Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 20 de abril de 2024

20 de julho de 2021

20/07 – O ato solene em apoio aos professores da Uniesp, a nova presidente da UNE, racismo nas universidades, e mais: o caso de espionagem que envolve o filho do presidente

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Maioria dos Estados deve ter escolas abertas em agosto; só 12 redes já retomaram aula presencial
Estadão; 19/07
https://bit.ly/3wYlocE

Com a vacinação dos professores e a queda de indicadores da pandemia, agosto deve marcar um retorno mais amplo das atividades presenciais das redes estaduais de ensino. Até aqui, só 12 Estados reabriram as escolas após a quarentena demandada pelo cenário anterior de crescimento das infecções. O ritmo tem sido mais lento do que outras flexibilizações de regras anticovid notadas nas últimas semanas. Na rede privada, por outro lado, os alunos já foram liberados para voltar em pelo menos 22 Estados e no Distrito Federal.

Os números são de levantamento feito pelo Estadão junto a governos estaduais. Daquelas que ainda não liberaram a volta, dez redes estaduais e a do Distrito Federal pretendem convocar os alunos no próximo mês. Na Paraíba e no Acre, isso está previsto para setembro. Bahia e Roraima ainda não definiram cronograma de retorno.

 

UNE elege mulher negra como presidente pela 1ª vez na história
UOL; 19/07
https://bit.ly/3zeP4nc

Pela primeira vez em 84 anos de história, a UNE (União Nacional dos Estudantes) elegeu uma mulher negra para ser presidente: Bruna Chaves Brelaz, 26 anos, natural do Amazonas e estudante de Direito — sua segunda graduação.

“Devido à pandemia e a impossibilidade de realizar um evento que chega a reunir 10 mil estudantes, a UNE indicou a nova diretoria respeitando a proporcionalidade eleita na votação do seu 57º Conune (Congresso da UNE), realizado em 2019. A nova composição terá duração de um ano, podendo ser estendida”, diz a UNE, em comunicado divulgado em seu site.

 

Entrevista: ‘Se você não se ligar, o racismo te envolve na universidade, diz reitora negra’
Folha de S. Paulo; 19/07
https://bit.ly/3wT6AMi

Integrante de um grupo pequeno, mas agora organizado, de reitores negros, Luanda de Moraes celebra a redução da desigualdade racial no ensino superior, mas denuncia a persistência do racismo na sociedade brasileira e, em especial, nas universidades, onde ele é mais sutil.

À frente da Uezo (Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste), que recebe alunos vindos de áreas pobres do Rio de Janeiro, ela acaba de formar com mais seis colegas um grupo de reitores negros que levará à frente posicionamentos conjuntos sobre temas como a Lei de Cotas.

Pergunta – E na universidade, o racismo é diferente? Mais sutil?
Luanda de Moares –
Sim, porém existe e, se você não estiver bem ligada, acaba sendo envolvida. A partir da implementação das ações afirmativas, o debate interno da universidade foi ampliado e ela foi se democratizando, por isso o debate começa a ser mais direto e palpável. Mas nós encontramos racismo sim e é realmente uma luta diária (leia entrevista completa aqui).

 

Santos: semana da Educação terá Lenine, Mia Couto e mais grandes nomes
Seduc+; 19/07
https://bit.ly/3rqZUDR

Com a participação de personalidades do cenário nacional e internacional, a 32ª Semana da Educação Professor Paulo Freire, promovida pela Prefeitura de Santos, será realizada entre os próximos dias 19 e 21, com programação totalmente remota e aberta ao público em geral, via canal do evento no YouTube. Com o tema Percursos significativos em tempos singulares: um oceano de possibilidades, a iniciativa somará 43 atividades, além das apresentações artísticas. Veja a programação aqui.

Marcada para as 9h30 de segunda-feira (19), a abertura terá a participação especial do cantor Lenine, que fará uma apresentação de cerca de 20 minutos, interpretando grandes sucessos. A Semana da Educação compreenderá outros eventos: Jornada Oceânica, X SIPAT Educação “Edison Vicente Silvino” – Segurança, saúde física e mental: elementos para uma vida plena, VI Fórum de Justiça Restaurativa e VII Onda Literária. Este último se estenderá até 25 de julho, com livraria virtual, entrevistas e sarau.

 

Presidente Prudente: mais de 3 mil alunos da rede municipal de educação devem participar de plantões presenciais no município
G1+; 19/07
https://bit.ly/3rqZUDR

Conforme a Prefeitura, dos 16.483 alunos matriculados, 3.041 participarão dos plantões, o que representa aproximadamente 18,5% do total.

De acordo com a secretária interina da Seduc, Francisca Maria Chagas, a retomada do plantão seguirá com os mesmos critérios adotados anteriormente, com aulas em até 50 minutos por aluno, ficando a critério da unidade a quantia de dias que o estudante comparecerá, conforme a demanda e a particularidade do caso.

