Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 16 de abril de 2024

22 de julho de 2021

22/07 – Ministro vira motivo de chacota ao pedir volta às aulas sem vacina, sindicato repudia insulto a professores, pandemia pode afetar empregos por 9 anos, e mais: escravidão e a África de Laurentino Gomes

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Para ser forte, o sindicato precisa de dinheiro, que vem da sua sindicalização e – ou – da sua contribuição uma vez por ano com a taxa negocial. É isso que faz você forte, é o que faz o sindicato forte. Veja aqui: 

 


Hoje, 22/07 – Ministro vira motivo de chacota ao pedir volta às aulas sem vacina, sindicato repudia insulto a professores, pandemia pode afetar empregos por 9 anos, e mais: escravidão e a África de Laurentino Gomes

 



Sem abordar pandemia, MEC gasta R$ 1,6 milhão em publicidade até maio
UOL; 21/07
https://bit.ly/3f3dQ2b

De janeiro a maio deste ano, o MEC (Ministério da Educação) gastou mais de R$ 1,6 milhão com campanhas publicitárias. Entre os temas abordados, nenhum trata do retorno presencial das aulas nem dos desafios ou soluções para a educação durante a pandemia do coronavírus, segundo os dados obtidos pelo UOL via Lei de Acesso à Informação.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, no entanto, tem defendido a volta às escolas. Ontem, ele fez um pronunciamento na TV sobre isso.

Confederação dos Trabalhadores em Educação critica ministro Milton Ribeiro
Correio Braziliense; 21/07
https://bit.ly/3BxqCPK

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em nota nesta terça-feira (21), fez duras críticas ao pronunciamento do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

“Se na prática já sabíamos de sua gravíssima omissão nesse momento em que o Brasil necessitaria tanto de liderança política e administrativa no enfrentamento aos efeitos da pandemia na educação do país, ontem ele disse isso textualmente em sua fala. Sem nenhum pudor”, diz a direçao da CNTE.

 

 

 


Pronunciamento do ministro da Educação gera memes na web; veja
Estado de Minas; 21/07
https://bit.ly/3roYfPi

O pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão do ministro da Educação Milton Ribeiro teve repercussão nas redes sociais. Parte dos internautas utilizaram suas respectivas contas para repudiar as falas de Milton, que pediu a reabertura de escolas em todo o Brasil (veja acima).

 

Comentaristas vendidos falam sem saber em programa de rádio, ofendem professores
Sinpro ABC; 21/07
https://bit.ly/3kIlAKi

“Com consternação e repulsa, recebemos, na manhã desta quarta-feira (21/7), trechos do programa transmitido pela Rádio Jovem Pan com ataques e difamações a sindicatos, em especial aos que representam professores.

“Em comentários sobre a fala do ministro da Educação, Milton Ribeiro, a bancada atacou, de forma veemente e ignorante, a atuação do movimento sindical durante o enfrentamento à pandemia. Os ditos “comentaristas” afirmaram que as aulas presenciais demoraram a retornar por conta da pressão exercida pelos sindicatos e por comodismo da classe docente.

Se por um lado podemos nos sentir lisonjeados pelo reconhecimento à força que os movimentos sérios têm em nosso País, por outro, infelizmente, somos tomados de indignação às falas que apenas retrataram desconhecimento da realidade”. Leia a nota completa aqui.

Jovem Pan vende discurso negacionista de ministro da Educação. Professores rebatem
Rede Brasil Atual; 21/07
https://bit.ly/2V77O9h

O Sindicato dos Professores do ABC divulgou nesta quarta-feira (21) nota de repúdio aos ataques a sindicatos, especialmente os que representam os docentes, desferidos por apresentadores da rádio Jovem Pan. Na edição de hoje do programa Morning Show, que vai ao ar das 10h às 11h30, a equipe de comentaristas procurou vender o discurso negacionista do ministro da Educação Milton Ribeiro. E esculachou professores e sindicalistas.

Na noite de ontem, em cadeia nacional, o ministro conclamou a população à volta às aulas presenciais. “O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nestas e nas futuras gerações”, disse. E reafirmou que o governo Bolsonaro não pode interferir. Ribeiro tem repetido publicamente que, caso contrário, “todas as escolas estariam reabertas”.

