Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

24 de fevereiro de 2021

24/02 – escolas estaduais suspendem atividades depois de infecções, negócio bilionário no ensino básico privado, caminhada pela vida nesta sexta em SP, e mais: confira as pautas de reivindicações desta Campanha Salarial 2021.

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Campanha Salarial 2021: pautas de reivindicações já estão na mesa do patronal. Agora, é mobilização e negociação!
Confira aqui:
 http://bit.ly/2Mjp7Qw 
 

VOLTA ÀS AULAS

Cinco escolas estaduais suspendem atividades após infecções pelo coronavírus
Estadão; 24/02
https://bit.ly/3kvgOOt

Cinco escolas estaduais de São Paulo suspenderam atividades após infecções pelo coronavírus. Os alunos que estudam nessas unidades continuam tendo aulas online. O número foi informado por e-mail pela Secretaria Estadual da Educação nesta terça-feira, 23. A coletiva de imprensa prometida para divulgar os registros da covid-19 nas escolas não foi realizada.

O número de infecções registrado entre alunos e funcionários de escolas estaduais na segunda semana de aulas também não foi informado. A Seduc comunicou apenas que, de 14 a 20 de fevereiro, “cinco escolas suspenderam as atividades temporariamente”. Segundo a pasta, a interrupção temporária das atividades escolares presenciais é determinada pelas autoridades sanitárias.

A volta às aulas na rede estadual, em meio à segunda onda da pandemia, sofre resistência de professores, que anunciaram greve. Em registro independente, a Apeoesp, sindicato dos docentes, contabiliza 917 infecções nas escolas estaduais.


‘Queremos voltar ao ensino presencial: precisamos de condições para isso.’
Le Monde Diplomatique; 23/02
http://bit.ly/2ZNptSO

Manifesto composto coletivamente e aprovado na assembleia da Educação Básica do SinproSP em 20/02,  foi acolhido na forma de artigo no prestigioso jornal Le Monde Diplomatique. Trecho: “Estão nos obrigando a voltar sem que haja condições para isso. Mesmo escolas com mais recursos não têm as condições básicas para uma volta segura, com salas bem arejadas, testagem massiva e máscaras adequadas, no padrão N95 PFF2 para todos.

A conclusão? “O risco é colossal. A responsabilidade de todos nós também”.


Entidades cobram fiscalização e responsabilidade no retorno das aulas
Agência Sindical; 23/02
https://bit.ly/2ZJdzsP

Para o presidente da Federação da categoria no Estado de SP (Fepesp), Celso Napolitano, as instituições de ensino não têm como controlar o avanço da doença nas salas de aula. “As condições sanitárias nas escolas são precárias, até mesmo em escolas de elite onde já se registraram casos de contaminação e houve necessidade de suspender aulas. O número de casos é crescente. Os professores e funcionários estão expostos à contaminação”, lamenta.

 

Afinal, o que quer quem defende a volta às aulas presenciais?
Nexo; 22/02
http://bit.ly/2ZIcCRG

Por Luciana Brito, historiadora: “Os negacionistas, que silenciaram sobre o corte de gastos na educação e embarcaram no movimento Escola sem Partido e na defesa do homeschooling, hoje são os maiores defensores da volta às aulas presenciais.

Como retornar às aulas num país sem vacina, sem investimento em educação e sem um programa de educação e de vacinação que trate das condições de trabalho e de saúde dos profissionais da área? Como adequar escolas aos padrões sanitários desejados, uma vez que temos em todo o país uma realidade de prédios escolares sem estrutura, sem condições mínimas de limpeza (água e sabão), muitas vezes sem janelas e pouca circulação de ar, com salas lotadas e que já estavam sem estrutura de funcionamento mesmo antes da pandemia?



Rio de Janeiro: Secretário da Educação não descarta novo fechamento das escolas
CNN; 23/02
http://bit.ly/3dIdRZa

Às vésperas do retorno presencial das aulas no município do Rio de Janeiro, o secretário de educação da capital fluminense, Renan Ferreirinha, não descartou um novo fechamento das escolas da rede pública caso seja registrado uma alta na taxa de contaminação por Covid-19 na cidade.

As atividades presenciais voltam a acontecer a partir desta quarta-feira (24) nas 38 unidades listadas como aptas pela prefeitura e podem ser interrompidas caso o Rio de Janeiro entre na bandeira vermelha, ou seja, atinja um risco muito alto de propagação da doença.

 


O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO


Após Eleva, Cogna mira acordo com a Pearson
Valor Econômico; 24/02
http://glo.bo/3dITBa6

A Cogna, maior holding de educação do país, acaba de fechar a aquisição do sistema de ensino Eleva e já tem outra negociação em andamento. Segundo o Valor apurou, o grupo está na fase final do processo competitivo da Pearson, que está vendendo seus sistemas de ensino COC e Dom Bosco, utilizados por cerca de 250 mil alunos.

Ainda segundo fontes, a outra finalista nessa disputa é a Arco Educação. Tanto a Arco quanto a Vasta, empresa de prestação de serviços para o ensino básico da Cogna, alcançam cerca de 1,3 milhão de alunos com seus sistemas de ensino, que incluem material didático, conteúdo digital e capacitação de professores.

