Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 20 de abril de 2024

1 de junho de 2022

Primeiro de junho – Covid volta às escolas, flexibilização da pandemia foi precipitada, um curso para ‘descolonizar’ a educação brasileira, e mais: Zoológicos querem ser a arca de Noé do século 21

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Na TV Fepesp, os melhores especialistas e comentaristas sobre Educação para compreender as mudanças estruturais que vem ocorrendo nas últimas décadas no ensino superior privado.
Veja aqui: https://bit.ly/3M934oH

 

 

Proposta que cria mensalidade em universidade pública vai para a gaveta após pressão
Valor Econômico; 01/06
http://glo.bo/3PTt5ey

A PEC não será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em meio à resistência, inclusive na base do governo, de votar o tema antes das eleições

Durante a reunião na semana passada em que a PEC estava pautada, houve mobilização de estudantes contrários à proposta.

Nesta terça-feira (31), o deputado Orlando Silva (PC do B-SP) fez um discurso elogiando o presidente da comissão, Arthur Maia (União Brasil-BA), por ter assegurado que a CCJ não apreciaria o mérito da PEC enquanto não fossem realizadas as audiências públicas para debater o tema.

“Por acordo de diversos líderes, de diversas bancadas, partidos da oposição, partidos do governo, nós decidimos retirar os requerimentos de audiências pública, sinalizando um entendimento que eu considero maduro por parte dessa Casa que é o da retirada de pauta desta proposta de Emenda à Constituição”, afirmou Orlando Silva.

Para ele, o texto é um equívoco “porque as universidades públicas são financiadas com impostos dos cidadãos brasileiros.”

 

CAMPANHA SALARIAL 2022, ENSINO SUPERIOR:
DE OLHO EM TODOS OS SEUS DIREITOS

Em negociação nesta campanha salarial do Ensino Superior, foi acordado que as mantenedoras irão seguir todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho de professores e auxiliares de administração até 12 de julho, apesar do julgamento do STF. Portanto, se qualquer direito da Convenção Coletiva for desrespeitado, procure imediatamente o seu sindicato.

Pressão, mobilização, é assim que conseguiremos garantir nossos direitos.

 

 

 

SAÚDE

Casos de covid-19 em escolas de São Paulo aumentam em duas semanas
Rede Brasil Atual; 31/05
https://bit.ly/3NaLBgL

O número de casos de pessoas infectadas pelo coronavírus voltou a crescer em vários estados brasileiros. Em São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, nas últimas duas semanas houve aumento de 60% no número de novas internações pela covid-19. Essa alta tem causado preocupação entre os professores. Levantamento inicial feito pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) mostra que, do dia 11 até ontem (30), foram contabilizadas 55 escolas espalhadas pelo estado com 362 casos de covid-19 entre professores, funcionários e alunos afastados por estar com a doença.

O secretário-geral da Apeoesp, Leandro Alves Oliveira, comenta que o sindicato tem feito um monitoramento dos casos de covid desde fevereiro, quando as aulas voltaram a ser presenciais. E que o número de infectados vem crescendo desde então.


Aumento nos casos de covid prova que flexibilização da pandemia foi precipitada
Rede Brasil Atual; 31/05
https://bit.ly/3m3xga7

A professora e médica sanitarista Karina Calife, da FioCruz, disse em entrevista à TVT que o Brasil viveu um período de trégua em relação ao cenário epidemiológico por conta da onda de ômicron, em janeiro de 2021. Assim como pelo avanço da vacinação. Mas o momento volta a ser de atenção e o aumento de casos deve continuar nas próximas semanas. Ela enfatiza que essa não é a hora de tirar a máscara, especialmente em ambientes fechados. E comenta que o ideal é evitar ser infectado pela doença do novo coronavírus. Karina lembra que, mesmo que a vacinação venha também reduzindo o número de óbitos, estudos mostram entre 10% a 30% dos casos desenvolveram sequelas que diminuem a qualidade de vida ou mesmo a chamada covid longa.

“O Brasil teve uma condução no enfrentamento à pandemia que não foi só pífia. Ela foi também intencional. Então parece que não há interesse de que as pessoas saibam o que está acontecendo, o que significa o nosso comportamento no dia a dia, como podemos fazer para pelo menos diminuir as chances de que a gente se infecte ou de infectar as pessoas à nossa volta”, disse.

