Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo

Por Beth Gaspar em 4 de março de 2022

Especial: o Dia Internacional da Mulher em 2022

 

Atos do 8M acontecem em todas as regiões do país nesta terça; confira
Brasil de Fato; 08/03
https://bit.ly/3HRRps4

A Marcha Mundial de Mulheres divulgou a lista preliminar dos locais em que ocorrerão atos no dia 8 de março de 2022, Dia Internacional de Luta das Mulheres. “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!” é o lema nacional das mobilizações deste ano. Estão previstas manifestações em todas as regiões do país.

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER, O CLIPE DA FEPESP – assista agora aqui (ou clique na imagem acima): várias diretoras de sindicatos integrantes da Fepesp interpretam com emoção um poema alusivo à condição feminina neste 8 de março de 2022!

 

Metade das empresas determina prazo para elevar presença de mulher na liderança, diz estudo
Folha de São Paulo; 07/03
https://bit.ly/3hOHyZz

Cerca de 47% das empresas têm prazo estabelecido para alguma meta de elevação do número de mulheres em cargos de liderança ainda em 2022, segundo levantamento da consultoria de recursos humanos ManpowerGroup com 39 mil empregadores de 40 países, incluindo o Brasil.

Outros 35% dos entrevistados estabeleceram o prazo até 2023, e 10%, até 2024, conforme o levantamento, preparado para o Dia Internacional da Mulher, nesta terça (8).

 

Dia Internacional da Mulher: as verdadeiras histórias por trás do 8 de março
Forbes; 08/03
https://bit.ly/3HRbJtO

Há muitas histórias sobre a origem do Dia Internacional da Mulher. É bastante conhecida a ideia de que a data surgiu em homenagem às mais de cem mulheres vítimas do incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist Company, em Nova York,  mas apesar de trágico e simbólico, o ocorrido em 25 de março de 1911 é posterior a algumas das lutas operárias que culminaram na origem verdadeira. Por conta de todas elas que a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou a data em 1975.

Origem do Dia Internacional da Mulher - Não há um evento específico que explique sua origem: a data nasceu de um conjunto de movimentos no final do século 19 e começo do século 20 contra as péssimas condições de trabalho às quais as trabalhadoras eram submetidas.

“As mulheres tinham que trabalhar 16 horas por dia durante seis dias na semana. Elas eram vigiadas para ir ao banheiro e até fora do trabalho. Sofriam um conjunto de abusos e assédio sexual”, explica a doutora em sociologia pela USP (Universidade de São Paulo), professora e jornalista Isabelle Anchieta, autora da trilogia “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”. Tudo isso para ganhar 33% a menos do que os homens – algo que ainda hoje se mantém.

 

Dia da Mulher: 3 filmes para assistir na data
Alto Astral; 07/03
https://bit.ly/3pMOevP

a Alto Astral separou hoje 3 filmes que possuem protagonismo feminino em suas causas e que hoje são um referencial de luta para todas nós. Confira:

Nise: O coração da loucura | HBO Max - Produzido em 2016, o filme relata a história de Nise da Silveira, – interpretada pela atriz Glória Pires – médica que revoluciona os tratamentos psiquiátricos da época aqui no Brasil. O filme se passa na década de 50, período em que as terapias para pacientes psiquiátricos eram feitas a partir de procedimentos como a lobotomia e eletrochoque.

Estrelas além do tempo | Disney + - Outro filme maravilhoso para assistir no Dia da Mulher é "Estrelas além do tempo", que além de falar sobre o protagonismo feminino, traz uma questão muito importante: o racismo. A história se passa nos Estados Unidos, em contexto de Guerra Fria e de cisão racial entre brancos e negros.

Enola Holmes | Netflix - Apesar de se tratar de uma ficção, "Enola Holmes" é um filme maravilhoso para assistir no Dia da Mulher! A história tem base em um livro e traz no papel de Enola a amada Millie Bobby Brown como irmã de Mycroft e Sherlock Holmes.