 

Eleva, de Lemann, e Cogna, dono das marcas Anglo e Pitágoras, fazem acordo bilionário
Folha de S. Paulo; 23/02
http://bit.ly/3dDY7Xj

A Cogna, gigante da educação privada, anunciou um negócio bilionário com o Eleva Educação, que tem entre seus acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann. As empresas afirmam que, se concluída, a operação será o maior acordo comercial de educação básica do Brasil.

O acordo entre os grupos prevê que a Vasta Educação, divisão da Cogna voltada a empresas, compre o sistema de ensino do Eleva por R$ 580 milhões. O Eleva, por sua vez, vai adquirir 51 escolas da Saber, marca de educação básica da Cogna, por R$ 964 milhões —R$ 625 milhões em dinheiro e R$ 339 milhões em debêntures conversíveis em ações, caso o Eleva realize IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).

Os valores da transação estão sujeitos a ajuste pós-fechamento em função da variação de receita de 2021. O negócio ainda precisa ser submetido para avaliação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Ex-ministros se mobilizam contra corte na saúde e na educação
Congresso em Foco; 23/02
http://bit.ly/3dDWCs9

O Congresso em Foco procurou ex-ministros da Saúde e Educação dos governos de Jair Bolsonaro, Michel Temer (MDB),  Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  para uma avaliação sobre a ideia desejada pelo governo federal de retirar os mínimos constitucionais de investimentos nas duas áreas.

A  medida está presente no parecer da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que dá o arcabouço fiscal para a volta do pagamento do auxílio emergencial.


Entidades criticam desvinculação de recursos para a educação
Valor Econômico; 23/02
http://glo.bo/3snhdoO

Entidades ligadas à educação manifestaram-se nesta terça-feira contra os dispositivos do substitutivo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186 que extinguem as vinculações constitucionais de recursos para a área, assim como para a saúde. A matéria, chamada de PEC Emergencial, deverá ser apreciada na quarta-feira pelo Senado.

O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) afirma estar em “veemente desacordo” com tais dispositivos, que “constituem séria ameaça de retrocesso no financiamento da educação pública brasileira”.

Em nota, o Consed ressalta que o substitutivo propõe a extinção das vinculações constitucionais para aplicação mínima nas áreas da saúde e da educação, com a supressão do § 2º e do inciso I do § 3º do art. 198 e do “caput” e dos §§ 1º e 2º do art. 212.

 

Desde 1934, só em ditaduras Brasil não teve gasto mínimo com educação
Folha de S. Paulo; 23/02
http://bit.ly/3bBYLlo

Vigente desde 1934, o piso mínimo de investimento em educação só foi suprimido em períodos de ditadura: na do Estado Novo, em 1937, e na militar, em 1967.

A versão preliminar da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial prevê a extinção dos valores mínimos a serem aplicados em educação e saúde. O texto tem apoio do governo Jair Bolsonaro (sem partido) e está no âmbito da tentativa de viabilizar uma nova rodada do auxílio emergencial em meio à pandemia.

 

95% dos alunos da rede pública terminam a escola sem conhecimento adequado de Matemática
Estadão; 24/02

http://bit.ly/2ZL2Pu3

Dados da última avaliação nacional realizada antes da pandemia mostram que 95% dos estudantes terminam a escola pública no País sem o conhecimento esperado de Matemática. Isso quer dizer que só 5% dos jovens do 3º ano do ensino médio conseguiam em 2019 resolver problemas usando probabilidade ou o Teorema de Pitágoras.

 


CORONAVÍRUS

Brasil tem 1.386 mortos em um dos dias mais letais da covid-19
Rede Brasil Atual; 23/02
http://bit.ly/3dH0F6V

O Brasil registrou mais um dia de alta letalidade da covid-19. Nas últimas 24 horas foram 1.386 vítimas do coronavírus. É o segundo dia com mais mortos da “segunda onda”, superando o 9 de fevereiro, que marcou 1.350. O número de novos casos também teve um dia de forte crescimento: foram 62.715 infectados em 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Com os acréscimos, o Brasil chegou a 248.529 mortos e 10.257.875 infectados desde o início do surto, em março do ano passado. A curva epidemiológica de mortes segue em crescimento e tem níveis similares ao até então pior momento da pandemia, registrado entre junho e setembro de 2020. Há mais de um mês a média diária de vítimas, calculada em sete dias, está acima de mil. Enquanto isso, impasses sobre vacinas persistem.

 


Ipea revisa inflação dos alimentos de 3% para 4,4% em 2021
Folha de S. Paulo; 22/02
http://bit.ly/3bzbYeS

A inflação dos alimentos deve subir mais em 2021 do que o inicialmente previsto pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O instituto revistou a projeção de 3% para 4,4% a alta nos preços da categoria, segundo carta de conjuntura divulgada nesta terça-feira (23).

Com a pressão nos preços dos alimentos, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve encerrar o ano em 3,7%, aumento superior aos 3,5% previstos anteriormente pelo Ipea.  A variação se deve à perspectiva de um patamar mais alto nos preços internacionais das commodities neste ano e à piora no cenário para a taxa de câmbio, na avaliação do Ipea.

O instituto ressaltou ainda que os preços de energia elétrica e combustíveis devem sofrer um impacto maior do que o inicialmente previsto devido ao câmbio mais valorizado e à alta do petróleo.

Com isso, os preços administrados devem exercer pressão maior na inflação de 2021 —a projeção do Ipea para a categoria passou de 4% para 4,4%.

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