Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 16 de abril de 2024

25 de junho de 2020

25/06 – perigo na volta às aulas de Doria, Uninove no Tribunal, ato mundial contra Bolsonaro – e mais.

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Determinar volta às aulas com motivação política e sem levar em conta condições sanitárias e sem incluir os profissionais de Educação na discussão de planos é irresponsável. Assista aqui debate na CNN Brasil, com Celso Napolitano:  https://fepesp.org.br/noticia/cnn-educadores-discutem-possibilidade-de-volta-as-aulas/

 

 

Professores estaduais de SP ameaçam greve contra reabertura de escolas na pandemia
Agora; 24/06
https://bit.ly/3dzhw8a

Os professores da rede estadual de São Paulo ameaçam entrar em greve contra a volta gradual das aulas nas escolas públicas, anunciada nesta quarta-feira (24) pelo governador João Doria (PSDB) e pelo secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares.

A proposta prevê que as aulas presenciais devem retornar, com rodízio entre os alunos, em 8 de setembro, apenas se todo o estado se mantiver por 28 dias (quatro semanas) na fase amarela, que é a terceira do plano de reabertura da economia paulista.

Representantes dos professores dizem, no entanto, que os docentes receberam a notícia com preocupação, numa decisão que avaliam como “prematura” e “incerta”, o que pode levar à paralisação da categoria.

 

Sindicato dos Professores fala em volta às aulas ‘prematura’ em SP; escolas privadas veem demora
Estadão; 24/06
https://bit.ly/2NuMhRa

O plano de volta às aulas a partir de 8 de setembro foi chamado de “prematuro” pela presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, a professora Bebel. Para ela, as escolas não têm condições de receber os alunos com as devidas exigências sanitárias. De outro lado, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) manifestou-se nesta quarta-feira, 24, vendo como uma demora a previsão para setembro, argumentando que as escolas particulares já estão prontas para adotar os procedimentos de segurança, higiene e saúde.

 

 

O plano de volta às aulas de Doria
Fepesp; 24/06
https://bit.ly/2CFVx2C

Apresentação em powerpoint traz os detalhes do plano de retorno às aulas em 8 de setembro.

Professores e auxiliares não foram consultados.

Mas, em trecho específico, Doria afirma que teve a participação dos patronais da educação privada, como o Sieeesp (que reclamou da volta às aulas tarde demais – veja abaixo –  e da Abepar – que teve um de seus dirigentes, do Colégio Bandeirantes, declarar ter medo de voltar já).

 

‘Não podemos ser reféns da rede pública’, diz sindicato de particulares de SP
UOL; 24/06
https://bit.ly/31fFl2f

O Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), sindicato que representa cerca de 10 mil escolas particulares em todo o estado paulista, divulgou hoje uma carta de repúdio ao anúncio de reabertura das escolas feito hoje pelo governador João Doria (PSDB), com previsão para o mês de setembro para todo o sistema de ensino. O sindicato defende que as escolas particulares já estão prontas para retomar as aulas presenciais e diz que elas não devem ter suas condições comparadas às da rede pública.

 

Diretor do Bandeirantes diz que é melhor voltar às aulas em setembro porque ainda há muito medo
Painel SA, FSP; 24/06
https://bit.ly/2NuqOHO

Os sindicatos e as associações de escolas particulares criticaram a decisão do governo de São Paulo de liberar o retorno só em setembro, mas a avaliação entre donos de instituições de ensino é a de que não havia outra alternativa diante do cenário atual da pandemia. “Não tinha muito jeito de ser diferente mesmo. O que se sente, tanto em relação aos professores quanto às famílias dos alunos, é que há muito medo de voltar”, diz Mauro Aguiar, diretor do colégio Bandeirantes.

Ele diz que o Bandeirantes vinha preparando o retorno com o Sírio Libanês, mas havia dificuldade em montar a grade horária. “Tinha de fazer um sistema híbrido. Mas, mesmo com a maior parte remota, há a dificuldade de preencher as aulas presenciais em função do medo dos educadores, que ficam realmente muito expostos”, afirma Aguiar.

 

 

Enquanto isso, em Portugal: ‘recomeço das aulas pode acontecer só em outubro’
Revista Mega; 24/06
https://bit.ly/31feVxF

“O objetivo primário é de que o próximo ano letivo possa acontecer presencialmente em todos os níveis de ensino. Sabendo-se que o regime presencial é o que mais minimiza as desigualdades sociais, o próximo ano letivo terá nas estratégias de recuperação das aprendizagens um dos principais pilares”, diz o Ministério da Educação de Portugal.

Apesar de o plano passar por retomar as aulas em setembro, a Federação Nacional de Educação exige que seja reconhecido o direito dos professores a férias. Sendo que há educadores a trabalhar nos exames nacionais em setembro, isso implicará que as aulas só recomecem em outubro.

 

  

Sinprosp recorre ao tribunal contra demissões em massa pela uninove
Agencia Sindical; 25/06
https://bit.ly/2YuZ9ge

A Universidade 9 de Julho gerou revolta entre o professorado ao realizar demissão em massa. Mais de 300 já foram dispensados por meio de plataforma na internet. As demissões continuam.

