Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 28 de maro de 2024

9 de novembro de 2018

Ensino Médio com 30% de EAD / Somos Educação tem prejuízo / Senado corta fundo para Educação / Consind neste fim de semana / Sérgio Moro se confunde sobre convite

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Conselhos de Sindicatos:
A organização de Professores e Auxiliares de Administração Escolar

Vai ser no final desta semana: na sexta dia 9 e sábado 10 de novembro, delegados dos 25 sindicatos integrantes da Federação dos Professores do Estado de São Paulo – Fepesp vão se reunir no Conselho de Sindicatos da Federação. A reunião do Conselho será realizada para organizar a ação dos sindicatos diante do novo cenário político do país – especialmente quanto ao cerceamento da atividade dos sindicatos e os desafios impostos pela ‘reforma’ trabalhista.

Leia a nota completa: http://bit.ly/2Dtyrvo

 

 

 

 

Conselho aprova até 30% de ensino à distância no ensino médio
(G1; 08/11)
https://glo.bo/2OzpYYo

A Câmara de educação básica do Conselho Nacional de Educação aprovou nesta quarta-feira as novas diretrizes do ensino médio. Entre as medidas previstas na resolução está a possibilidade de até 20% da carga horária do ensino médio ser ofertada na modalidade à distância, chegando a 30% no ensino médio noturno, como estava em debate anteriormente.

Foram 8 votos a favor – incluído o da Secretária de Educação Básica do MEC, integrante do conselho, um voto contra – o do ex-presidente do Inep Chico Soares – e uma abstenção.

Para entrar em vigor, o texto precisa ainda ser homologado pelo ministro da educação.

 

Prejuízo da Somos Educação dispara no terceiro trimestre
(Valor Econômico; 09/11)
http://bit.ly/2zEmYoa

A Somos Educação informou nesta sexta-feira (9) que registrou no terceiro trimestre de 2018 um prejuízo líquido de R$ 192,7 milhões, um aumento de 9,3 vezes em relação à perda de R$ 20,7 milhões registrada no mesmo período de 2017.

O resultado foi prejudicado por efeitos de itens não recorrentes de R$ 204,2 milhões, formado principalmente pela despesa com o plano de remuneração de ações da companhia. Também pesaram sobre o resultado os R$ 19,7 milhões com custos e despesas de amortização de mais valia de aquisições e R$ 19,7 milhões de diferenças temporárias e outros ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

 

Tensão entre pais, alunos e professores:
Câmara discute manifestações políticas em escolas
(Sul 21; 07/11)
http://bit.ly/2T003fO

Na última semana, alguns colégios particulares de Porto Alegre se viram envoltos em polêmica após estudantes se manifestarem politicamente nas escolas, o que causou descontentamento por parte de um grupo de pais. A discussão aconteceu principalmente no Marista Rosário, no Centro da capital, onde alunos foram vestidos de preto na última segunda-feira (29), após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). No dia seguinte, estudantes favoráveis ao presidente eleito também se manifestaram. Após solicitações feitas por pais, duas comissões da Câmara Municipal se uniram na tarde desta terça-feira (6) no Plenário Otávio Rocha, com a presença de pais, alunos e professores.

Os ânimos estavam exaltados durante a sessão conjunta da Comissão de Defesa do Consumidor e dos Direitos Humanos (Cedecondh) e da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece), mediada pela vereadora Comandante Nádia (MDB), presidente da Cedecondh. Durante cerca de três horas e meia, o plenário ouviu principalmente pais de estudantes de escolas particulares, enquanto nas galerias havia pais defensores do projeto Escola sem Partido, os quais se opunham aos protestos nas escolas, e, do outro lado, pessoas favoráveis à livre manifestação, incluindo estudantes.

 

Escolas particulares resistirão ao “escola sem partido”
(Blog da Cidadania; 08/11)
http://bit.ly/2qBshAH

Caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, a lei que limita o que o professor pode falar nas escolas e veta abordagens de identidade de gênero na educação, obrigando ainda a colocação de um cartaz nas salas de aulas, também impactará a rede privada.

Conhecido como Escola sem Partido, o projeto tramita no Congresso e deve ser debatido novamente nesta quarta-feira (7) em comissão especial que o analisa.

Uma das escolas mais tradicionais de São Paulo, o colégio Bandeirantes divulgou nesta quarta-feira (7) carta à comunidade em que defende a liberdade de pensamento, de expressão e de opinião de seus alunos, professores e funcionários, repudiando totalmente qualquer atitude ameaçadora ou intimidadora que fira esse direito, além do respeito à diversidade.

 

 


Senado aprova corte em fundo para educação
(Estadão; 08/11)
http://bit.ly/2zFmDSl

O Senado cortou pela metade uma das fontes de recursos do Fundo Social do Pré-Sal, destinado a investimentos em saúde e educação. Por meio de um projeto de lei, os senadores destinaram 50% dos recursos vindos da comercialização do petróleo do pré-sal, que iriam integralmente para o Fundo Social, para outro fundo, voltado para expansão de gasodutos e para o fundo de participação de Estados e municípios. A proposta ainda precisa passar pela Câmara.


