Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 24 de abril de 2024

25 de fevereiro de 2019

Repercussão da Assembleia do dia 28/02 | Educação domiciliar impede formação de cidadãos | Lava Jato da Educação assusta e empresas podem ser penalizadas na Bolsa | “Aumentar o tempo de trabalho é um crime contra os professores” | Reitoria demite lideranças para intimidar professores | Trabalhar mais, contribuir mais e receber menos | Desemprego bate recorde em metade das capitais brasileiras | E mais.

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Veja aqui o horário e local de cada assembleia: 
https://bit.ly/2sVoIq4
Baixe e compartilhe os materiais da Campanha Salarial 2019: 
https://bit.ly/2EbG4Eq

 

 


É preciso enfatizar a importância da 
educação na melhora econômica da vida
Rede Brasil Atual; 22/02
http://bit.ly/2U64aan

“O fator que mais faz as pessoas crescerem na vida é a educação. Mesmo quando não é maravilhosa, mais tempo de formação já impacta na vida. Melhora salários, função exercida, qualidade de vida. Permite que as pessoas escolham melhor, rompam preconceitos, decifrem melhor o que é dito, a demagogia, a corrupção. Povo educado decide melhor. Isso é o que assusta a extrema direita que defende o Escola sem Partido”. A análise é do ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro.


Repercussão | Na quinta-feira, 28/02, 
não haverá aula na Educação Básica do Estado 
Jornal Dia a Dia; 22/02
http://bit.ly/2C2ccdF

A Federação dos Professores do Estado de São Paulo – Fepesp está alertando os pais de alunos de que na próxima quinta-feira, dia 28, os professores e também os auxiliares de administração escolar estão convocados a comparecer a assembleia nos seus sindicatos para deliberar sobre sua campanha salarial de 2019. “Esse é o nosso dia’, explica o presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo, Celso Napolitano. “É o dia em que professores e auxiliares serão liberados de suas atividades pedagógicas na escola e irão deliberar as condições de sua relação profissional e os seus direitos trabalhistas”.

 

Artigo | Das más ideias do governo, 
nenhuma é tão estúpida quanto a Escola sem Partido
Folha de S. Paulo; 24/02
http://bit.ly/2EaCc6E

Por Cristovão Tezza: Professores —qualquer que seja sua área, nível, atividade, salário e competência— são um silencioso, milimétrico mas onipresente, ponto de passagem para a civilização. Não há método de transfusão automático de conhecimento (alguma injeção na veia, por exemplo, ou cápsulas de saber ingeridas no café da manhã que por mágica nos permitam saber, sem esforço, que dois mais dois são quatro). Mas, pela minha experiência de duas décadas de sala de aula, sinto que, de todas as más ideias do presente governo na área, nenhuma é tão excruciantemente estúpida e ofensiva aos professores como a chamada —ridícula até pelo nome— Escola sem Partido.

 

Artigo | Educação domiciliar impede formação de cidadãos
Jornal O Dia; 24/02
http://bit.ly/2H1cWTt

Por Célio Lupparelli: O governo federal quer implementar a chamada educação domiciliar, alegando que os pais podem ensinar mais conteúdo que a escola. As crianças, segundo esse projeto, seriam educadas em casa, prática denominada ‘homeschooling’. Para os fomentadores desse modelo, o pai que senta com o aluno duas, três horas por dia pode aplicar mais conteúdo que a escola, durante quatro, cinco horas por dia. Mas não devemos acreditar na inocência dos que planejam colocar essa agressão à educação escolar em vigência. Trata-se de estratégia macabra para dificultar ou impedir a formação de cidadãos críticos, organizados, capazes de conhecer e lutar por seus direitos fundamentais e, uma vez críticos, exigir do Estado e de seus governantes que cumpram as suas tarefas em defesa da igualdades.

 

 

Lava Jato da Educação assusta
e empresas podem ser penalizadas na Bolsa

Exame; 21/02
https://abr.ai/2H6ntwu

Na última semana, as ações das educacionais desabaram na Bolsa com a declaração do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. O ministro afirmou que uma investigação feita pelo MEC dará início à Lava Jato da Educação. A iniciativa irá apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do MEC e de suas autarquias nas gestões anteriores. Com o anúncio, a Ser Educacional caiu 10,3% na Bolsa, a Kroton 8,3%, a Estácio 6,5% e a Anima 6%. A notícia inicial sobre as investigações impactou todo o setor educacional de uma maneira geral, mas conforme os desdobramentos forem acontecendo é esperado que as ações das empresas que serão citadas na Lava Jato da Educação se desvalorizem ainda mais. Durante anos, as educacionais foram beneficiadas pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e em alguns casos, os usuários do programa respondiam por quase metade da base de alunos.

