Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

26 de maio de 2022

26/05 – Mobilização para resolver impasse no Ensino Superior, a greve dos professores de Minas Gerais, campanha conjunta pela primeira vez no Paraná, e mais: ‘escola cívico-militar é a única ideologizada no Brasil’

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Campanha Salarial 2022, Ensino Superior: aos professores e auxiliares, os sindicatos recomendam atenção: a qualquer momento professores e auxiliares de administração poderão ser convocados para deliberar ou organizar novas formas de mobilização.
Nós temos uma solução para o impasse! Veja aqui: https://bit.ly/3lRdUol

 

EDUCAÇÃO SUPERIOR

Matrículas na educação superior particular subiram 35% no 1º semestre, diz associação
Valor Econômico; 25/05
http://glo.bo/3MRWOma

O número de matrículas na educação superior particular no primeiro semestre de 2022 aumentou 35% na comparação com igual período do ano passado, para 23,7 mil novos alunos. Os dados foram divulgados pela pesquisa “Observatório da Educação Superior: o que atraem mais os estudantes”, realizada pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

Segundo o levantamento, os cursos semipresenciais e híbridos tiveram o maior avanço, com salto de 43% no número de novos ingressantes em comparação com mesmo período do ano passado, para 1,8 mil alunos.

Daniel Infante, da Educa Insights, explicou que o desempenho do primeiro semestre deste ano levou o setor pela primeira vez a níveis próximos do que foi o pré-pandemia no lado presencial, enquanto o EAD manteve o ritmo de forte crescimento mesmo nos períodos de distanciamento social. Há, entretanto, desafios na comparação mais precisa com o pré-pandemia já que o levantamento começou a ser feito em 2020.

 

Ensino Superior: saída de impasse nas negociações passa por discutir as condições de trabalho
Fepesp; 25/05
https://bit.ly/3lRdUol

Na tentativa de superar o impasse provocado pela recusa dos mantenedores em repor a defasagem salarial nos salários dos professores e auxiliares de administração escolar, a comissão dos Sindicatos, coordenada pela Fepesp, propôs na rodada de negociação da campanha salarial 2022 do Ensino Superior nesta quarta, 25/05, a discussão de duas questões, ambas contidas na pauta de reivindicações apresentada e também recusada, em princípio: a duração da Convenção Coletiva e as condições do trabalho docente.

O patronal do ensino superior gerou um impasse nas negociações ao insistir em reajuste salarial inaceitável (4% agora e 2% em janeiro de 2023, diante de uma inflação de 10,57% de março de 2021 a fevereiro de 2022), com um abono salarial de 30% de outubro que, no final das contas, não se incorpora aos salários.

 

Ensino Superior, campanha salarial 2022: nosso trabalho, nosso salário, nossa união, hora de mobilização!
Radio Peão Brasil; 24/05
https://bit.ly/3MOKxPn

Já fizemos nossas assembleias. Todas foram unanimes: 4%+2% é uma proposta inaceitável! Recusamos esse insulto. Isso não é proposta séria! ‘Eles’ não sabem fazer planejamento? Então planejem seus próximos anos, aceitem acordos de dois, três anos.

Aos professores e auxiliares, os sindicatos recomendam atenção: a qualquer momento professores e auxiliares de administração poderão ser convocados para deliberar ou organizar novas formas de mobilização. Acompanhe as notas do sindicato pelas redes sociais, procure o diretor do seu sindicato, converse com seus colegas. A luta é pelo nosso trabalho, nosso salário, nossa união!

 

CAMPANHA SALARIAL

MG: professores voltam a paralisar as atividades no dia 1º de junho
Sinpro MG; 24/05
https://bit.ly/3wKr5xN

Em assembleia lotada, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (24/5), professores de escolas particulares da capital e de cidades de abrangência da CCT MG voltaram a rejeitar,  com apenas dois votos contrários, a proposta apresentada pelos donos de escolas nas negociações da campanha reivindicatória deste ano.

