Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 29 de maro de 2024

22 de julho de 2020

22/07 – governo recua e novo Fundeb é aprovado, professores trabalham mais horas com aulas a distância, o ocaso do escola sem partido – e mais.

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Sieeesp e Semesp devem ser convocados a discutir e elaborar com educadores os protocolos de retorno e acolhimento na volta às aulas – quando for seguro para isso. Veja a integra do recurso da Fepesp ao Ministério Público do Trabalho aqui: https://bit.ly/39nGp6k

 

Federação reprova volta às aulas e aciona Ministério Público
Agência Sindical; 22/07
https://bit.ly/2CBXz43

É cedo para a volta às aulas. Não há garantias à saúde de alunos, professores e demais trabalhadores nos estabelecimentos. É a posição da Fepesp – Federação dos Professores do Estado de São Paulo, que representa 25 Sindicatos ligados ao ensino privado.

A Federação também quer assento no Comitê do governo estadual que trata da questão. Como a representação classista não foi incluída, a Fepesp acionou o Ministério Público do Trabalho.

Celso Napolitano, presidente da entidade, falou à live da Agência Sindical, segunda (20). Ele também preside o Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

TRECHOS PRINCIPAIS:

Retorno – “Fepesp é contra. Se as aulas fossem voltar agora ou no mês de agosto, seríamos totalmente contrários. Mesmo essa volta, em setembro, é muito arriscada, na minha opinião, da diretoria da Fepesp e dos Sindicatos associados”.

Presença – “Publiquei artigo na Folha de S.Paulo e defendi que professores e educadores sejam ouvidos. Os representantes precisam compor o Comitê de retorno das atividades. Reabrir uma escola não é o mesmo que reabrir um comércio. Estamos falando de crianças. Pedimos que o Ministério Público do Trabalho faça mediação entre representantes da Educação e representantes do governo pra discutir eventual volta às aulas”.

Vítimas  – “Matemático da FGV projetou 17 mil mortes com a volta às aulas. Os pais precisam estar tranquilos com relação aos filhos na escola. Propomos um comitê multidisciplinar sobre o assunto. Em termos de protocolos educacionais, não é o mesmo que abrir o Pacaembu e colocar jogadores em campo. Isso é irresponsabilidade do governo. É preciso responsabilidade maior no retorno”.



Covid: com 1.346 novas mortes em 24 h, Brasil chega a 81.597 óbitos
UOL; 21/07
https://bit.ly/2ZNzDnc

O Brasil chegou hoje a um total de 81.597 mortes provocadas pela covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com levantamento do consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte, as secretarias estaduais passaram a contabilizar nas últimas 24 horas mais 1.346 óbitos em decorrência do novo coronavírus. Foi não apenas um recorde no mês de julho mas também o pior dia em notificações de óbitos desde 23 de junho, há quatro semanas, quando o consórcio registrou 1.364 vítimas.

 

SP: 20 mil mortos pela covid-19. Aumento de 263% desde a reabertura do comércio por Doria
Rede Brasil Atual; 21/07
https://bit.ly/2ZQ5zYb

O estado de São Paulo registrou hoje (21) 20.171 mortes pela covid-19. O número de vidas perdidas representa aumento de 263% em relação ao início da flexibilização da quarentena e reabertura do comércio, pelo governador João Doria (PSDB), em 1º de junho. Naquela data, havia 7.667 mortes registradas. Além disso, nesses 50 dias de abertura, o estado teve aumento de quase 380% no número de casos confirmados. Os dados, da Secretaria da Saúde, contradizem o discurso do governador de que a situação está sob controle e a abertura é bem-sucedida.

 

 

Professores trabalham mais horas com aulas a distância do que com aulas presenciais, segundo pesquisa
PsicoEdu; 22/07
https://bit.ly/2ZRmWaV

Os resultados são de um estudo do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) da Universidade do Minho, em Portugal. Dos 2369 professores que participaram da pesquisa realizada em junho, a maioria (81,4%) acusou o cansaço como uma das principais consequências, relatando que o tempo despendido com o ensino e avaliação a distância aumentou muito, em comparação com o horário com aulas presenciais.

Para lidar com as dificuldades, os pares tiveram a maior importância, uma vez que a grande maioria dos professores recorreu aos colegas para terem alguma orientação, dica ou suporte.

