Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 18 de abril de 2024

21 de outubro de 2020

21/10 – universidade usa aula gravada por professor demitido, como o vírus se move em sala de aula, o prêmio de direitos humanos – e mais.

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Saúde de professoras e professores em tempo de pandemia – melhores momentos da live, aqui:  https://bit.ly/2IP2SzZ
 

Universidades privadas querem usar aulas gravadas por professores mesmo após demissão

Brasil de Fato; 21/10
https://bit.ly/2TaPLuK

Professores da Universidade Guarulhos (UNG), do grupo Ser Educacional, um dos maiores grupos privados de educação do Brasil, temem que o ensino a distância (EaD) adotado massivamente em meio à pandemia do novo coronavírus se concretize como um ataque aos seus direitos.

Segundo denúncia feita ao Brasil de Fato, um aditivo contratual enviado aos docentes por e-mail em agosto prevê que os profissionais cedam todo o conteúdo produzido nesse período à instituição por tempo indeterminado e sem remuneração.

De acordo com Pedro Borges*, professor da UNG, os docentes se negaram a assinar as alterações contratuais e têm se articulado em assembleias online com apoio do Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos (Sinpro-Guarulhos).

Segundo Celso Napolitano, diretor do Sinpro-SP e presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), a direção do Laureate foi procurada para que o acordo fosse anulado e substituído por outro documento, garantindo cláusulas bilaterais que não prejudica os professores.

Porém, ele frisa que a assinatura do termo de cessão de direitos é um ato individual. Também foi acordado que não haverá retaliação caso o professor se recuse a assinar o termo negociado.

Uma das mudanças determinou que o material seja gravado exclusivamente como alternativa à suspensão das aulas presenciais durante a pandemia.

Na opinião de Napolitano, os interesses por trás dos aditivos contratuais adotadas pelos grupos privados são claros:

“As instituições de ensino superior estão se utilizando disso para maximizar custos e maximizar a lucratividade. Eles encaminham esses termos por atacado para todos os professores e os gestores os pressionam a assiná-los. Termos que são completamente leoninos, unilaterais, e que preveem a possibilidade da imagem ser usada em qualquer plataforma, aberta ou fechada, em qualquer estado do Brasil e pelo tempo que determinarem”, explica.

Outras defesas do sindicato é que os conteúdos sejam restritos às plataformas fechadas, sem veiculação no canal do Youtube ou Facebook, por exemplo.

 

 

Pernambuco: Educação decide por greve e por não retornar às aulas presenciais em 21 de outubro
Blog NE10; 20/10
https://bit.ly/2TbKlQ3

Os professores do Estado decidiram iniciar nova greve, usando novamente como argumento a defesa da vida, a partir da 0h do dia 21 de outubro próximo. A decisão foi proposta pela direção do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) e seguida por 92% dos participantes da Assembleia. Outros 5% não aprovaram a greve e 3% se abstiveram.

O sindicato disse que continuará fazendo a verificação das condições sanitárias das escolas e o debate com o Governo Estadual sobre o piso salarial, a Instrução Normativa nº 7 e o trabalho remoto, dentre outros assuntos.

A diretoria, os núcleos regionais, delegados municipais e os representantes setoriais do Sintepe retornarão às escolas para fazer novas verificações das condições de trabalho. No dia 23 de outubro haverá nova Assembleia às 9h.

 

FGV e Insper pontificam: ‘Sem tarefa escolar, ‘geração Covid’ ganhará menos e será mais desigual’
Folha de S. Paulo; 20/10
https://bit.ly/2Tey9yk

Diz a Folha: ‘Para o economista Naercio Menezes, pesquisador do Centro de Gestão e Políticas Públicas do Insper, a “geração coronavírus” provavelmente será menos produtiva e mais desigual em relação às anteriores e posteriores’.