 

 

 

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Minicurso propõe “descolonizar” a educação brasileira
Jornal da USP; 31/05
https://bit.ly/3NaRR8h

Em certos aspectos, o passado colonial brasileiro – marcado pela exploração, pelo preconceito e pela exclusão – ainda está presente no ambiente escolar e se reproduz na elaboração de currículos e conteúdos pedagógicos. Por isso, é preciso implementar uma “descolonização” na educação brasileira.

Esse é o tema do minicurso gratuito Descolonizando a Autocolonização na Educação, que a Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica da USP promove nesta quinta-feira, dia 2, às 19 horas. Com transmissão ao vivo pelo canal da cátedra na plataforma Youtube, o evento será ministrado pelos educadores Ana Paula Magalhães, Naomar de Almeida Filho e Rosa Bruno Joffré. Para eles, a realidade do passado colonial brasileiro, persistente na educação, reforça o silêncio de grupos étnicos e sociais submetidos historicamente à subserviência.

​O minicurso Descolonizando a Autocolonização na Educação, promovido pela Cátedra Alfredo Bosi de Educação Básica da USP, será realizado nesta quinta-feira, dia 2, às 19 horas, com transmissão pelo canal da cátedra na plataforma Youtube, aqui. Grátis. Não é preciso fazer inscrição. Será fornecido certificado de presença.

 

Cortes podem acentuar viés antissocial do orçamento
Valor Econômico; 01/06
http://glo.bo/3M8V7zA

Bolsonaro ignora preocupações sociais e desdenha a educação, apontada por 10 entre 10 especialistas como fundamental para o crescimento do país e de sua produtividade. Seu governo cortou em 35,5% as verbas da defesa civil, para prevenir catástrofes como as do Recife, por exemplo. O orçamento desse que pode ser seu último ano de governo, manejado pelo Centrão, é um desastre e poderá ficar ainda pior com novos cortes.

 

Internet em escolas: projetos de conexão opõe Musk a concorrentes
Valor Econômico; 01/06
http://glo.bo/3N3Vn4i

Ainda vai demorar para assentar a poeira que o bilionário Elon Musk levantou em sua passagem meteórica pelo Brasil. Mas, essa turbulência, que mexeu com a concorrência, talvez seja algo com que o mercado tenha que se acostumar. O grupo criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para tratar do projeto de conectividade das escolas constatou que das 137.133 unidades públicas estaduais e municipais ativas no país, 14.894 não possuem internet. E é esse mercado que as operadoras de satélite Embratel, Hughes, Viasat e sua parceira Telebras tentam defender da entrante Starlink, de Musk.

Pelas contas do Ministério das Comunicações, há 14,5 mil escolas sem internet no país. Em abril, o governo federal anunciou que serão instalados 12 mil pontos pelo Wi-Fi Brasil até julho, destacou o ministério ao Valor. Desse modo, “apenas 2,5 mil escolas restarão para o segundo semestre”. “Atuaremos com muito critério para não haver sobreposição de recursos. Se houver sobra, vai para a segunda fase, para qualificar as conexões existentes”, diz Carlos Baigorri, presidente da Anatel. Nesse caso, a velocidade poderia avançar para 20 megabits por segundo ou até 50 Mbps, completa Aquino.

 

Governador coloca diretor do Bandeirantes como secretário de educação de SP
Estadão; 31/05
https://bit.ly/3zaHnl3

O diretor do Colégio Bandeirantes Hubert Alquéres será o novo secretário de Educação do Estado de São Paulo.  A mudança foi decidida nesta terça-feira, 31, pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB) e será publicada em breve no Diário Oficial. Atualmente, a pasta é dirigida por Renilda Peres de Lima, que era adjunta de Rossieli Soares, que deixou o cargo para se candidatar a deputado federal.

 

CAMPANHAS SALARIAIS

Paraná: há 3 anos sem reajuste, trabalhadores da rede privada de ensino cobram aumento
Plural; 31/05
https://bit.ly/3M0Uate

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar), há três anos os trabalhadores estão sem reposição. “Neste período concordamos com isso por causa da pandemia, porque as escolas estavam prejudicadas, mas a inflação foi de 22% e a proposta é apenas de 5%, o que, na verdade, é uma redução nominal”, explica o professor Lineu Ferreira Ribas.

