Enquanto o patronal chora e reclama da economia nas negociações desta Campanha Salarial 2022 no Ensino Superior, as instituições trazem noticias de lucros no primeiro trimestre do ano, matrículas em alta, crescimento de demanda no presencial. Por isso, e por considerar inaceitável um reajuste de apenas 4% agora e minúsculos 2% em janeiro, todas as assembleias dos sindicatos integrantes da Fepesp rejeitaram a proposta patronal nas assembleias de sexta-feira, 13.
Ânima (Anhembi-Morumbi, São Judas) está em processo de readequação de mensalidades das faculdades da Laureate
Valor Econômico; 16/05
http://glo.bo/3yFXwig
Considerando as unidades já consolidadas, a captação cresceu 13,3% no presencial e 125% no on-line
A Ânima está em processo de adequação de preço das mensalidades das faculdades da Laureate, cujo processo de venda foi concluído em 2021, o que pressionou o processo de novas matrículas neste começo de ano.
No primeiro trimestre, as faculdades adquiridas registraram 30,7 mil novas matrículas em cursos presenciais e 24,7 mil no ensino a distância (EAD). No entanto, não foram divulgados os números de 2021 porque os sistemas entre os grupos são distintos, o que impede a comparação.
Considerando as unidades já consolidadas, a captação cresceu 13,3% no presencial e 125% no on-line.
Ânima Educação (ANIM3) tem lucro ajustado de R$ 51 milhões no primeiro trimestre de 2022
Money Times; 16/05
http://glo.bo/37XoEhW
A Ânima Educação (ANIM3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 51 milhões no primeiro trimestre (1T22), de acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (16), antes da abertura do mercado.
O lucro líquido ajustado demonstra o que seria um resultado recorrente ao retirar o impacto dos itens não recorrentes, baixa de despesa financeira por pré liquidação de dívida e da amortização de intangível referentes às aquisições recentes, afirma a empresa.
A receita líquida da Ânima no 1T22 cresceu 120% na comparação anual, ao somar R$ 902 milhões e R$ 408,7 milhões, respectivamente.
A base de alunos da companhia saltou 145% no 1T22, ao totalizar uma carteira de 332.809 clientes, sendo 131.190 orgânicos e 201.619 via aquisições de universidades e grupos educacionais.
Uniasselvi cresce 36%
Valor Econômico; 17/05
http://glo.bo/37XoEhW
A Vitru, grupo de ensino a distância dono da Uniasselvi, matriculou 382 mil novos alunos no primeiro trimestre, alta de 36,2% quando comparado a igual período de 2021. O tíquete médio da mensalidade cresceu 8,5% para R$ 300,60. A companhia, cujas ações são negociadas na Nasdaq, apurou lucro líquido ajustado de R$ 24 milhões, crescimento de 10,5%.
Considerando o lucro ajustado, a alta foi de 65,6%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 18% para R$ 47,4 milhões. A margem do respectivo indicador ficou estável em 26,7%. A receita líquida subiu 18%, para R$ 177,8 milhões. A aquisição da UniCesumar, que vai fazer a Vitru dobrar de tamanho está em fase final de análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é que a autarquia acompanhe a recomendação da Secretaria Geral do Cade, que indicou pela aprovação do negócio sem restrições.
Cruzeiro do Sul: Lucro líquido de R$ 19 milhões no 1º trimestre
Valor Econômico; 17/05
http://glo.bo/3liRNqY
A Cruzeiro do Sul Educacional teve lucro líquido de R$ 19 milhões no primeiro trimestre deste ano, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos acionistas controladores.
A receita líquida totalizou R$ 473,3 milhões no período de janeiro a março deste ano, aumento de 11,6% sobre os R$ 423,9 milhões no mesmo intervalo do ano anterior.
O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 142,9 milhões nos três primeiros meses deste ano, aumento de 10,3% ante o Ebitda de R$ 129,6 milhões no mesmo período do ano anterior.
Kroton e Yduqs veem volta da demanda por curso presencial
Valor Econômico; 13/05
http://glo.bo/3wp9YAm
Os dois maiores grupos de ensino superior privado, Kroton e Yduqs, tiveram crescimento de dois dígitos no número de novas matrículas na graduação presencial, marcando uma retomada dessa modalidade, que foi duramente afetada nos dois últimos anos de pandemia, quando as aulas migraram para o formato on-line.
