Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 28 de maro de 2024

28 de outubro de 2022|

Nova gestão no SinproSP: renovação com experiência de lutas

Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores, assumirá em 1º de janeiro, no lugar de Luis Antonio Barbagli

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Com 58,2% dos votos válidos, a Chapa 1 – Experiência e Luta para Novos Tempos foi eleita para a nova diretoria do SinproSP, que assumirá a partir de 1º de janeiro. Ao longo dos três dias de eleição, mais de 8 mil professoras e professores sindicalizados depositaram seus votos nas 134 urnas, uma delas na sede do Sindicato e outras 133 que circularam por escolas e faculdades em todas as regiões da cidade.

A apuração dos votos, realizada manualmente pela contagem das cédulas de papel, foi iniciada após o encerramento da votação, às 20 horas da quarta-feira, seguindo sem interrupção até o amanhecer da quinta-feira, 27 e com transmissão ao vivo, via YouTube. As quinze mesas apuradoras contaram com representantes de cada uma das duas chapas concorrentes para contagem dos votos.

 

Experiência e renovação – A nova diretoria assume a partir de 1º de janeiro para uma gestão de quatro anos. Ela reúne professoras e professores da atual gestão e novas companheiras e companheiros, com equilíbrio entre docentes da educação básica e ensino superior na sua composição

Celso Napolitano, que assumirá como novo presidente do Sindicato, ressaltou a importância do processo eleitoral que, esse ano, contou com uma chapa de oposição. “Essa eleição reafirmou o papel do SinproSP como entidade democrática e verdadeiramente representativa das professoras e dos professores”, disse logo após a divulgação do resultado. “A ampla participação da categoria revela um amadurecimento político crescente, bem como o fortalecimento da entidade e da própria democracia”, concluiu Napolitano.

(via SinproSP)

 

As propostas da chapa eleita para o SinproSP:

1. Fazer valer o pagamento da hora tecnológica e das provas substitutivas, na Educação Básica;

2. Atuar com firmeza contra os efeitos perversos da reforma do ensino médio, combatendo as demissões e a redução da carga horária;

3. Lutar contra as escolas cívico-militares e o ensino domiciliar;

4. Exigir o cumprimento de todas as cláusulas das Convenções Coletivas, em todos os níveis de ensino;

5. Lutar pela regulamentação do ensino híbrido, com garantia de condições dignas de trabalho e qualidade de ensino e respeito aos direitos de imagem e conteúdo;

6. Garantir autonomia docente e a liberdade de cátedra;

7. Combater movimentos como o Escola sem Partido ou outras iniciativas semelhantes, dispostos apenas a estabelecer censura e perseguição nas escolas e universidades;

8. Manter e fortalecer programas de cuidados com a voz de professoras e professores;

9. Manter e fortalecer atividades de formação como cursos, Congresso de Pesquisa, SinproCultura e Congresso de Língua Portuguesa;

10. Construir, junto com a categoria, espaços de acolhida e cuidados com a saúde mental de professoras e professores;

11. Enfrentar as grandes corporações e combater os ensalamentos e a precarização do trabalho docente, no ensino superior;

12. Atuar junto ao Conselho Nacional de Educação e Conselho Estadual de Educação para enfrentar e denunciar as fraudes cometidas pelas instituições de ensino superior; batalhar pela democratização dessas instâncias de decisão;

13. Fortalecer a luta pelo reconhecimento e dignidade do trabalho das mulheres e ampliar e fazer valer os direitos das professoras;

14. Avançar ainda mais na política de sindicalização e na visitação permanente aos locais de trabalho, consolidando ações de diálogo com categoria, contemplando os diferentes segmentos e fazendo uso ainda das ferramentas tecnológicas para estabelecer essas relações;

15. Combater a precarização e a flexibilização dos contratos de trabalho, acolhendo professoras e professores atingidos pelos efeitos nefastos da reforma trabalhista;

16. Discutir com a categoria a eleição e atuação de delegadas e delegados sindicais;

17. Combater a contratação fraudulenta e indevida de professoras e professores;

18. Defender, como princípio, a sala de aula como espaço livre da construção do conhecimento e da reflexão e uma Educação de qualidade para todas e todos, sem privilégios ou exclusões;

19. Participar ativamente, em todos os espaços possíveis, da construção de uma sociedade antirracista, antimachista, antimisógina e antilgbtfóbica;

20. Atuar para fazer da ciência, das artes e da cultura os elementos que impulsionam e sustentam a soberania e o desenvolvimento do país;

21. Defender, sempre, a democracia e as instituições democráticas, a partir dos valores dos direitos humanos e do exercício cotidiano da cidadania.

As eleições no sindicato dos professores de SP

 

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