As negociações para a renovação da convenção coletiva de trabalho de professores e auxiliares no Ensino Superior avançaram na sessão desta quarta-feira, 22/07, na construção de uma nova estrutura de proposta, com a duração de dois anos – ou seja, mantendo todos os direitos e cláusulas sociais que já constam na atual convenção coletiva durante este ano de 2020 e todo o ano de 2021.
“Essa é uma forma de atravessarmos este período crítico de pandemia, preservando todos os direitos conquistados também durante o próximo ano, pois é inegável que as questões trabalhistas e acadêmicas estão interligadas. desse modo, com as regras trabalhistas estáveis e bem definidas, tanto os professores quanto as instituições do ensino superior terão a tranquilidade necessária para poderem planejar o retorno às atividades normais, o que esperamos que aconteça em 2021”, diz Celso Napolitano, da Fepesp.
Essa possibilidade de acordo por dois anos será discutida com mais detalhes a partir da próxima semana, com o retorno das comissões completas às negociações, uma vez que as últimas reuniões foram conduzidas por um denominado "comitê de negociadores", composto por três representantes patronais e três das federações de educadores.
O objetivo, nas próximas rodadas é construir uma proposta que possa ser apresentada às assembleias de professores e auxiliares no início do segundo semestre – sendo que uma das principais questões a ser discutida e superada é o reajuste salarial dos professores e auxiliares de administração escolar.