Após três anos, receita da Cogna (Kroton) volta a crescer
NeoFeed; 13/05
https://bit.ly/3Lin9s0
Quando Rodrigo Galindo deixou o comando da Cogna no começo do ano, ele entregou a Roberto Valério a missão de dar sequência à estratégia adotada pelo grupo de educação em 2020, de reforçar o digital, avançar no ensino de medicina e, por último, mas não menos importante, retomar o crescimento dos resultados e da rentabilidade do grupo.
Em sua primeira divulgação de resultado como CEO da Cogna, depois de comandar por oito anos a unidade de ensino superior Kroton, Valério trouxe como cartão de visitas ao mercado a entrega de resultados em boa parte dessas linhas.
“Estamos super satisfeitos com os resultados do primeiro trimestre, com indicadores muito positivos em meio a um cenário de desemprego e inflação em alta”, disse Valério, ao NeoFeed. “O período marca a retomada do crescimento com rentabilidade.”
Cogna (COGN3): Lucro líquido ajustado dispara 58,7% e chega a R$ 55,3 milhões no 1T22
Money Times; 12/05
https://bit.ly/3lgN7l8
A Cogna (ex-Kroton) reportou lucro líquido ajustado de R$ 55,29 milhões no primeiro trimestre de 2022, alta de 58,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta quinta-feira (12). No relatório, a companhia afirmou que já tinha conseguido melhorar suas margens e que o desempenho do primeiro trimestre marca o início de uma segunda etapa, “onde buscaremos rentabilidade com crescimento, ainda que o contexto econômico brasileiro nos imponha uma série de desafios”.
O Ebitda, que mede o resultado operacional, somou R$ 428,5 milhões, alta de 27,2%. Já o Ebitda recorrente somou R$ 401,6 milhões, alta de 23,9%.
Yduqs (Estácio) espera menor evasão de calouros com mudança na campanha comercial
Valor Econômico; 13/05
http://glo.bo/3FMBYlI
Os calouros matriculados em cursos presenciais no começo desse ano tendem a evadir menos devido à adesão a uma campanha comercial menos agressiva, quando comparada ao mesmo período de 2021, segundo Eduardo Parente, presidente da Yduqs.
Neste ano, a campanha de captação da Yduqs reduziu o valor da mensalidade de R$ 650 para R$ 299 nos três primeiros meses do ano. Após esse período, o aluno voltará a pagar a mensalidade cheia, cujo tíquete médio é de R$ 650. No mesmo período do ano passado, a companhia realizou promoções em que os novos alunos pagavam três mensalidades de R$ 49 e parcelavam o restante da mensalidade, cujo tíquete médio era de R$ 692, durante os quatro anos de curso. Com o retorno da mensalidade cheia há mais chances de evasão.
Kroton e Yduqs veem volta da demanda por curso presencial
Valor Econômico; 13/05
http://glo.bo/3wp9YAm
Os dois maiores grupos de ensino superior privado, Kroton e Yduqs, tiveram crescimento de dois dígitos no número de novas matrículas na graduação presencial, marcando uma retomada dessa modalidade, que foi duramente afetada nos dois últimos anos de pandemia, quando as aulas migraram para o formato on-line.
CAMPANHA SALARIAL 2022
Ensino Superior: em assembleias, professores do Superior rejeitam proposta
Agência Sindical; 16/05
https://bit.ly/3sG6HLQ
Os professores do Ensino Superior do Estado de São Paulo realizaram assembleias simultâneas na sexta (13) e decidiram por rejeitar a proposta das instituições, apresentada em rodada de negociação na última quarta (11).
O patronal ofereceu reajuste de 4% agora, retroativo a março, mais 2% em janeiro de 2023, além de Abono de 30% em outubro.
Negociação – Celso Napolitano, presidente da Fepesp, analisa as dificuldades que estão sendo enfrentadas. “Os grandes grupos econômicos, como Kroton, Ânima, Estácio e Unicsul, estão representados na comissão patronal de negociação e têm conseguido dar a tônica nas propostas. Eles querem estabelecer parâmetros mínimos de salários e condições de trabalho”, esclarece.
Contudo, os Sindicatos não cederam nas negociações. “A proposta de reajuste de 6% nos salários é inaceitável e desprovida de qualquer razoabilidade. As instituições continuam mantendo altas margens de lucros, graças às mudanças estruturais realizadas”, afirma Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP).
Ensino Superior vai a assembleia enquanto patronal insiste em redução geral de salários