Os representantes das instituições de ensino mostraram a que vieram nesta campanha salarial: querem preservar sua lucratividade, economizar à custa de professsoras, professores e auxiliares, e fincar uma estaca para nos dividir com os piores aspectos da ‘reforma’ trabalhista.
As instituições de ensino superior, os donos de escolas na educação básica, testam os limites da ‘reforma’ pelo seu lado mais perverso, procurando fechar acordos individuais, promovendo terror com reformulações disciplinares, insistindo em demissões já questionadas na justiça.
Querem também embarcar no plano maior da ‘reforma’, o de enfraquecer a sua união como categoria profissional, sua unidade coletiva com sua representação sindical.
Esse é o plano maior: a tentativa de estrangular os sindicatos, jogando o professor a negociar direto com o preposto do dono da escola. A negar suas férias ou seu recesso. Promover o vale-tudo da lei do mais forte.
É preciso pensar no seu futuro. Agora mais do que nunca. Nossa única opção é a de resistir, com unidade.
É hora de discutir seriamente o fortalecimento da sua unidade sindical. Da sustentação do seu sindicato. Para evitar que o patronal faça o que quiser - como nesta tentativa de querer acabar com seu plano de saúde sem seriedade e sem discussão.