Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

12 de fevereiro de 2019

Negócios multimilionários na “Escola sem Partido”| Entidades alertam sobre escolas cívico-militares | “Existe um ataque a todas as formas de educação”, diz Lilia Schwarcz | Estudantes aprovam agenda unitária de oposição à Bolsonaro | Agência Sindical: Estudo do Diap sobre a reforma da Previdência| Mais de 40% de ações trabalhistas foram resolvidas por acordo em 2018 | Assembleia: professores da Fundação Santo André | O que está por trás das ideias de universidade do ministro da Educação | São José do Rio Preto: Reunião mensal MSU e Sinpro | E mais.

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Com tudo o que acontece no Sesi/Senai,
agora é a hora de discutir e decidir!

Veja mais aqui: https://bit.ly/2sVoIq4

 

 

Negócios multimilionários na “Escola sem Partido”
Outras Palavras; 21/12/2018
http://bit.ly/2GBLBqN

O colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Vélez Rodríguez acredita que o sistema de ensino estaria contaminado por uma “doutrinação de índole cientificista e enquistada na ideologia marxista” e “destinado a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade”. Mas não é só uma questão ideológica. O projeto Escola sem Partido, uma lei que propõe abordagens “neutras”, como tratar a ditadura militar brasileira como “contra-revolução democrática de 31 de Março de 1964″, e sem educação sexual para livrar salas de aula de “doutrinação de esquerda”, também envolve dinheiro. E alguns dos mais interessados estão justamente na base do presidente eleito.

 

Entidades alertam sobre escolas cívico-militares
Blog do Freitas; 11/02
http://bit.ly/2Sx33np

Primeiro, há exemplos de escolas públicas não militares ou militarizadas com ainda melhores dados de excelência, a exemplo dos antigos CEFETs e atuais Institutos Federais e os Colégios de Aplicação ligados às Universidades Federais, como evidenciam dados do próprio IDEB. Cabe observar que boa estrutura, boa carreira docente e ambiente escolar disciplinado não devem ser confundidos com militarização, mas sim com investimentos públicos, administração profissional e comprometida, observância aos preceitos legais e gestão democrática contando com a participação da comunidade escolar.


Escolas negam matricular deficientes

Diário do Litoral; 11/02
http://bit.ly/2SsgMvD

A Lei Brasileira de Inclusão (13.146/15) é clara: não aceitar matrícula de estudante com deficiência é crime de responsabilidade. No entanto, escolas particulares de Santos estão desobedecendo a norma constitucional e negando matricular crianças, contrariando ainda o Estatuto da Criança e do Adolescente; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Plano Nacional de Educação, além da Convenção Internacional Sobre Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). O caso mais recente ocorreu com o menor E.P.G, de oito anos, que queria ingressar no 3º ano do Ensino Fundamental, que teve sua inscrição negada por uma escola cristã, localizado na Vila Belmiro e que, por sua metodologia baseada em princípios bíblicos, deveria dar exemplo contrário. A mãe da criança, Tatiane Pereira Garcia, vai ingressar com uma ação contra o colégio.

 

 


“Existe um ataque a todas as formas de educação”,
diz Lilia Schwarcz

Época; 10/01
https://glo.bo/2tfZG5i

Figura reconhecida na academia, a historiadora Lilia Schwarcz decidiu que estava na hora de conquistar um novo público. Em 2018, a pesquisadora fundou um canal no YouTube para discutir os assuntos que a transformaram em uma das maiores intelectuais do país: questões raciais e história do Brasil. Mas ela vai além. Nos vídeos com produção da Uzumaki Comunicação, a historiadora fala sobre a diferença entre democracia e autoritarismo, o politicamente correto e a formação ministerial do novo governo. Schwarcz, aliás, não foge ao debate. Considera que a gestão de Bolsonaro já se mostra autoritária e que padece de um déficit republicano. “É um governo claramente populista, conservador e que não tem apego aos direitos das minorias sociais. Ele já expressou claramente isso.” Em conversa com ÉPOCA, Schwarcz comentou sobre o perfil de governos fascistas, a persistência do racismo e o desrespeito aos direitos indígenas.

 

 


Estudantes aprovam agenda unitária de oposição à Bolsonaro
Vermelho.org; 11/02
http://bit.ly/2GmbFaa

Com diversas bandeiras empunhadas e um coro único: “Vai avançar a unidade popular”. Foi assim que a 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) encerrou, neste domingo (10), em Salvador. A plenária final divulgou uma carta unificada com as diretrizes para as lutas do movimento estudantil para o enfrentamento dos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro, com um objetivo principal: a união do setor progressista.