Santos: palestra aborda saúde mental no 2º dia da Semana da Educação
Seduc; 21/07
https://bit.ly/3bXw2bD

O que é saúde mental? Quais as estratégias para o controle do estresse? Estas e outras perguntas foram respondidas na palestra ‘A epidemia oculta: saúde mental em tempos de pandemia’, do psiquiatra Rodrigo Bressan, no segundo dia da 32ª Semana da Educação Professor Paulo Freire – ‘Percursos significativos em tempos singulares: um oceano de possibilidades’, realizada de forma remota. A atividade foi realizada em parceria com a Cipa Setorial Educação (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Ribeirão Preto: prefeitura nomeia infectologistas para avaliar aulas presenciais e inicia vistoria em escolas
G1; 21/07
https://glo.bo/3zqgkz4

A Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto (SP) nomeou, no Diário Oficial desta sexta-feira (16), os três infectologistas responsáveis pela avaliação de todas as salas de aula da rede municipal e dos veículos de transporte escolar antes do retorno presencial das atividades. A medida faz parte de uma decisão da Justiça do Trabalho sobre a volta às aulas em meio à pandemia de Covid-19.

Os médicos contratados são da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência (Faepa), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.


POLÍTICA EDUCACIONAL

Rio de Janeiro: profissionais da educação querem suspensão da reforma do ensino médio
Monitor Mercantil; 21/07
https://bit.ly/3zpkNlH

O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) criou uma campanha contra a reforma do ensino médio que vem sendo implementada pela Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A entidade pede que os profissionais participem da petição eletrônica, pela rede Avaaz, que exige a suspensão imediata da reforma.

Segundo o sindicato, o governador Cláudio Castro e o secretário de Educação querem implementar, a qualquer custo, uma reforma que é excludente e agrava as desigualdades educacionais da população. Isso, sem o debate com a comunidade escolar.

Para o Sepe, há um falso discurso do governo de oferecer ao aluno o que lhe mais interessa, porém na prática é um rebaixamento curricular sem precedentes. A nova lei prevê um currículo flexível, com cinco itinerários formativos, mas a oferta deles não é obrigatória. A escola pública poderá oferecer apenas um deles. Somente as disciplinas de Matemática e Português passam a ser obrigatórias sem garantias de que as outras matérias sejam oferecidas.

 

CORONAVÍRUS

Pandemia pode afetar empregos e salários no Brasil por nove anos
Rede Brasil Atual; 21/07
https://bit.ly/3eFqlkb

Relatório do Banco Mundial prevê que a pandemia de covid-19 deve provocar efeitos negativos sobre empregos e salários nos países da América Latina, o que inclui o Brasil, por nove anos. Divulgado ontem (20), o documento faz um diagnóstico da crise econômica e chama a atenção para as “grandes sequelas” que tendem a persistir na região, com redução do emprego formal, aumento do desemprego e queda no nível salarial.

 

 

 

Livro:  A África de Laurentino Gomes é um continente pujante e sem pieguismo
Folha de S. Paulo; 21/07
https://bit.ly/3eMnypr

Se nosso objetivo é educar crianças avessas ao racismo, o autor de ‘Escravidão’ (veja aqui) deveria constar no currículo do MEC

Comentário, por Fernanda Torres, atriz: “ No Brasil, o tráfico de humanos nos deixou de legado tanto a cultura e o conhecimento africanos quanto o progresso movido à chibata, à miséria, ao racismo e uma dívida social impossível de ser quitada.

Ignoro muitos aspectos da África que nos fundou e creio não ser um caso isolado. Inúmeros fatores contribuíram para o alheamento, inclusive decisões equivocadas de brasileiros doutos.

Em 14 de dezembro de 1890, Rui Barbosa, então ministro da Fazenda, mandou incinerar os arquivos dessa “instituição funestíssima que por tantos anos paralisou o desenvolvimento da sociedade e infeccionou-lhe a atmosfera moral”.

A escravidão é um assunto espinhoso para uma descendente de portugueses transmontanos e italianos sardos como eu. Atraídos pela propaganda governamental, que prometia enriquecimento rápido numa terra onde o ouro brotava do chão, meus antepassados cruzaram o Atlântico no fim do século 19.

A campanha escondia o projeto de embranquecimento do país, por meio da substituição da mão de obra afrodescendente, recém-liberta pela abolição, por europeus pobres.

A minha existência, portanto, é resultado de uma política de viés racista. Livres do preconceito de cor, grande parte dos netos e bisnetos da imigração europeia conseguiram, em três ou quatro gerações, se transformar em doutores, intelectuais e até presidentes; destino raro entre os herdeiros dos africanos imigrados à força.

Na escola, aprendi que os portugueses aportaram no Brasil por acaso e que os povos indígenas, por preguiça inerente à raça, não se prestavam ao trabalho duro dos engenhos de açúcar. Para solucionar o problema, abomináveis comerciantes de escravos traficaram uma massa passiva de trabalhadores braçais, capturados na África primitiva”.

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