A assembleia desta terça-feira, além do Sinpropar, também vai reunir membros dos Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Estado do Paraná (Saaepar) e Sindicato dos Professores de Ensino Superior (Sinpes).

Ao longo da última semana, os sindicatos fizeram mobilizações em frente às escolas particulares de Curitiba, com carro de som. O objetivo era mobilizar a categoria para a reunião desta terça.

 

Santa Catarina: reposição salarial de 10,8%
Sinproeste; 31/05
https://bit.ly/3GDuwcU

A negociação com o Sinepe (sindicato patronal) ainda não encerrou. Entretanto, várias instituições de ensino estão repassando a inflação de 10,8% ao seu quadro docente, entre elas, o Colégio Marista. Porém, o colégio não pagou o valor retroativo à data base, que é o mês de março.

A atitude do Colégio não está irregular, visto que não existe a obrigatoriedade legal do pagamento antes da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os professores devem ficar atentos, pois após a assinatura da CCT entre o Sinproeste e o sindicato patronal, o Marista deverá pagar o percentual dos meses não pagos retroativo à março.

 

SINDICATOS

 

 

 

Zoológicos querem ser a arca de Noé do século 21
Valor Econômico; 01/06
http://glo.bo/3M7ix8w

Da década de 1970, quando Raul Seixas cantava que deveria estar feliz por ter ido ao “Jardim Zoológico dar pipoca aos macacos”, aos dias de hoje, muita coisa mudou, inclusive nos zoológicos. E não é só porque não é mais permitido dar qualquer alimento aos animais. Nos últimos anos, zoológicos e aquários de várias partes do mundo empreendem um grande esforço para mostrar à opinião pública que ganhar dinheiro com a exibição de espécimes é apenas a parte visível do negócio, e que sua missão vai além de vender lembrancinhas em forma de onça, macaco e elefante. “Hoje, não temos nenhum animal no zoo que não participe de alguma pesquisa ou banco genético”, afirma Rogério Dezembro, um dos sócios da Reserva Paulista, que no ano passado venceu a licitação para administrar o Zoológico, o Zoo Safari e o Jardim Botânico, em São Paulo.

A participação desses espaços na pesquisa científica não é nova nem começou agora. O biólogo Charles Darwin, aliás, trabalhava no zoológico de Londres. Na Fundação Zoológico de São Paulo, por exemplo, há mais de 200 projetos e pesquisas, próprios ou em parceria com centros de estudos e universidades, em andamento, segundo a bióloga Patrícia Locosque Ramos, diretora técnico-científica da fundação. “Fomos ver o que há de melhor no mundo e hoje temos o maior banco biológico da América Latina”, diz ela, referindo-se à mais de 20 mil amostras – entre sêmen, soro, pele e tecidos, entre outros materiais genéticos.

Educação e conhecimento é a maior aposta do veterinário Ciro Cruvinel, responsável técnico pelo BioParque, o zoológico do Rio de Janeiro. Até porque, lembra ele, não são apenas animais fofinhos que estão ameaçados. “Temos animais como sapos, ratos e insetos, que não geram ‘likes’, que não fazem parte da ‘fofofauna’, que estão ameaçados e cuja extinção traz prejuízos incalculáveis ao equilíbrio do planeta”, alerta. “Os zoológicos são uma espécie de arca de Noé, e alguns animais só existem hoje porque havia espécime em cativeiro e foi possível reproduzir. A ararinha azul é um exemplo”, diz.

 

Quem está ameaçada de extinção, agora, é a espécie humana diz ONU
Valor Econômico; 01/06
http://glo.bo/3x641tD

A relação direta entre a perda da biodiversidade global e o surgimento de novas epidemias é dada praticamente como certa por cientistas ao redor do mundo, incluindo os da OMS. No entanto, aproximadamente um milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção. “A perda de biodiversidade e a poluição ameaçam nossa viabilidade como como espécie”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao apresentar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em fevereiro passado.

De acordo com os estudos apresentados por ele no dia internacional da biodiversidade, celebrado em 22 de maio, se as atuais tendências negativas da biodiversidade e dos ecossistemas não forem abordadas rapidamente, elas comprometerão diretamente o alcance de 80% das metas estabelecidas pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030..

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