Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 18 de abril de 2024

26 de abril de 2022

26/04 – O ex-ministro que tenta entrar em avião com revolver no bolso, primeiro encontro nacional de ‘influencers’ da educação, pandemia provocou angústia coletiva em professores, e mais: que será do Twitter privatizado?

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Campanha Salarial do Ensino Superior – neste programa da TV Fepesp, o depoimento de pesquisadores e especialistas traz um panorama geral do ensino superior privado no país. Vale a pena ver de novo!

  

 

Virou caso de polícia: ex-ministro da Educação Milton Ribeiro dispara arma em aeroporto e é levado para depor na PF
Folha de S. Paulo; 26/04
https://bit.ly/3vKdXab

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disparou uma arma nesta segunda-feira (25) enquanto fazia check-in no balcão de uma companhia aérea no aeroporto de Brasília. Segundo ele, o disparo foi acidental.

Ninguém se feriu, mas Milton Ribeiro foi encaminhado à Polícia Federal para esclarecer as circunstâncias do episódio. Em seu depoimento, Ribeiro atrelou o disparo acidental de seu revólver a uma tentativa de tirar suas munições sem expor a arma publicamente.

Ribeiro é alvo de inquérito na PF aberto para apurar as suspeitas sobre a atuação dos pastores Gilmar Santos e Arílton Moura na liberação de verbas do MEC e do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

ComentárioO que pensa uma pessoa, e especialmente um pastor, ex-ministro, ao procurar entrar em um avião com um revolver na pasta? Como ele acha que irá passar na inspeção antes do embarque? Ele tem certeza da impunidade como ‘autoridade’? E se a arma dispara dentro do avião em voo?

 

 

TENDÊNCIAS

Maringá recebe primeiro encontro nacional de influenciadores digitais da educação
RicMais; 25/04
https://bit.ly/3LuYm4Q
MaringaPost, 25/04
https://bit.ly/3xUmcn0

Maringá está sediando um encontro nacional de influencers. Todos são da área de educação e ensinam os seguidores a estudar para provas e vestibulares.

Conhecidos também como “studygrammers”, esses jovens são os influencers digitais da educação. Eles compartilham em suas redes sociais rotinas de estudos, diversas dicas e métodos para aprender.

Essa prática  de compartilhar dicas e métodos de estudos é chamada de “studygram”, que é a combinação entre as palavras “estudo (study)” e Instagram.

O organizador do evento é o professor de física Alysson Marcelo de Campos. Segundo ele o evento teve como objetivo promover a educação on-line para todos os públicos. “Com a pandemia, o ensino on-line cresceu muito e queremos mostrar que essa opção veio pra ficar e já está ajudando muitos alunos a realizarem o sonho de passar no vestibular”.

 

Startup de São Caetano lança podcast para discutir a educação no Brasil
Abc do ABC; 25/04
http://glo.bo/3xNqegR

Com o objetivo de discutir as diversas camadas educacionais do Brasil e do mundo, a Layers Education, edtech que unifica soluções de gestão educacional, lançou o podcast Educa Cast, cujos episódios serão semanais e trarão a participação de personalidades importantes do segmento.

Valdenice Minatel, diretora do colégio Dante Alighieri, Luiz Neto, fundador da Innovation Intelligence e Caio Dib, consultor educacional são alguns dos nove convidados da temporada, além de personalidades regionais como Flávia Vidoski, ex-primeira dama, e Renata Leite, diretora do Colégio Fênix.

 

Alunos se recusam a assistir a aulas pela TV em escolas estaduais do Paraná
Folha de S. Paulo; 25/04
https://bit.ly/3LpRdmI

Em protesto contra um novo modelo de ensino online, alunos de escolas estaduais do Paraná têm deixado as salas e feito atos na rua em recusa a assistir a aulas pela televisão.

O governo Ratinho Júnior (PSD) contratou neste ano uma faculdade particular para dar aulas a distância aos alunos do ensino médio nas disciplinas que compõem o que chamam de itinerário profissionalizante.