Rebate Daniel Cara, do Movimento Nacional pelo Direito à Educação: ‘Não adianta produzir dados sem conhecimento do fenômeno pedagógico. Uma prova é a matéria abaixo: equivocada da primeira à última linha: “Sem tarefa escolar, ‘geração Covid’ ganhará menos e será mais desigual”. Insper e FGV permanecem prestando desserviço. Pesquisadores alheios à pedagogia não compreendem o processo de ensino-aprendizado. Ao estudarem educação, desconhecem o âmago. Resultado, erram e levam o debate público a erros piores. Toda pesquisa é válida, sem dúvida, mas seus limites devem ser assumidos e expostos.

 

Governo Bolsonaro quer acabar com aumento real de piso salarial de professor
Folha de S. Paulo; 20/10
https://bit.ly/2TfsQOQ

O governo Jair Bolsonaro quer vincular o reajuste do piso salarial dos professores da educação básica à inflação, o que elimina o ganho real garantido pela lei atual. A proposta do governo é alterar a Lei do Piso na regulamentação do Fundeb.

A lei, de 2008, vincula reajuste anual à variação do valor por aluno do Fundeb, o que se reflete em aumentos acima da inflação, mas pressiona as contas de estados e municípios. O governo quer que a atualização seja só pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Caso a regra já valesse, o reajuste em 2019 teria sido de 4,6%. O último aumento pela Lei foi de 12,84%, quando o piso chegou a R$ 2.886,24.

 

MEC discute novas formas de avaliar ensino superior
Agência Brasil; 20/10
https://bit.ly/34i17ni

O Ministério da Educação (MEC) discute novas formas de avaliar o ensino  superior, e pretende reformular as regras para melhorar a qualidade dos cursos de graduação no país, informou hoje (20) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, ao anunciar os resultados de indicadores que medem a qualidade do ensino superior.

 

Abaixo-assinado pede que MEC suspenda clássicos infantis com histórias modificadas
G1; 20/10
https://glo.bo/2ISX1cT

Um abaixo-assinado organizado por cerca de 3 mil educadores, escritores e ilustradores pede que o Ministério da Educação (MEC) suspenda a adoção de livros infantis adaptados. No programa “Conta para Mim”, voltado a famílias vulneráveis, foram disponibilizadas versões modificadas de clássicos infantis, como “João e Maria”.

As histórias alteradas estão no site do programa e serão impressas e distribuídas, segundo o MEC, no ano que vem. O objetivo é oferecer apoio para a alfabetização das crianças.

Segundo Pedro Bandeira, um dos maiores autores da literatura infantil do país, alguns elementos de clássicos não podem ser modificados. “Em ‘João e Maria’, por exemplo, é importante que os personagens sejam abandonados pelos pais na floresta. A criança, ouvindo a história no colo, treme de medo. Mas, se está no colinho, está vendo que não é de verdade”, diz.

Na nova versão, João e Maria apenas saem para passear na floresta, e a mãe dá a eles pedrinhas coloridas, para que possam retornar à casa. “Já não é mais João e Maria, ponham outro nome”, protesta Bandeira.

Em nota, o MEC defende a “livre adaptação das obras” e diz que pretende imprimir os livros também para o programa “Criança Feliz”, do Ministério da Cidadania.

 

Presidente Prudente: sindicato pede respostas rápidas da secretaria da saúde
Sintee P. Prudente; 20/10
https://bit.ly/2FSZcfu

Visita da diretoria e jurídico do sindicato (na foto prof. Ademir, prof. Emanuel e drª, Viviane) ao secretário da Saúde de Pres. Prudente.

Nesta terça-feira, 20/10, o secretário de Saúde dr. Walmir recebeu a diretoria do SinteePP, colocando a Secretaria da Saúde e a Vigilância Sanitária à disposição, e garantiu uma resposta rápida às denúncias oficializadas pelo SinteePP. Comunicou, ainda que as fiscalizações realizadas pelo Ministério do Trabalho, verificando irregularidades quanto ao cumprimento de protocolos de higiene e saúde, irão comunicar imediatamente à vigilância sanitária para que sejam tomadas as providências cabíveis.