“Estamos gastando mais tempo de planejamento, pesquisa e no caso brasileiro, com protocolos excessivos da rede de educação, ficando mais tempo online do que se estivéssemos no trabalho’: comentou um professor entrevistado.

 

Após recuo do governo, Câmara aprova Fundeb com mais recursos da União
Folha de S. Paulo; 22/07
https://bit.ly/3fT841f

A Câmara aprovou nesta terça-feira (21) em dois turnos a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de renovação do Fundeb. A matéria prevê mais que o dobro de gastos da União na educação básica, passando a complementação dos atuais 10% para 23%.

A aprovação é considerada uma derrota do governo e uma vitória para o setor educacional, uma vez que garante ampliação no financiamento para a manutenção do ensino e valorização dos professores. Em plenário, deputados de oposição e também os alinhados ao governo comemoraram o texto.

No primeiro turno, o texto-base foi aprovado por 499 votos a favor e 7 contrários. Eram necessários pelo menos 308 votos para passar a PEC. No segundo turno, presidido pela deputada Tabata Amaral (PDT-SP), o texto-base foi aprovado por 492 votos a favor e 6 contrários.

A PEC vai ao Senado, onde também precisará ser votada em dois turnos e da aprovação de três quintos dos senadores. Se houver mudanças, volta para a Câmara.

 

PEC do Fundeb aumenta verbas da União para a educação básica
Poder 360; 22/07
https://bit.ly/3jt8i1b

Criado em 2007, o Fundeb é alimentado por dinheiro de União, estados e municípios. Ele expira no fim do ano. Pela PEC aprovada, o fundo passa a ser permanente. A proposta ainda precisa passar por dois turnos no Senado. Ontem, só sete deputados votaram contra as mudanças, todos bolsonaristas radicais.

 

‘Vitória da educação’, dizem entidades estudantis sobre aprovação de PEC que torna o Fundeb permanente
G1; 20/07
https://glo.bo/32HUslH

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) celebraram em uma nota conjunta o que consideraram ser “fruto da incansável luta de estudantes, professores e de toda a sociedade.”

“A aprovação do Fundeb Permanente (PEC 15/2015) hoje na Câmara Dos Deputados representa um amplo consenso da sociedade, construída a partir da luta e da discussão de muitos anos, dos diversos setores que acreditam ser possível transformar o Brasil por meio do investimento no ensino”, escreveram as entidades.

 

Qual é o papel do Fundeb na educação básica brasileira
Nexo; 21/07
https://bit.ly/3eXoxjW

Pelo Fundeb, a União complementa recursos de estados e municípios que não atingem patamares legais mínimos de gastos com educação. Hoje, essa participação é de 10% no total. O texto aprovado eleva gradativamente esse percentual para 23% até 2026. Conheça a história do fundo e entenda sua importância.

 

Estudo mostra que 8 em cada 10 cidades usam todo o dinheiro do Fundeb para pagar professores
Estadão; 20/07
https://bit.ly/2OOkXO9

Estudo mostra que 8 em cada 10 cidades do País usam todo o dinheiro do fundo para folha de pagamento. No Centro-Oeste são 92% das cidades com todos os recursos do Fundeb sendo usado para pagar professores, merendeiras etc. No Sudeste, 83%. Mesmo assim, o restante não está com baixo comprometimento. O Estado de São Paulo, por exemplo, o mais rico do País, já usa 70% do Fundeb para pagar os profissionais.

 

O ocaso do Escola Sem Partido ?
Sinpro SP; 14/07
https://bit.ly/39uLcD7

Entre os meses de abril e junho deste ano, o Supremo anulou quatro leis municipais que proibiam a abordagem de questões de gênero nas escolas. Como se sabe, o movimento Escola Sem Partido (ESP) ganhou volume a partir de 2014 pela aproximação com bancadas religiosas, especialmente evangélicas, que tinham verdadeira fixação no tema. Mas a questão de gênero não é único assunto escolhido pelo ESP para infernizar a vida dos professores.

Nascido em 2004, o movimento Escola Sem Partido foi criado para patrulhar aulas e acusar professores de  “assédio ideológico” e, é claro, ganhou força com a onda reacionária que assolou o país e elegeu Bolsonaro. Quem não se lembra da deputada catarinense que festejou o resultado da eleição presidencial, pedindo aos estudantes para filmarem aulas dos professores que, segundo seus delírios, faziam “manifestações político-partidárias”?

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