 

Deputados se mobilizam para cassar o mandato de Mamãe Falei
UOL; 06/03
https://bit.ly/3MuCebW

A possível cassação do deputado estadual por São Paulo Arthur do Val, o Mamãe Falei (Podemos), por ter dito que “as mulheres ucranianas são fáceis porque são pobres”, será o tema que vai marcar as discussões entre deputados na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (7). Várias manifestações contra Arthur do Val, em defesa de sua cassação, devem ser apresentadas em comissões como a da Mulher e de Direitos Humanos.

 

“Mulher fácil”? Não aceitamos tal insulto! Nota da Fepesp sobre declarações do deputados Arthur do Val
Rádio Peão Brasil; 05/03
https://bit.ly/3MxAEG7

A Federação dos Professores do Estado de São Paulo, Fepesp, divulgou neste sábado (5) nota em repúdio às falas do deputado estadual de São Paulo pelo Podemos, Arthur do Val, que mostram discriminação de gênero e desrespeito ao povo ucraniano.

Leia a nota:

“Mulher fácil”? Não aceitamos tal insulto - Na véspera do dia internacional da mulher ouvimos uma repugnante manifestação de um cidadão eleito à Assembleia Legislativa que não faz jus à grandeza do seu mandato e nem merece ser citado por sua baixeza. Farão bem seus colegas deputados em examinar a ofensa às mulheres – que compõem a grande maioria de nossa categoria – , repudiar suas declarações e aplicar a sanção mais severa não só pela quebra de decoro parlamentar, já que o deputado declarou-se em viagem oficial, mas pela repulsiva e inaceitável descrição das mulheres ucranianas neste momento tão difícil.

A Fepesp, em nome de seus sindicatos integrantes, repudia toda e qualquer manifestação preconceituosa ou de misoginia em relação às nossas bravas companheiras e saúda todas as mulheres em seu Dia.

 

Para 83% dos paulistanos, violência contra mulheres cresceu em 2021
Agência Brasil; 03/03
https://bit.ly/3trPw09

A percepção de que o número de casos de assédio sexual e violência contra as mulheres aumentou na cidade de São Paulo cresceu 9 pontos percentuais (p.p.) ao passar de 74% em 2020 para 83% em 2021. Somente entre as mulheres esse aumento foi de 6 p.p., passando de 82% para 88%. Pelo menos dois terços dos paulistanos (64% e 63%) sempre têm medo de ser roubado ou furtado nos espaços públicos e três em cada dez não têm medo de assédio sexual ou estupro (31% e 35%).

Os dados são da pesquisa da Rede Nossa São Paulo, divulgada hoje (3) e mostram que as mulheres sentem-se mais vulneráveis nos espaços públicos da cidade, já que a maioria delas tem medo de sofrer os mais variados tipos de violência, enquanto os homens se preocupam mais com roubo e furto. Segundo os dados, 72% das mulheres temem ser roubadas, 73% temem ser furtadas.

 

Por que o Brasil ainda trata os direitos das mulheres sob a perspectiva penal?
Conjur; 02/03
https://bit.ly/35IOODv

No que concerne à dramática questão da gravidez não desejada, no território francês existe a interrupção voluntária da gravidez em até 12 semanas (com projeto legislativo de ampliação para 14 semanas) e o parto anônimo (accouchement sous X), medidas que evitam a morte de mulheres no âmbito de abortos clandestinos, e, no segundo caso, protegem a vida de recém-nascidos que seriam abandonados em situações de desespero.

É imprescindível que o ordenamento jurídico pátrio proteja, resguarde e preveja direitos às mulheres para que todas se sintam protegidas e não punidas. É imperativa a adoção de um olhar mais humano, colocando-se a mulher como sujeito de direito e não objeto. Situações como o accouchement sous X e a interrupção voluntária da gravidez são dramáticas e indesejadas. Entretanto, sob pena de perda de sua legitimidade, a lei não pode continuar abandonando essas mulheres, deixando-as às margens do direito, notadamente, com alta taxa de natalidade e de abandono pelos genitores no Brasil

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