A denúncia é da Federação dos Professores do Estado de São Paulo – Fepesp. Em entrevista à Agência Sindical, Celso Napolitano, presidente da Federação e diretor do Sindicato dos Professores de São Paulo, revela que, no aviso, a faculdade anuncia o desligamento dos trabalhadores sem piedade. “Imagine o professor abrir a plataforma pra trabalhar e receber o aviso de demissão”, ele critica.

Segundo Napolitano, os professores foram desligados, segunda, dia 22, sem aviso prévio, apresentação de motivos pra cada caso, sem contato pessoal. “A instituição solicita ainda a devolução de crachás e carteirinha de plano de saúde, sem dar qualquer explicação. É uma imoralidade a forma como foram feitas as demissões”, diz o professor.

Terça (23), o Sindicato dos Professores protocolou no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo pedido de dissídio coletivo solicitando a anulação, em caráter liminar, das demissões. Os advogados do Sinpro-SP buscam a mediação do TRT pra abrir negociação e tentar uma solução em tempo hábil.

 

 

Uninove: Professores acharam que pop-up de demissão da Uninove era erro do sistema
Folha de S. Paulo; 24/06
https://bit.ly/3dEVsZX

Professores demitidos pela Uninove via mensagem de pop-up acharam a princípio que se tratava de um erro do sistema.

De acordo com o sindicato dos professores de São Paulo, a universidade cortou mais de 300 docentes do seu quadro nesta semana. A Uninove não confirma o número de demitidos.

Uma professora de 34 anos que pediu para não ter seu nome divulgado afirma que em um primeiro momento achou que era um comunicado sobre programação. “Coloquei minhas informações para logar no sistema de aula e fui fazer alguma outra coisa enquanto isso. Quando estava saindo da frente do computador, vi que tinha um aviso. Imagina que eu ia pensar que era um aviso de demissão”, afirma.

Conforme outros colegas relatavam estar passando pela mesma situação, a professora achou que era um erro do sistema. “Ninguém estava acreditando, achamos que era um engano. Foi tão inesperado e tão próximo do horário da aula que ninguém levou a sério, parecia um equívoco”, afirma.



Secretário de Educação do Paraná perde força e corrida pelo MEC fica embaralhada
Folha de S. Paulo; 25/06
https://bit.ly/3ewAehS

Entre as razões está o fato de que Renato Feder foi um dos principais doadores para a campanha de João Doria (PSDB-SP).

O presidente Jair Bolsonaro indicou a aliados nesta quarta-feira (24) que a corrida pelo Ministério da Educação segue embaralhada e que ele ainda não bateu martelo sobre quem vai suceder Abraham Weintraub à frente da pasta.

Após ser apontado como favorito na corrida pela sucessão ao Ministério da Educação, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, perdeu força.

 

Vélez Rodríguez, ex-ministro da Educação, fala ao vivo nesta quinta, às 11h
UOL; 25/06
https://bit.ly/3i1holm
Nesta quinta-feira (25), às 11h, o UOL Entrevista conversa ao vivo com o professor e filósofo Ricardo Vélez Rodríguez, ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A entrevista, conduzida pela repórter Ana Carla Bermúdez e pelo colunista Tales Faria, será transmitida pela home do UOL e pelos canais do UOL no YouTube, Facebook e Twitter.

Serão abordados, entre outros assuntos, a saída do economista Abraham Weintraub do ministério da Educação (MEC) para ser diretor-executivo do Banco Mundial, os nomes cotados para assumir a pasta, a condução do governo federal durante a pandemia e o planejamento para o retorno às aulas em estados e municípios brasileiros.

 

 

Brasil tem 53.830 mortos, sem contar a subnotificação
Rede Brasil Atual; 24/06
https://bit.ly/3ducj1r

Estudos mostram que pandemia do novo coronavírus voltou a crescer no país. E que número de casos e mortos superam em muito os números oficiais.

Enquanto a pandemia segue seu curso de destruição, o desastre parece naturalizado, criticam epidemiologistas. Pessoas morrem em grande número, enquanto a pauta única parece ser a reabertura e retorno à “normalidade”. De fato, a maioria das cidades brasileiras, como todas as capitais do Sul e Sudeste, nem sequer adotaram medidas rígidas, como o chamado lockdown.

 

 

‘Stop Bolsonaro’ terá manifestações em mais de 20 países no próximo domingo
Rede Brasil Atual; 25/06
https://bit.ly/3hWZpMV

Mais de 20 países, nas Américas e na Europa, organizam protestos contra o presidente brasileiro no próximo domingo (28). O ato mundial Stop Bolsonaro terá manifestações presenciais e virtuais em pelo menos 50 cidades. Também há atividades marcadas no Brasil. Com variações, os organizadores pretendem denunciar a falta de política do governo brasileiro em relação ao coronavírus e os acenos de grupos pelo fim da democracia. “Em muitas partes do mundo, vamos nos opor ao fascismo e defenderemos a dignidade de todos os povos que vivem no Brasil”, afirmam.

Eles lembram ainda que até o começo de março o país não registrava casos de covid-19. Mas agora já são mais de 1 milhão de casos e um número superior a 50 mil mortes. “Devido à subnotificação, há motivos para suspeitar que estes números são ainda mais altos.” E observam também que há muitos hospitais com excesso de capacidade e existem médicos e enfermeiros entre as vítimas, sem que o governo federal adotasse alguma “medida séria” no sentido de controlar a situação.

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