A categoria reafirmou que não aceitará retirada de direitos e decidiu paralisar novamente as atividades na próxima quarta-feira (1º de junho) e fazer nova assembleia, às 10 horas, para decidir o rumo do movimento.

A assembleia desta terça, realizada no pátio da Assembleia Legislativa (ALMG), foi feita com paralisação das atividades, que atingiu parcial ou integralmente dezenas de escolas da capital e de outras cidades.

De acordo com a última proposta apresentada pelo sindicato patronal (Sinepe MG), os donos de escolas querem, por exemplo, retirar o desconto da bolsa de quem atrasar a mensalidade, aumentar o número de situações que permitem reduzir a carga horária dos professores sem ter de indenizá-los, incluir na Convenção uma cláusula chamada de “controle alternativo de jornada”, que cria uma oportunidade para a escola não registrar nem pagar horas extras dos professores, entre outros pontos prejudiciais.

O patronal também quer dividir a categoria, ao propor uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) diferente para os docentes do ensino superior. Em relação ao reajuste, eles ofereceram apenas 5% para a educação básica e 4% para o ensino superior – percentuais bem abaixo da inflação oficial.

 

PR: Sindicatos da área da educação privada se unem em campanha por remuneração digna
Contraponto; 25/05
https://bit.ly/3wO1UKL

​Teve início em Curitiba e Região Metropolitana, na última segunda-feira (23), uma campanha conjunta entre entidades sindicais que representam mais de 30 mil trabalhadores da educação privada do Estado do Paraná. Caminhões de som, distribuição de milhares de panfletos informativos e ações de mídia têm como objetivo convocar professores, professoras e auxiliares de administração escolar para  uma assembleia virtual que será realizada no próximo dia 31.

A ação é promovida pelo Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Paraná (Saaepar), pelo Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar) e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Curitiba e da Região Metropolitana (Sinpes). As entidades engajaram-se para fomentar uma campanha salarial unificada na busca por remuneração digna aos trabalhadores da rede privada de ensino. Juntos, os sindicatos representam cerca de 32 mil empregados.

 

TRABALHO

Hoje: Celso Napolitano na 12ª Semana do Trabalho da Escola
Dieese; 23/05
https://bit.ly/3lCrDzi

A programação é gratuita e aberta ao público:

– 26/05, quinta-feira – Experiências setoriais: Educação, Comércio e Setor Financeiro. Celso Napolitano, presidente da Fepesp zserá um dos debatedores.

Inscreva-se no site da Escola DIEESE para participar: E-mail: contatoescola@dieese.org.br | WhatsApp: (11) 98873-4071 | Telefones: (11) 3821 2193, 3821-2150 e 3821-2155.  Cerca de uma hora antes do início das atividades, o link da transmissão será encaminhado para os inscritos.

 

Apps e sites usados em aulas online no Brasil coletaram dados privados de crianças
Folha de S. Paulo; 24/05
https://bit.ly/3wQaBUI

​Desde que a pandemia empurrou as aulas da escola para os meios digitais, milhares de crianças passaram a ter dados privados, como sua localização e comportamento online, coletados por sites e aplicativos usados no acesso a conteúdos educativos, seja de maneira declarada, seja secretamente.

É o que aponta uma investigação internacional da Human Rights Watch (HRW) que analisou 165 produtos para educação a distância usados em 49 países, inclusive no Brasil, durante a pandemia da Covid-19 e recomendados por governos locais para professores, pais e alunos.

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Mensalidade em universidades públicas é ‘saída simplista’ para não fazer reforma tributária
Rede Brasil Atual; 25/05
https://bit.ly/3LU7AHf

O presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), Nelson Cardoso Amaral, classificou a proposta que prevê a instituição de cobrança de mensalidade em universidades públicas como uma “saída simplista”, que parte de premissas “equivocadas” para não fazer uma reforma tributária que corrija as distorções do sistema brasileiro.

A proposta estava prevista para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados nessa terça (24). Mas acabou saindo da pauta após forte mobilização contrária. A PEC deve voltar, no entanto, com a realização de pelo menos uma audiência pública. Enquanto, em paralelo, educadores, estudantes e entidades em defesa da educação pública continuam mobilizados contra a aprovação da proposta.