Os protestos já chegaram a ao menos 26 escolas. Nessas unidades, os alunos têm protestado ficando de costas para a televisão quando começam as aulas a distância ou deixam as salas. Nas redes sociais, os jovens têm postado fotos de cartazes em que dizem “queremos professor em sala de aula” e “televisão eu assisto em casa”.

 

Artigo: ‘O professor-youtuber e a nova captura do trabalho’
Outras Palavras; 30/03
https://bit.ly/3ELs57c

Por Leonardo Baldan, Mestre em Estudos do Desenvolvimento pela Escola de Estudos Orientais e Africanos (SOAS) da Universidade de Londres: “As redes sociais talvez sejam a expressão mais forte dessa sociedade que decidiu abolir o emprego. Um amigo professor foi dispensado da universidade em que dava aulas e achou boa ideia dar aulas no YouTube, misturando conteúdo educativo com temas da cultura pop. Na rede social, a realidade que encontrou foi completamente diferente daquela que tinha na universidade.

Enquanto no antigo emprego ele tinha uma rotina clara que consistia, sobretudo, em preparar e dar aulas, no YouTube, por sua vez, ele operava como roteirista, operador de câmera, cenógrafo, figurinista, técnico de som, editor, profissional de marketing e professor. Um trabalho sem hora para começar e terminar que consumia todo o seu dia. Em termos de salário, do rendimento estável da universidade, ele passou a depender do número de visualização dos vídeos, que pode grande variação de um mês para o outro.

Entretanto, em sua opinião, o pior foi perder a independência acadêmica para produzir conteúdo que agradasse o consumidor do YouTube. Um público que podia a qualquer momento abandonar seu vídeo para ver um jovem influencer dinamarquês mergulhar numa banheira de Nutella. Em resumo, ele trabalhava mais e suas aulas chegavam a milhares de pessoas, bem diferente dos 60 alunos de uma classe universitária, mas recebia menos — e se sentia menos feliz. No fim, desistiu desse trabalho e foi procurar um emprego.

 

TRABALHO

Trabalhadores em Educação de MG decidem adiar início da reposição de aulas
Revista Forum; 25/04
https://bit.ly/3k9OGRw

Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) se reuniram, nesta segunda-feira (25), com as Secretarias de Estado de Educação (SEE/MG) e de Planejamento e Gestão (Seplag). O objetivo do encontro foi debater o calendário de reposição da greve deste ano.

A direção do Sind-UTE/MG reforçou que a categoria está disposta a construir o calendário, de tal modo que os estudantes tenham a carga horária cumprida.

 

Professores de Feira de Santana ocupam sede da Secretaria da Educação duas semanas após Justiça determinar fim de greve
G1; 25/04
http://glo.bo/3MwT9K5

Professores da rede municipal de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, fizeram uma nova paralisação nesta segunda-feira (25) e ocupam a sede Secretaria da Educação, duas semanas depois da Justiça determinar o fim da greve da categoria.

Os trabalhadores cobram do Município o pagamento das 20 horas complementares de março e os 20% de gratificação dos profissionais que atuam nos distritos da cidade. Este valor é referente a nove dias trabalhados em fevereiro e ao mês de março.

 

Projeto autoriza estados a definir regras para educação domiciliar
Diário Digital com Agência Câmara; 25/04
https://bit.ly/3vg0K9Y

O Projeto de Lei Complementar 22/22 autoriza estados e Distrito Federal a definir regras para educação domiciliar (homeschooling). A autorização vale para leis estaduais que já foram sancionadas.

Atualmente, os estados do Paraná e de Santa Catarina e o Distrito Federal já têm leis que regulamentam a educação domiciliar.

No entanto, o autor do projeto, deputado licenciado Roman (PP-PR), lamenta que as normas são contestadas por ações diretas de inconstitucionalidade por causa da falta de uma lei federal sobre educação domiciliar.

“A complexidade da matéria pode levar a equívocos judiciais. O TJ-SC concedeu liminar na ação por uma decisão superficial e apressada”, criticou.

Tramitação – o PLP 22/22 será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de seguir para o Plenário, onde precisa passar em dois turnos com maioria absoluta (257 deputados).

