Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

20 de abril de 2021

20/04 – Ministério Público recebe denuncia de escolas que convocam presencial, assembleia da educação básica no sábado, presidente da Capes copiou tese da Wikipedia, e mais: CNBB critica negação da pandemia

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Escola está convocando para atividade presencial? Denuncie!
A Justiça já decidiu que atividades presenciais, no pior da pandemia, estão proibidas. Se for convocado, procure logo seu sindicato! Veja aqui:  

 

 

Atenção, professora, professor: denuncie se a escola convocar atividade presencial
Rádio Peão Brasil; 19/04
https://bit.ly/3sAt6Yb

Todas as denúncias são confidenciais. Todos os casos estão sendo encaminhados ao Ministério Público do Trabalho. A Justiça decidiu barrar atividades presenciais. Cuidado com contrainformação incorreta emitida por quem tem interesses escusos.

Os pais estão certos em manter seus filhos em casa neste momento. E as escolas devem emitir seu melhor julgamento e deixar de convocar atividades presenciais, demonstrando respeito à decisão judicial durante a pandemia. Ou enfrentar as consequências; todos os casos de infração, todas as escolas que convocarem educadores neste momento difícil está sendo reportadas ao Ministério Público do Trabalho.


Mato Grosso: sindicato nega retorno às aulas mesmo com vacina para professores e indica possível greve
Podermix; 19/04
https://bit.ly/2QFtLKu

O presidente Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira tem declarado que considera absurda a volta às aulas presenciais, mesmo com os professores da rede pública sendo vacinados. Uma nota divulgada pelo sindicato, afirma que a volta às aulas só vai ocorrer com a população imunizada. A Assembleia Legislativa do Estado aprovou projeto de lei que considera a educação essencial e o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que vai sancionar. Com isso, fica determinada por lei a volta às aulas no Estado, mas as declarações do presidente e a nota divulgada na sexta-feira (16), indicam que categoria não vai acatar e pode haver greve.

A exigência do Sintep é que além dos professores, sejam vacinados os alunos e os pais dos alunos para haver o retorno presencial das aulas.

Rio de Janeiro: excluídos do grupo prioritário, educadores da rede privada no Rio cobram vacinas
O Tempo; 19/04
https://bit.ly/3goR99X

A exclusão dos profissionais de educação da rede particular dos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19 no Rio de Janeiro causou indignação entre os docentes da cidade. A ausência dos professores do setor privado foi sentida após um comunicado oficial expedido no sábado (17) pelo secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, que determinou apenas a imunização preferencial dos profissionais das unidades públicas de ensino no município.

Para tentar reverter a situação e incluir a classe na vacinação prioritária, o Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) entrou com uma ação no plantão judiciário do Tribunal de Justiça neste domingo (19). Até a última atualização, o juiz encarregado ainda analisava o pedido.

 

Belo Horizonte: pais e professores protestam pela abertura de escolas públicas e privadas
O Tempo; 19/04
https://bit.ly/2QFtLKu

Professores e pais de alunos protestaram pela reabertura das escolas em Belo Horizonte, em ato simbólico na porta da Escola Municipal Marconi, no bairro Gutierrez, região Oeste da capital, na manhã desta segunda-feira (19). O grupo colocou carteiras escolares na calçada e decorou a fachada da unidade com balões pretos e fitas brancas.

Na avenida do Contorno, em frente à escola, houve buzinaço e entrega de panfletos sobre os motivos do protesto. O grupo também colou adesivos nos carros de pais participantes do protesto.

 

Atenção: confira o horário local no site do seu Sindicato.
O Sindicato vai enviar ou divulgar instruções para você receber o link para a assembleia no formato virtual.



CORONAVÍRUS

Pandemia reduziu renda de mais de 2 milhões em São Paulo. ‘Home office’ dominou ensino superior
Rede Brasil Atual; 19/04
https://bit.ly/3tvnjnU

Entre os diversos impactos negativos da pandemia no mercado de trabalho, o rendimento diminuiu para 37% dos ocupados da região metropolitana de São Paulo que não mudaram de emprego entre 2019 e 2020. Isso equivale a 2,4 milhões de pessoas, segundo pesquisa da Fundação Seade, vinculada ao governo estadual. Outros 6% chegaram a ficar sem nenhum rendimento durante a pandemia do novo coronavírus. “Por isso, o auxílio emergencial, recebido por 16% desses ocupados, foi tão importante para recompor a renda”, lembra o Seade.

 

Estudo da ‘Science’ aponta Bolsonaro responsável pelo descontrole da covid no Brasil
Rede Brasil Atual; 19/04
https://bit.ly/3xcl0Z6

“A resposta do governo federal no Brasil (à covid-19) foi uma perigosa combinação de inação com ações erráticas. Incluindo a promoção de cloroquina como tratamento, sem levar em conta grande número de evidências. Sem coordenação nacional, as respostas locais variaram”, afirma estudo publicado na revista científica internacional Science, que aponta para a responsabilidade do governo Jair Bolsonaro no grande número de mortos provocado por sua conduta da pandemia no país.