 

Campinas: debate sobre exposição de educadores em plataformas digitais
Sinpro Campinas; 20/10
https://bit.ly/3oe6QSHNa próxima quinta-feira, dia 22 de outubro, o Sinpro Campinas e região promoverá, em parceria com o Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) e a Apropucc, uma palestra com a Profª. Drª Katia Reis sobre saúde dos (as) professores (as) frente a intensa exposição às plataformas digitais. O evento será transmitido pela página do Faebook e canal do Youtube do  Sindicato.


Suspensão e redução de contrato impactam no 13º salário?
TVT; 20/10
https://bit.ly/2TeB5Lm

As relações de trabalho e emprego no Brasil mudaram devido à pandemia. Medidas Provisórias foram decretadas, entre elas, a que autoriza a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornada e salário. Agora, uma dúvida surgiu: como fica o décimo terceiro salário? Reportagem da TVT entrevista Celso Napolitano e Ricardo Gebrim.

 

Mesmo com chegada de vacinas, máscara e distanciamento continuarão necessários em 2021
Rede Brasil Atual; 20/10
https://bit.ly/2TfpQC4

O Brasil tem hoje quatro protocolos de vacinas contra a covid-19 (infecção causada pelo novo coronavírus) em andamento para aprovação final da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): de Oxford (laboratório Astrazeneca), a chinesa Coronavac (da empresa Sinovac), Janssen-Cilag (da Bélgica), atualmente interrompida devido a reações adversas, e da parceria Alemanha-Estados Unidos (Pfizer/BioNTech).

Para a população brasileira espera-se que 186 milhões de doses sejam disponibilizadas no primeiro semestre de 2021. Do total, 100 milhões provêm da parceria com a Oxford e 40 milhões, do Instrumento de Acesso Global de Vacinas covid-19 (Covax Facility), liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que permite ao Brasil ter opção entre outras nove vacinas em desenvolvimento. Segundo a Fiocruz, com esse instrumento, um imunizante de eficácia e segurança comprovadas estaria ao alcance do país a partir de 2021. Outras 46 milhões de doses virão da Sinovac.

 

Entenda como o coronavírus se move na sala de aula e o caminho da contaminação
Estadão
https://bit.ly/2IOgFGR

Em meio a incertezas em todo o mundo sobre o risco de reabrir escolas durante a pandemia do coronavírus, estudo publicado nesta terça-feira, 20, indicou o caminho da contaminação em uma sala de aula. Por meio de simulação computacional, a pesquisa apontou que, mesmo com distância de mais de dois metros entre os estudantes, partículas minúsculas suspensas no ar podem circular entre eles. Medidas como abrir janelas e instalar barreiras de vidro ou acrílico nas carteiras são capazes de reduzir os riscos.

 

Conduzida por cientistas da Universidade do Novo México (EUA), a pesquisa usou como modelo uma sala de aula com nove estudantes e um professor, posicionados a 2,4 metros de distância entre si. A simulação considera uma sala com janelas e um sistema de ar-condicionado central, que filtra e faz a renovação do ar. No modelo estudado, até mesmo a posição do aluno na classe tem influência na quantidade de partículas que ele recebe.

 

O prêmio de Direitos Humanos – do educador, para os jornalistas
Fepesp; 20/10
https://fepesp.org.br/noticia/9631/

O Prêmio Vladimir Herzog é uma distinção jornalística mas tem tudo a ver com nossa categoria.

Em primeiro lugar, Vladimir Herzog foi um professor. Lecionava jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, até 1975, quando foi preso por motivação política e brutalmente assassinado em uma delegacia montada pela ditadura militar (1964 – 1985).

A defesa das liberdades, da liberdade de expressão, da liberdade de cátedra, são importantes para os educadores. E, por isso, a Fepesp apoia a realização do premio – este ano em sua 42ª edição.

Este ano, tudo virtual:
Entrega dos prêmios: 25 de outubro, das 18h às 20h
Roda de conversa com os premiados: 24 de outubro, às 16 horas.

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