wikipedia - Nas últimas semanas, o departamento de educação da cidade de Nova York e o sistema de escolas públicas de Seattle proibiram e bloquearam o acesso de seus estudantes ao ChatGPT. A ferramenta gratuita de inteligência artificial é capaz de criar instantaneamente qualquer texto a partir de instruções do usuário – inclusive textos que poderiam ser utilizados em provas e trabalhos escolares.

A medida que afetou mais de 1 milhão de estudantes, de quase 2 mil escolas públicas de Nova York e Seattle, gerou polêmica sobre os efeitos negativos que uma tecnologia criada pela empresa que recentemente levantou US$ 10 bilhões em rodada de financiamento junto à Microsoft. É bom lembrar que antes do ChatGPT havia a Wikipedia como fonte de consulta para os estudantes. nEOfEED 31/01  https://bit.ly/40j19Gg

 

Perguntamos ao ChatGPT quais impactos ele pode causar na educação; confira as respostas - O próprio ChatGPT "pensa" sobre seus impactos na educação. Ele reconhece que sua introdução pode aumentar casos de plágio, mas destaca que "a prevenção da prática 'depende da educação dos estudantes sobre a importância da integridade acadêmica e da autoria original", e frisa que embore prime pela objetividade, suas respostas podem refletir "vieses" e "desigualdades" das fontes do banco de dados dele.

A interface web ainda está completamente em inglês, mas o robozinho entende e dá respostas em um português bastante razoável, fora alguns deslizes ortográficos.

Quais são os benefícios e os riscos do ChatGPT na educação? 1. Acessibilidade: permite que alunos tenham acesso a informações e recursos educacionais 24/7; 2. Personalização: pode adaptar suas respostas às necessidades individuais dos estudantes; 3. Conveniência: os estudantes podem fazer perguntas e receber respostas rapidamente, sem ter que esperar por um professor ou tutor.

O ChatGPT pode aumentar o plágio em trabalhos escolares? Sim, há um risco de aumento do plágio se os estudantes usarem o ChatGPT para copiar respostas ou informações diretamente em seus trabalhos escolares. É importante que os educadores ensinem aos estudantes a importância da citação e da integridade acadêmica, independentemente do uso da tecnologia. Portal Terra 31/01  https://bit.ly/3JwoRc9

 

SAÚDE

Cronograma de vacinação no país terá início com imunização contra Covid -  O Ministério da Saúde vai começar o cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023 com a vacinação contra a Covid-19 do grupo de risco. As ações terão início em 27 de fevereiro.

Para as pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença será usada a vacina bivalente da Pfizer. Esse modelo é uma atualização do imunizante que utiliza a cepa original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron BA.1.Folha de S. Paulo  31/01  https://bit.ly/3HKYkGS

 

Revisão da vida toda: como o aposentado pode ter acesso ao aumento imediato
Folha de S. Paulo 31/01
https://bit.ly/3RpbAEe

É praticamente impossível a revisão deixar de ser um ganho dos aposentados

Se perguntar ao mais otimista advogado do INSS se a revisão da vida toda pode ser revertida, a resposta será não. Depois de dois julgamentos demorados, todos os pontos de vistas dos ministros do Supremo Tribunal Federal e detalhes do processo foram exauridos. No primeiro julgamento, os ministros gastaram mais de 3 horas debatendo no plenário virtual. No segundo, desta vez presencial, gastou-se uma tarde. Em ambos os casos, a maioria venceu pelo placar de 6 a 5. Tecnicamente, o instituto pode recorrer e delongar a finalização do processo, mas sem ameaçar a existência do direito. Mesmo assim, muitos aposentados continuam sofrendo com a dificuldade de ver o aumento nas suas aposentadorias. Veja como contornar essa situação.

Antes de mais nada, é preciso lembrar que eventual recurso do INSS seria mais protelatório do que ameaçador. É praticamente impossível a revisão deixar de ser um ganho dos aposentados. Por ter gerado interesse nacional, os ministros do STF empenharam afinco em elaborarem seus votos. Por isso, a decisão colegiada foi bem discutida, construída e apaziguada. Os embargos de declaração, recurso que possa ser utilizado pelo INSS, se digna a corrigir pequenos erros no julgado, mas improvável que acarrete mudança radical.

Conforme esse entendimento, não haveria necessidade de esperar recurso do INSS que no íntimo não tem chance de alterar a essência do que ficou decidido na revisão da vida toda. Com isso, se resolveria outro problema processual que é o sobrestamento ou suspensão de todos os processos com igual tema. É que o sobrestamento é finalizado ou levantado quando ocorre o trânsito em julgado. Uma coisa relaciona-se à outra. Então, embora interligados, alguns juízes oscilam num ou noutro entendimento para não autorizar o aumento imediato.

Muitos magistrados têm inclinação em julgar em prol das matérias da fazenda pública, além de outros que não concordam com o julgamento do Supremo Tribunal Federal no Tema 1102 (Possibilidade de revisão de benefício previdenciário mediante a aplicação da regra definitiva do artigo 29, incisos I e II, da Lei nº 8.213/91, quando mais favorável do que a regra de transição contida no artigo 3º da Lei nº 9.876/99, aos segurados que ingressaram no Regime Geral de Previdência Social antes da publicação da referida Lei nº 9.876/99, ocorrida em 26/11/99).

Essas questões formais terminam sendo pretexto para adiar o pedido de aumento imediato dos aposentados. Por isso é importante o aposentado recorrer judicialmente quando enfrenta obstáculos dessa natureza, inclusive invocando o precedente do próprio STF de que não seria necessário esperar o trânsito em julgado. Afinal, no caso da desaposentação, a demora até o trânsito em julgado demorou quatro anos após o julgamento principal.

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