 

 


“Aumentar o tempo de trabalho é um crime contra os professores”
Carta Educação; 22/02
http://bit.ly/2Vo86DT

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a proposta é vista como “um grande prejuízo e um forte ataque à categoria, formada 80% por mulheres”. “Na nossa sociedade machista brasileira, é preciso lembrar que além do trabalho na escola, as mulheres cumprem jornada em casa”, coloca, criticando a equiparação da idade mínima para se aposentar entre mulheres e homens. Araújo também condena o aumento do tempo de contribuição dos professores, já que, muitos, tendem a se afastar por problemas de saúde. “Os professores sofrem de doenças devido à carreira, más condições de trabalho, pressão em sala de aula. Aumentar o tempo de trabalho para poder garantir direito à aposentadoria, é cometer um crime contra profissão que é tão importante e fundamental para a sociedade”, declara.

 

Reitoria demite lideranças para intimidar professores 
Sinpro ABC; 22/02
http://bit.ly/2T0mwgE

A reitoria da Fundação Santo André demitiu, no início dessa semana, os professores José Carlos Oliveira e Vanderley Mariano, duas lideranças da mobilização dos professores que, desde dezembro do ano passado, lutam contra a retirada de direitos promovida pelo atual reitor, José Francisco Milreu. As demissões desses professores visam esvaziar a mobilização e calar os professores para consolidar um projeto de retirada de direitos, jogando nas costas dos docentes 15 anos de desmandos administrativos. A demissão do professor José Carlos, 27 anos de casa na Fundação, se reveste de uma importância impar por ser, ele, dirigente sindical, mostrando até onde quer chegar essa reitoria ao demitir um docente com estabilidade.


Síntese da reforma: trabalhar mais, contribuir mais e receber menos
Repórter Sindical; 25/02
http://bit.ly/2Exi28t

A PEC 6/2019, proposta de reforma da Previdência apresentada por Jair Bolsonaro, é uma tentativa de fazer com que o cidadão trabalhe mais, contribua por mais tempo e receba um benefício menor. Essa é a sua essência. A Agência Sindical teve acesso a vários textos. Um deles é da Queiroz Assessoria, de Brasília, dirigida pelo jornalista Antônio Augusto de Queiroz, que também é diretor do Diap. Outro estudo (circulação interna, em fase de debates) foi produzido pelo Dieese e a CUT. O título é direto: “Os mais pobres pagam a conta”. O Dieese está na fase de conclusão de seus estudos sobre os efeitos da PEC 6/2019.

 

 

Desemprego bate recorde em metade das capitais brasileiras
Rede Brasil Atual; 22/02
http://bit.ly/2IATTSu

A taxa de desemprego em 2018 foi recorde em 13 capitais brasileiras, considerando a média anual, informou hoje (22) o IBGE, que apurou alta também em oito regiões metropolitanas. Isso em um ano em que o índice não subiu nacionalmente. Três dos quatro estados da região Sudeste estão entre os recordistas: São Paulo (14,2%), Rio de Janeiro (12,6%) e Vitória (12,5%). “Metade das capitais do Norte e dois terços das do Nordeste estão nessa situação”, diz o IBGE.

 


Reforma da Previdência levará jovem a aceitar
menos direitos trabalhistas
Folha de S. Paulo; 24/02
http://bit.ly/2T4tO36

A proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo governo de Jair Bolsonaro, como esperado, mantém na ativa por mais tempo profissionais mais velhos. Mas a proposta também trouxe um elemento adicional. Incentiva a contratação de aposentados. Na avaliação de especialistas em mercado de trabalho, essa inesperada combinação vai incentivar os mais jovens —em especial os menos qualificados— a aceitar trabalho com menos direitos.

 

União de sindicatos é tendência global
Força Sindical; 25/02
http://bit.ly/2tBOf88

“Acredito que a tendência de fusão de entidades sindicais, ainda que com o objetivo imediato de sobrevivência financeira, será benéfica principalmente para os trabalhadores que terão uma estrutura mais forte para apoiá-los”, diz Valter Sanches, secretário-geral do IndustriALL. A entidade com sede em Genebra, na Suíça, tem 608 sindicatos filiados de 140 países, inclusive o Brasil, que representam cerca de 50 milhões de trabalhadores de multinacionais.

 

Artigo | Reforma da Previdência 
apresentada por Bolsonaro é anacrônica
Carta Capital; 22/02
http://bit.ly/2TlF9uY

Por Luiz Gonzaga Belluzzo: As medidas propostas não levam em conta as profundas mudanças em curso no mercado de trabalho. Na embolada do (des)ajuste promovido pelos paladinos do conservadorismo econômico, a inteligência brasileira, ou a falta dela, está a se afogar nas esperanças angustiadas da reforma da Previdência. É uma ilusão imaginar que o regime de capitalização, prometido de forma vaga no texto da reforma, possa remediar os riscos embutidos nas transformações em curso nos mercados de trabalho. O economista José Roberto Afonso botou o dedo na ferida: “A reforma é um ajuste de contas com o passado”. Nos debates que se seguiram à apresentação das medidas, não há qualquer menção à imperiosa necessidade de uma reforma tributária, imprescindível para acompanhar as intenções de equidade das alterações na Previdência.

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