 

Bienal da UNE: estudantes seguirão luta contra Escola Sem Partido
Rede Brasil Atual; 09/02
http://bit.ly/2UStTmP

A expansão da rede de universidades públicas, as leis de cotas e a pluralidade de ideias nas salas de aula – avanços conquistados nos anos de governos de Lula e Dilma –, são o principal alvo do projeto Escola Sem Partido. A avaliação é parlamentares e professores, durante um debate na Universidade Federal da Bahia (UFBA), na 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), nesta sexta-feira (8). Para especialistas e profissionais da educação, inclusive de fora do Brasil, o projeto Escola Sem Partido alega “combater a doutrinação ideológica” por parte de professores, mas na prática visa impedir o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas nega a liberdade de cátedra e limita a possibilidade de ampla aprendizagem.

 

Artigo | Sem educação não há salvação
Capital News; 12/02
http://bit.ly/2GmbFaa

Por Walber Gonçalves de Souza: A política da qualidade parece não existir quando se trata da educação brasileira. Pouquíssimas escolas apresentam indicadores positivos. Queremos ser um povo escolarizado, cheio de diplomas, mesmo que isto não se reflita em qualidade educacional, em conhecimento que propulsione a mudança social que precisamos. E a consequência de tudo isto: passamos pelas escolas, mas não permitimos que a educação faça morada em nós, de puros analfabetos, ganhamos um outro codinome: analfabetos funcionais.

 

 

Agência recomenda leitura de estudo do Diap
sobre a reforma da Previdência

Agência Sindical; 11/02
http://bit.ly/2Dvda1P

Ainda que não tenha sido apresentado oficialmente, o projeto de reforma da Previdência gestado no governo Bolsonaro é muito mais drástico que a proposta apresentada por Temer em 2016. A versão de “reforma” elaborada pela atual equipe econômica, que vazou na semana passada, é muito dura. Ela dificulta o acesso à aposentadoria, esfaqueia diversos benefícios, estimula a privatização de um regime que hoje é solidário e pune principalmente os mais pobres. O alerta vem em detalhado estudo feito por Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), diretor de Documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). A Agência Sindical publica na íntegra o texto, com a recomendação de que seja lido e avaliado por dirigentes e advogados das entidades.


Mais de 40% de ações trabalhistas
foram resolvidas por acordo em 2018

Rede Brasil Atual; 11/02
http://bit.ly/2BwUq1I

As principais causas de ações trabalhistas em 2018 foram aviso prévio (105.725), multa de 40% do Fundo de Garantia (92.013), multa por atraso no pagamento das verbas rescisórias (83.852), férias proporcionais (77.516) e 13º salário proporcional (75.679)” – ou seja, todos caso s que poderiam ser resolvidos se *a homologação fosse feita nos sindicatos.

 


Assembleia: professores da Fundação Santo André
SinproABC; 11/02
http://bit.ly/2RXeZcQ

1) Ato em defesa de uma FSA democrática e de qualidade; 2) Dissolução provisória do CUFSA com volta às faculdades isoladas mais o Colégio; 3) Elaboração e aprovação de documento a ser entregue para o representante do prefeito. Dia 14/02 – quinta-feira, às 18H. Sede do SINPRO ABC – Rua Pirituba, 61 – B. Casa Branca – Santo André.

 

 


Reunião mensal MSU e Sinpro 
Sinpro S. J. Rio Preto; 11/02
http://bit.ly/2DtIX38

Hoje o SINPRO participou de mais uma reunião do MSU na sede do Sindicato dos Frentistas de São José do Rio Preto para deliberar assuntos rotineiros e algumas estratégias sobre as manifestações contra a Reforma da Previdência.

 

 

O que está por trás das ideias de universidade do ministro da Educação
Carta Educação; 08/02
http://bit.ly/2TOUBwE

Estão implícitas, na verdade, duas grandes intenções: a privatização das universidades públicas e o fim das políticas de inclusão como as cotas e o ProUni. É preciso analisar a fala do ministro, contudo, sob o outro viés do termo ideia. Para Vélez Rodríguez — e ele encarna, aqui, todo o protótipo de pensamento do governo Jair Bolsonaro —, a universidade não é para todos porque não existe a mais remota intencionalidade de dar continuidade a qualquer política pública que vise a torná-la como tal. Em outras palavras, é óbvio que a ideia de universidade para todos não existe. Não para as (más) intenções do governo Bolsonaro. Não para a gestão de Vélez Rodríguez.

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