O artigo é intitulado “Padrões espaço-temporais da disseminação da covid-19 no Brasil“ (aqui, em inglês). Assinam a publicação dez cientistas de instituições renomadas como Harvard University (EUA); Universidade de São Paulo (USP); Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Universidade da Flórida; Universidade Nove de Julho; Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS); e Universidade Municipal de São Caetano do Sul, entre outras.


POLÍTICA EDUCACIONAL

Mestrado de presidente da Capes tem trechos similares aos da Wikipedia; órgão do MEC nega plágio
Estadão; 20/04
https://bit.ly/3duYmDv

A dissertação de mestrado defendida em 2008 pela nova presidente da Capes, a professora de Direito Cláudia Mansani Queda de Toledo, tem trechos similares aos de um artigo online e a um verbete da Wikipedia. A Capes nega plágio e diz que não houve “atuação deliberada”. O órgão, ligado ao MEC, é responsável por avaliar os cursos de pós-graduação no Brasil, fomentar pesquisas, conceder bolsas e divulgar informações científicas.

A correspondência entre os trechos da dissertação de Cláudia e publicações anteriores a 2008 foi revelada pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. O trabalho de Cláudia, com o título O ensino jurídico no Brasil e o estado democrático de direito: análise crítica do ensino do direito penal, foi defendido quando a advogada era aluna de mestrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Universidades e entidades cobram mudança na Capes
Valor Econômico; 20/04
https://glo.bo/3szB8QT

Na semana passada, 15 entidades científicas criticaram, em carta, a nomeação de Cláudia, solicitando “imediata substituição”. O documento afirma que o currículo da agora presidente da Capes “contém atividades que em nada representam as outras atividades historicamente desempenhadas pela Capes”.

A nomeação de Cláudia Queda de Toledo para a presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) segue como alvo de críticas de entidades e no meio universitário. No fim de semana, engrossaram a lista a USP, Unesp e Unicamp, através de comunicado conjunto. Além do currículo considerado fraco, os críticos apontam suspeita de plágio na tese de mestrado de Cláudia.

Nova chefe da Capes motiva críticas de reitores, entidades científicas e até deputado evangélico
Estadão; 19/04
https://bit.ly/3eem1HG

A nomeação da professora de Direito Cláudia Mansani Queda de Toledo para presidir a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) motivou reações contrárias de reitores e pelo menos 20 entidades ligadas à ciência, mas também de setores mais conservadores aliados ao governo Jair Bolsonaro. Fundação ligada ao Ministério da Educação (MEC), a Capes é responsável por avaliar os cursos de pós-graduação no Brasil, fomentar pesquisas, conceder bolsas e divulgar informações científicas.

Opinião: ‘Diga não ao homeschooling!’
Folha de S. Paulo; 20/04
https://bit.ly/3v8lnSy

Por Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP: “O cavalo de Troia [do homeshooling, ou educação domiciliar], que vai passando despercebidamente a partir do uso necessário e pontual da escola virtual durante a pandemia, carrega em seu bojo o pior. Animados por lobbies da educação que vendem acessibilidade, democratização do ensino e desempenho, mesmo os progressistas têm tido dificuldade de lutar contra o risco iminente

No Brasil a escola representa merenda, resistência ao trabalho infantil, vigilância contra a violência doméstica, convívio entre sujeitos de origens e costumes diferentes, igualdade de oportunidades, alternativa aos limites da família.

Entre interesses financeiros inescrupulosos, a retirada dos filhos de evangélicos do campo da escola presencial e a possibilidade de produção de material pedagógico próprio — projeto defendido há anos por OlavoTerra Plana de Carvalho —, alguém tem alguma dúvida do estrago irreversível que estão tramando sob nossos olhos?”

 

CNBB se manifesta a favor do isolamento. E critica “discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia”
Rede Brasil Atual; 19/04
https://bit.ly/3xc0Oqs

Ao final de sua 58ª Assembleia Geral, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem chamando a atenção para o aprofundamento de uma crise não apenas sanitária, mas “econômica, ética, social e política”. Segundo a entidade, isso expõe “a desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira” e acrescenta desafios. “Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada”, afirmam os bispos. No documento, eles fazem referência à necessidade de isolamento, que também atinge a Igreja.

“Nosso coração sofre com a restrita participação do Povo de Deus nos templos. Contudo, a sacralidade da vida humana exige de nós sensatez e responsabilidade”, afirma a CNBB. “Por isso, nesse momento, precisamos continuar a observar as medidas sanitárias que dizem respeito às celebrações presenciais.” A própria assembleia da entidade foi realizada remotamente.

A CNBB afirma ainda que os poderes da República, cada qual na sua especificidade, precisam conduzir o país conforme a Constituição, que aponta a saúde como “direito de todos e dever do Estado”. E criticam o pensamento negacionista. “São inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o Estado Democrático de Direito”, dizem os bispos na mensagem.

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