 

Para Renato Janine, projeto de educação domiciliar é um grande retrocesso
UOL; 24/05
https://bit.ly/3wQGywt

Para o professor Renato Janine Ribeiro, o projeto de educação domiciliar, conhecido como homeschooling, é um grande retrocesso. Um Projeto de Lei sobre o tema foi aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada. Segundo o colunista, o papel da escola não é encher a cabeça dos alunos com conteúdos ou fazê-los decorar uma infinidade de coisas e fatos. O objetivo principal é a socialização, fazê-la aprender sobre um mundo diferente daquele em que ela veio.

Conforme vai crescendo, a criança é surpreendida pelo fato de que as outras pessoas são diferentes daquelas da nossa família. “E a escola ainda é a melhor forma de fazer a pessoa sair de casa e abrir-se para o mundo”, diz o colunista, “apesar de todos os defeitos e insuficiências que a escola tem”, completa.

 

SAÚDE

Brasil ultrapassa 666 mil mortos por Covid; média móvel é de 105 vítimas por dia
G1; 25/05
http://glo.bo/3t0yNBD

O Brasil registrou nesta quarta-feira (25) 157 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 666.112 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 105. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de 0%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos pela doença.

O país também registrou 6.000 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 30.838.912 casos conhecidos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 14.455, variação de -13% em relação a duas semanas atrás.

 

 

Educador critica plano militar para a Educação: ‘A única escola ideologizada no Brasil é a cívico-militar’
Carta Capital; 24/05
https://bit.ly/3lMr5ai

Para Daniel Cara, o ‘projeto’ para 2035 e a proposta que chega à Câmara prevendo mensalidade em universidades públicas mostram a falta de compromisso da caserna com o Brasil

Ao apresentarem seu ‘projeto de nação’ com projeções para o País até 2035, sob o bolsonarismo, os militares deixaram claro qual será a tônica pretendida para a Educação: ‘desideologizar’ a Educação Básica e o Ensino Superior.

Na visão do educador e cientista político, Daniel Cara, o documento dialoga com uma das principais estratégias da extrema direita – não só no Brasil, mas no mundo: a do diversionismo. “No caso da Educação, serve pra eles estabelecerem uma tática que é, o que eles criticam é exatamente aquilo que eles querem promover”, avalia.

“A única escola ideologizada no Brasil é a cívico-militar”, crava o especialista ao relembrar um episódio de 2017 em que estudantes de uma escola estadual de Manaus, gerida pela Polícia Militar [CMPM III – Escola Estadual Prof. Waldocke Fricke de Lyra], repetem um jogral ditado por um policial e chamam Bolsonaro de ‘salvação da nação’. “Se isso não é ideologização, eu não sei o que é”, critica.

Para o especialista, a mesma estratégia de inversão de discurso é utilizada pelos militares quando supõem atuar ’em defesa da pátria’. “Eles não têm nenhum compromisso nacional, o que eles estão promovendo no Amazonas, em relação ao SUS, às universidades, na prática, são processos de privatização que interessam ao capital internacional e não ao povo brasileiro”, completa.

Para além do documento, Cara observa que os militares já vem procurando formas de avançar com suas propostas, caso da PEC 206/2019, que propõe a cobrança de mensalidades por universidades públicas e é alvo de discussão nesta tarde pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. O autor da proposta é o deputado General Peternelli (PSL-SP).

“Isso vai significar a elitização da universidade”, crava o especialista, que detalha: “Se você começa a cobrar mensalidade, você estabelece de maneira clara a relação aluno cliente e, dada a cultura brasileira, os que puderem pagar pelo serviço vão se sentir mais legítimos em relação àquele espaço do que os que não puderem pagar. Isso é um problema concreto em países como EUIA, Inglaterra, Escócia, os alunos beneficiados por programas de assistência estudantil são os que mais sofrem preconceitos”, acrescenta.

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