 

SAÚDE

Angústia coletiva, burnout: os efeitos da pandemia na saúde dos professores
Extra Classe; 24/04
https://bit.ly/38p2Fjv

O painel Os impactos da pandemia e das relações institucionais na saúde física e mental dos professores, promovido na quarta-feira, 20, pelo Sinpro/RS, Sinpro Caxias e Sinpro Noroeste abordou as adversidades enfrentadas pelos professores da educação superior privada durante o período de isolamento e na retomada das atividades presenciais.

O debate contou com exposição da psicóloga e consultora em Gestão de Pessoas, Melina Berthier Bandeira Pankush, que apresentou uma análise sobre o adoecimento dos professores a partir dos dados da pesquisa realizada pela consultoria FlamingoEDU, de 18 a 25 de março, que aferiu as condições de trabalho e o seu impacto na vida dos professores que atuam nas instituições de educação superior (IES).

Tema do painel A realidade docente 2022, apresentado no dia 18, o estudo apontou que as condições física e mental da categoria pioraram no primeiro semestre de 2022 em comparação a 2021, no auge da pandemia e constatou o sentimento de desvalorização profissional e baixa motivação no trabalho.

“A pandemia trouxe um estado de angústia coletiva”, constatou a psicóloga, que elencou os principais sintomas desse fenômeno: apatia, irritabilidade distúrbio de apetite, insônia, sensação de cansaço. “Dados da OMS na pré-pandemia mostram que a ansiedade e a depressão triplicaram durante a pandemia. O Instituto Albert Einstein comprovou que houve um aumento da ansiedade e da depressão na população em geral”, acrescentou.

 

São Paulo segue vacinação de todos os grupos elegíveis contra a Covid-19
TV Cultura; 26/04
https://bit.ly/3xTsMda

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo continua nesta terça-feira (26) a aplicação da primeira dose (D1), da segunda dose (D2), da dose adicional (DA) e da segunda dose adicional (D4) das vacinas contra a Covid-19 nos grupos já liberados para cada etapa do processo vacinal.

No estado de São Paulo, pessoas com 60 anos de idade ou mais que receberam a dose de reforço há pelo menos quatro meses já podem receber a quarta dose contra o coronavírus.

 

 

 

Compra do Twitter por Elon Musk traz preocupações sobre futuro da rede
Valor Econômico; 26/04
http://glo.bo/395VJZ1

A rede social que tem 217 milhões de usuários

O conselho de administração do Twitter aceitou ontem a oferta de Elon Musk para assumir a empresa, numa transação avaliada em US$ 44 bilhões. O acordo, uma das maiores aquisições da história da tecnologia, despertou preocupações sobre o futuro da rede social. Musk, o homem mais rico do mundo, se autodeclara um “absolutista da livre expressão” e defende menos moderação de conteúdo nas redes. A posição, segundo críticos, abre espaço para a disseminação de discursos de ódio e desinformação na mídia social ao reduzir as ferramentas de controle

No Brasil, o ministro das Comunicações, Fabio Faria (PP), parabenizou Musk pela compra do Twitter. O presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou, em seu perfil, mensagem de Musk na qual o bilionário diz esperar que seus “piores críticos permaneçam na rede social porque isso é o que significa liberdade de expressão”.

Ao longo do dia, o debate ganhou força. “A liberdade de expressão é essencial, mas não é um direito absoluto”, disse Luca Belli, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre os riscos de um enfraquecimento da mediação de conteúdo na plataforma (ver abaixo).

Para Rafael Evangelista, conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), as declarações de Musk “já não são mais simbólicas”. Ao se tornar o “dono solitário” da empresa, alertou o especialista, “o controle da desinformação e de discursos de ódio, que já era feito de forma tímida pela administração anterior, pode se tornar ainda menor”.

A posição de Musk, em defesa de uma liberdade de expressão sem restrições, pode, na prática, significar um retrocesso em relação a valores fundamentais, ao permitir o tráfego de ideias capazes de minar a democracia e estimular racismo, misoginia e outras formas de preconceito, advertem especialistas. “Moderar não significa cercear ou censurar opiniões, mas evitar mentiras flagrantes que podem colocar em risco a vida das pessoas, como as ‘fake news’ sobre a covid-19”, afirma Evangelista.

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