Sobre o retorno presencial, o Comitê de Retorno às Aulas está analisando cada unidade escolar, de maneira individual, para planejar e determinar o percentual de alunos que cada uma é capaz de receber, conforme o cenário epidemiológico.


CORONAVÍRUS

Revacinação em SP poderá ser feita com apenas uma dose e deverá usar Butanvac
Estadão, 19/07
https://bit.ly/3wRthAt

A política de revacinação dos paulistas contra a covid-19, anunciada nesta segunda-feira, 19, pelo governo estadual, poderá ser feita com apenas uma dose, contemplará toda a população adulta (independentemente da vacina originalmente administrada), deverá seguir a mesma ordem de prioridade do primeiro ciclo de imunização (mas com cronograma muito mais rápido) e apostará na Butanvac, ainda em testes, como imunizante principal. As informações foram dadas ao Estadão pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, na tarde desta segunda.

 


 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Ministro das Relações Exteriores e presidente da FGV discutem parceria
Agência Brasil; 19/07
https://bit.ly/36LfyjR

O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, e o presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen, discutiram, nesta segunda-feira (19), o estabelecimento de programas de cooperação na área educacional entre a fundação e instituições de pesquisa e educação do ministério, como o Instituto Rio Branco e a Fundação Alexandre de Gusmão. O encontro foi na sede da FGV, no Rio de Janeiro.

 

Carlos Bolsonaro está ligado a escândalo mundial de espionagem
Vermelho; 19/07
https://bit.ly/3xS15P3

O escândalo de espionagem do ano — que envolve a invasão de celulares de presidentes, primeiros-ministros, ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados ao redor do mundo — tem um capítulo brasileiro graças à família Bolsonaro. O software que está no centro desse crime de amplitude global é o mesmo que Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro e filho de Jair Bolsonaro, tentou adquirir via Ministério da Justiça para criar uma “Abin paralela”, segundo denunciou, em maio passado, o site UOL.

Chamado pelo ex-funcionário da NSA Edward Snowden de “a história do ano”, o escândalo começou a ser revelado no domingo (18), graças a uma investigação conjunta de 17 veículos de comunicação. As dezenas de jornalistas envolvidos tiveram acesso a uma lista de mais de 50 mil números de telefones de todo o mundo que pertencem a pessoas que os clientes da empresa israelense NSO gostariam de espionar.


Como funciona e onde foi usado o programa de espionagem Pegasus
Vermelho; 19/07
https://bit.ly/2UWlbZZ

Um grupo de 17 grandes veículos internacionais de comunicação começou a publicar neste domingo (18) uma série de reportagens que mostram como governos de pelo menos dez países usaram um programa de computador israelense chamado Pegasus para invadir e espionar aparelhos celulares de seus desafetos.

A revelação foi classificada como “a história do ano” por Edward Snowden, ex-funcionário da empresa americana de tecnologia NSA que se tornou uma das maiores referências do mundo em espionagem governamental depois de ter vazado segredos da CIA, o serviço de inteligência dos EUA, em 2013.

Neste texto, o Nexo explica como funciona o programa Pegasus, mostra onde ele foi usado, relembra o interesse do entorno do governo Bolsonaro pela compra desse programa no Brasil e mostra como denúncias de espionagem como essas costumam ser abordadas pela diplomacia.

Como funciona o programa – O Pegasus é um malware (programa malicioso) que se infiltra tanto em sistemas operacionais Android quanto iOS no momento em que o usuário inadvertidamente clica num link aparentemente inofensivo. Uma vez instalado num aparelho celular, ele permite a espionagem de tudo: mensagens de texto, chamadas de voz, histórico de navegação, lista de contatos e captura de tela, além de recompor o caminho de todas as teclas pressionadas pelo usuário.

Essa leitura das teclas pressionadas permite que o programa tenha acesso até mesmo a mensagens criptografadas, pois o acesso ao conteúdo ocorre antes do envio, durante a digitação. Diferentemente de outros malware mais comuns, o Pegasus é direcionado a vítimas específicas, consideradas alvo de valor; não é um programa espalhado de forma aleatória. Se ele não consegue se infiltrar no sistema, se auto-destrói e espera por nova chance de ataque, o que dificulta a descoberta de sua existência, quando inativo.

O interesse brasileiro na Pegasus – O Pegasus é o mesmo programa que, de acordo com reportagem publicada em maio de 2021 pelo portal UOL, apareceu num processo de compra pelo governo brasileiro, cuja licitação teria sofrido tentativa de influência indevida por parte do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Segundo o portal, Carlos teria usado sua influência política, como filho do presidente, para excluir o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) da redação do edital, via Ministério da Justiça, e da análise da compra, mesmo esses dois órgãos sendo responsáveis pelo setor.

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