Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 28 de maro de 2024

3 de dezembro de 2018| , , , ,

Modelo de Notificação da Fepesp ao Professor / Os planos da Kroton / Primeiro vestibular indígena da Unicamp / FIES com menos oportunidades / Os desafios dos Sindicatos / Assembleia é soberana para reconhecer custeio / Escócia insere ensino LGBT na educação básica

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Notificação protege Professor: 


Departamento Jurídico da Fepesp prepara notificação de professores à escola, desautorizando uso de imagem ou voz
de gravação de aulas. É direito de imagem e propriedade intelectual do Docente. A gravação de sua aula, no todo ou em parte, em vídeo ou áudio, não pode ser realizada sem a sua autorização expressa e é fundamentada em preceitos constitucionais. Veja aqui, compartilhe e distribua: notificação/abaixo-assinado desautoriza gravação de aulas e protege professor contra intimidação. Link: https://bit.ly/2RoDUXy

 

Pais e alunos repudiam censura em escolas de Minas
(Jornalistas Livres; 29/11)
http://bit.ly/2EbQQNg

Poucas horas após o Ministério Público de Minas Gerais soltar nota na quarta-feira, 28, em defesa da liberdade de ensino e, portanto, contra a chamada ‘escola sem partido’, nesta quinta-feira, 29, docentes, pais, alunos e alunas das unidades do Colégio Santo Agostinho em Belo Horizonte, Nova Lima e Contagem realizaram manifestações contra a adoção da medida defendida por setores do futuro governo federal.

Escola sem Partido coloca uma incógnita na educação
(Folha de Pernambuco; 01/12)
http://bit.ly/2Ub8ANz

A ideia de instituir um direcionamento apartidário nas escolas brasileiras surgiu em 2004, em São Paulo, defendida pelo advogado Miguel Nagib, coordenador nacional do Movimento Escola Sem Partido (Mesp). Mas começou a ganhar mais força e avançar em diversos estados, principalmente após o resultado da última eleição presidencial. Dentre os artigos apresentados por ele em seu anteprojeto, está o “direito dos pais sobre a educação religiosa e moral de seus filhos, assegurados pela Convenção Americana sobre Direitos Humanos”.

 

 

Confira esta Charge no Facebook da Federação: http://bit.ly/2FRyWkG

 

 

A nova cartilha da Kroton
(Isto É; 30/11)
http://bit.ly/2BMp8nW

Sem abandonar os investimentos no ensino superior, o grupo de educação começa a integrar a operação da Somos e quer ditar a gestão de escolas em todo o País. Com uma cartilha de aquisições, a companhia se tornou o maior grupo educacional do mundo. Depois de fazer sua lição de casa e integrar uma série de instituições, a empresa voltou às suas origens neste ano. Em abril, criou a Saber, holding que reúne seus negócios de educação básica, e desembolsou R$ 4,6 bilhões para arrematar a Somos Educação, dona de marcas como Anglo e Sigma. Esse apetite por consolidação não será, no entanto, a única estratégia para ganhar tração em um segmento que movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano no Brasil. A Kroton começa a adicionar um novo elemento nessa equação: a oferta de um pacote de serviços de gestão para escolas de todo o País.


Educação Infantil: os desafios até chegar na sala de aula
(Nova Escola; 29/11)
http://bit.ly/2zBCa6o

A criança durante a Educação Infantil tem contato pela primeira vez com milhares de sentidos e sensações. Cada exercício ou brincadeira pode se transformar em uma experiência guiada pelos professores. Mas como esses profissionais aprendem? E quais os desafios de levar as lições e diretrizes da BNCC para a sala de aula? Pensando nisso, a NOVA ESCOLA entrevistou especialistas, professores e diretores pedagógicos que têm contato com esse período para contar mais sobre os desafios de quem leciona nessa etapa.

 

Artigo | “Na escola, os meninos negros
são os que as pessoas mais querem bater”
(Carta Educação; 26/11)
http://bit.ly/2BBuIcK

Por Luana Tolentino: Há dez anos dedico parte da minha vida a estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. Desde o início, a efetivação de uma educação antirracista, que respeite e valorize a diversidade étnico-racial existente no País, permeiam as minhas práticas pedagógicas.

Nesse percurso, as pedagogias elaboradas pelo Movimento Social Negro, como também o pensamento de intelectuais afrodescendentes, a exemplo de Bell Hooks, Sueli Carneiro, Nilma Lino Gomes, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Kabengele Munanga e tantos outros têm sido fundamentais para a proposição de metodologias de ensino que contribuam para a construção de uma escola democrática, inclusiva e cidadã.

 

 

Primeiro vestibular indígena da Unicamp
(R7; 02/12)
http://bit.ly/2Eb7HQE

Com o objetivo de aproximar as formas de ingresso no ensino superior de estudantes com características regionais e culturais, a Unicamp aplicou neste domingo (2) o primeiro vestibular indígena da história da instituição. As mais de 70 vagas de 34 cursos diferentes serão disputadas por 610 inscritos.