“Sem relação com o espaço, a educação fica esvaziada”,
afirma professor da UFABC
(Carta Educação; 07/11)
http://bit.ly/2zCsKXu

No plano de governo do candidato eleito à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) consta a defesa da Educação à Distância como “alternativa para as áreas rurais onde as grandes distâncias dificultam ou impedem aulas presenciais”. No entanto, declarações dadas por Bolsonaro à imprensa antes mesmo do pleito eleitoral já sinalizavam outras possibilidades para a modalidade, para além do expresso no documento.

Ele afirmou que a Educação à Distância pode ser usada já no Ensino Fundamental, bem como Médio e Ensino Superior como forma de baratear a educação – as crianças poderiam ir para a escola somente para fazer provas ou participar de aulas práticas. Ele também defendeu que a estratégia seria válida para combater o ‘marxismo’ nas unidades e considerou que muitos pais preferem educar seus filhos em casa, fazendo menção à prática do ensino domiciliar (Homeschooling).

 

 

Conselho de Sindicatos da Fepesp:
a organização de professores e auxiliares de administração escolar
(Contee; 08/11)
http://bit.ly/2DddLGH

A reunião do Conselho será realizada para organizar a ação dos sindicatos diante do novo cenário político do país – especialmente quanto ao cerceamento da atividade dos sindicatos e os desafios impostos pela ‘reforma’ trabalhista.

Mais do que nunca, temos que nos organizar em torno de um sindicato forte”, diz Celso Napolitano, presidente da Fepesp. “Um sindicato forte é a nossa resposta à crise, à afronta aos trabalhadores, em defesa da liberdade de ensino e pela blindagem de nossos direitos contra os avanços da reforma contra os trabalhadores”.

 

Taxa de sindicalização no Brasil cai ao menor nível desde 2012
(Folha de S.Paulo; 08/11)
http://bit.ly/2QxdSAU

A taxa de sindicalização do mercado de trabalho no país atingiu, no ano passado, o menor nível dos últimos cinco anos.

Em 2017, 14,4% das pessoas ocupadas eram sindicalizadas no país. Esse percentual, que corresponde a 13,1 milhões de pessoas, representa queda de 1,8 ponto percentual em relação ao início da série histórica, em 2012, e também seu pico.

Há cinco anos, 16,2% da população ocupada, ou 14,4 mil pessoas, eram sindicalizadas. No período, portanto, 1,3 milhão de pessoas deixaram os sindicatos  no Brasil.

 

Balanço de 1 ano: Nova lei trabalhista completa um ano
sem avanços e provocando aumento da informalidade
(Repórter Sindical; 08/11)
http://bit.ly/2PkwRC3

A lei trabalhista (13.467/2017) completa um ano dia 11. A Agência Sindical abre série para ouvir advogados, sindicalistas, magistrados e personalidades ligadas ao mundo do trabalho, a fim de fazer o balanço. A lei, aprovada a toque de caixa pelo Congresso, e sancionada, de pronto, por Temer visa desmontar a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

Para Lívio Enescu, presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo, a principal consequência é a desorganização das relações trabalhistas. “A reforma produziu uma insegurança absurda, porque ela vem não como um documento de modernização das relações capital-trabalho, mas sim com uma visão de liberalismo econômico, de total ataque e precarizações das relações empregado-empregador”, critica.

 


Sinprosasco se manifesta sobre o ‘Escola sem partido’
(Sinprosasco; 08/11)
http://bit.ly/2RK4ZEb

“A escola sem partido é um retrocesso no ensino e aprendizagem no Brasil. Eles querem calar a boca dos professores em relação ao conteúdo ensinado. O professor não poderá se manifestar de forma que esclareça a dúvida dos alunos; qualquer assunto que remeta a política será proibido”, comenta Onassis Xavier, Presidente do Sindicato dos Professores de Osasco e Região.

 

 

Confirmado ministro da Justiça, Sergio Moro
se contradiz sobre convite ao cargo
(Piaui; 07/11)
http://bit.ly/2qDVKdc

O juiz federal Sergio Moro, confirmado como ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro, concedeu entrevista a jornalistas na terça (06). Moro, que se afastou da Operação Lava Jato, terá um período de férias antes de pedir a exoneração da Justiça para assumir o cargo no Executivo. A Lupa checou algumas das falas do juiz.

Ao ser perguntado sobre a estrutura do futuro ministério, o juiz afirmou que não poderia dar detalhes porque foi “surpreendido” pelo convite. Mas, na mesma entrevista, Moro disse ter sido procurado por Paulo Guedes, um dos homens de confiança de Jair Bolsonaro e futuro ministro da Economia, no dia 23 de outubro – antes do segundo turno da eleição. Segundo Moro, Guedes “trazia uma sondagem” a respeito do interesse dele em compor o governo, caso Bolsonaro fosse eleito. O convite formal foi feito em 1º de novembro, quando Moro e Bolsonaro se encontraram pela primeira vez, segundo o juiz.

 

Reajuste salarial do STF é ‘uma decisão de envergonhar toda a política’
(CBN; 08/11)
https://glo.bo/2FpJM1l

Aumento dos salários não tem fundamento político, nem fundamento moral nem monetário. Consultoria do Senado estima que o impacto será de R$ 6 bilhões, mas certamente será mais do que isso.

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