Para diminuir o número de ausências devido à dificuldade de deslocamento dos candidatos de diversas etnias, as provas ocorrerão em cinco cidades: Campinas (SP), Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE) e São Gabriel da Cachoeira (AM). Esta é a primeira vez que uma universidade pública oferece vestibular em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 850 quilômetros de Manaus.

 

Desempenho pífio do Fies frustra estudantes da graduação
(EM Educação; 02/12)
http://bit.ly/2Qv5mpd

O pior desempenho na série histórica do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) significa também o sonho frustrado de milhares de brasileiros de fazer uma graduação. O impacto no número de alunos que deixaram as salas de aulas do ensino superior por não ter conseguido acesso ao programa ainda é desconhecido, mas o desempenho pífio do chamado Fies privado (P-Fies) evidencia que a solução para garantir o acesso da população à educação não passa pela transferência da responsabilidade constitucional do governo para agentes financeiros privados. As instituições particulares de ensino superior apresentaram uma proposta de reestruturação, que tem como objetivo o resgate do aspecto social do programa. A expectativa é que o governo de Jair Bolsonaro abrace as medidas e mude o cenário a partir de 2019.

 

Fuvest muda gabarito de questão de Física; confira
(Estadão; 30/11)
http://bit.ly/2BMWWBB

A Fuvest corrigiu a resposta para uma das questões da primeira fase do vestibular 2019, que seleciona estudantes para cursos de graduação na Universidade de São Paulo (USP). A retificação foi feita após recursos.

A resposta correta da questão de Física de número 15, da prova V, sobre frequência e velocidade angular, é, na verdade, a alternativa A e não a B. Segundo a Fuvest, houve uma “falha de transcrição.” Veja aqui como ficou o gabarito retificado.

 

 

MPT reconhece soberania da assembleia para definir custeio
(Agência Sindical; 03/12)
http://bit.ly/2U4RVv8

O jornalista João Franzin, coordenador da Agência Sindical, destaca no Editorial o acerto da resolução do Ministério Público do Trabalho sobre o custeio sindical. Na quarta (28), o MPT reforçou a ideia de que a assembleia geral é soberana para aprovar contribuições sindicais, que sejam válidas para toda a categoria – desde que observado o direito de oposição.

“Os entendimentos estão evoluindo no sentido de que é preciso haver custeio sindical”, diz.

 

Desafio dos sindicatos é engajar o trabalhador
(Carta Capital; 03/12)
http://bit.ly/2riauPp

Vigente há pouco mais de um ano, a reforma trabalhista não trouxe os resultados positivos em termos de geração ou formalização de empregos, mas provoca efeitos perversos na vida do trabalhador, em especial no que diz respeito aos seus direitos e garantias.

A representação feita pelos sindicatos, espaços orgânicos de ação coletiva, está em xeque. Antes das mudanças, os trabalhadores colaboravam anualmente com um dia de salário para as estruturas sindicais de sua respectiva categoria. Atualmente, o pagamento é optativo.

 

A reinvenção dos sindicatos
(Carta Capital; 03/12)
http://bit.ly/2zDPyHh

Crise do sindicalismo ou crise econômica? O mundo todo passa por conflitos que afetam a economia e os sindicatos. No momento em que o capital abarca consumidores de todos os níveis do estrato social e estratifica as formas de trabalho, os sindicatos enfrentam o desafio de renovar-se diante dos revés do contexto social e econômico.

 

 

Após um ano, reforma trabalhista livra juízes, e passivo das empresas sobe
(Folha de S.Paulo; 03/12)
http://bit.ly/2KPwjyO

Com a queda do número de entrada de ações trabalhistas, os juízes têm dado mais tempo às audiências finais, e, momentaneamente, há uma alta de condenações, segundo advogados especializados.

No Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, o volume de processos entre janeiro e outubro deste ano é 32% menor que o do mesmo período de 2017. Com mais tempo para a fase de execução, o passivo acumulado de processos na Justiça tem sido reduzido no último ano, segundo Luiz Marcelo Góis, sócio do BMA.

 

Escócia decide inserir ensino LGBT no currículo básico escolar
(Capital News; 02/12)
http://bit.ly/2Rq7GLs

A Escócia vai ser o primeiro país do mundo a inserir o ensino de direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros no currículo escolar. A partir do ano que vem, as escolas escocesas vão precisar ensinar às crianças sobre a história dos movimentos e da igualdade LGBT, assim como debater temas como homofobia e transfobia. A decisão foi tomada depois de constantes discussões entre o governo e um grupo de trabalho liderado pela campanha Time for Inclusive Education (TIE). Não há exceções ou isenções previstas na norma.

Jordan Daly, co-fundador do TIE, disse ao jornal escocês The Herald que a decisão destrói um legado iniciado em 1988, quando uma lei impediu que autoridades locais ingleses “promovessem” homossexualidade nas escolas — decisão que foi seguida pela Escócia em 2001 e no resto da Grã-Bretanha dois anos depois.

 

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