Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 20 de abril de 2024

19 de julho de 2021

19/07 – Vem aí o ‘imposto da educação’, 100 mil alunos sem acesso à internet, arte no quadro negro, e mais: no fim da semana tem Olimpíada e novo protesto anti-bolsonaro

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Capital paulista tem 100 mil alunos da rede municipal com dificuldade de acesso à internet
Agora; 18/07
https://bit.ly/2UnPEA8

Moradora de Engenheiro Marsilac, extremo da zona sul de São Paulo, Alice, 7, já poderia ter recebido o tablet e o chip de conexão à internet fornecidos pela Prefeitura de São Paulo para estudar desde maio deste ano. Sua mãe, a auxiliar de enfermagem Rosane Pedra, 29, decidiu não pegar o equipamento. “Aqui não tem conexão com internet, pra que?”, diz.

O caso de Alice, infelizmente, não é único. Ela é uma das cerca de 100 mil crianças matriculadas na rede municipal de ensino de São Paulo com dificuldade de acesso à internet, segundo cálculos da própria Secretaria Municipal de Educação.

“Da mesma forma que a gente pensava em água e eletricidade como direitos básicos de cidadania, a pandemia mostrou que esses direitos também envolvem a internet como um bem público”, afirma Lorena Barberia, pesquisadora do departamento de ciência política da USP (Universidade de São Paulo) e da Rede de Pesquisa Solidária.

 

Após êxito no Ceará, ‘imposto da educação’ é adotado em 8 estados
Folha de S. Paulo; 19/07
https://bit.ly/3wQePZl

Os bons resultados do Ceará na educação têm levado diversos governos do país a replicar um ponto central da política do estado para a área.

A destinação de parte da arrecadação de impostos aos municípios de acordo com os resultados das avaliações oficiais dos alunos já foi adotada em mais oito unidades da federação e está em análise em outras. Emenda constitucional do ano passado que tratou do Fundeb (fundo de financiamento da educação básica) prevê também que as gestões estaduais aprovem até 2022 normas nesse sentido.

As leis estaduais deverão disciplinar a distribuição de ao menos 10% da cota municipal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de acordo com indicadores de melhoria na aprendizagem e na equidade do sistema educacional.

 

Patronal insiste na retirada de direitos do ensino básico
Agência Sindical; 18/07
https://bit.ly/36KfTU3

Segue o impasse entre trabalhadores da Educação Básica e setor patronal. Em sessão de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), os representantes das instituições de ensino particulares recusaram proposta de conciliação.

Segundo Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores no Estado de São Paulo (Fepesp), os patrões se negam a atender às reivindicações da categoria. “Recusam-se a reconhecer a validade das cláusulas concedidas pelos desembargadores no dissídio coletivo de 2019. E mantêm a intenção de fatiar a recomposição salarial”, afirma Napolitano.

Para o dirigente, acordos firmados com outras entidades prejudicam os avanços que os trabalhadores buscam. “Conforme acordo paralelo celebrado com outras federações, que representam apenas a minoria da categoria no Estado”, ele explica.

 

Em Congresso da UNE, diretora da Contee fala sobre realidade privatista da EaD
Contee; 17/07
https://bit.ly/2Tm5ECr

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin dos Santos, participou hoje (16), remotamente, do debate “Os limites do ensino remoto, desafios do ensino à distância e o movimento pela escolarização em casa no Brasil”, promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), dentro do Congresso Extraordinário da entidade estudantil.

Falando do ponto de vista do trabalhador do setor privado de ensino, Adércia destacou que as empresas atuam politicamente pela não regulamentação da educação à distância. “O processo deveria ser inclusivo e passou a ser excludente numa sociedade em que boa parte dos jovens não tem acesso à universalização da internet. Além disso, temos a figura dos ‘tutores’, que são vítimas de uma superexploração com a obrigação de atender um número absurdo de estudantes.” O debate completo está aqui. Ou clique na imagem acima.

 



O que você deixou para trás nas férias (e antes da pandemia): arte no quadro negro
Educador+; 17/07
https://bit.ly/3rhnYJd

Agora que você está de férias, e longe da sala de aula desde que o ensino remoto virou rotina na pandemia, lembra como ficou o quadro negro da sua escola?

Pode ser que você tivesse arte na sua sala. Foi o que pensou a fotógrafa Jessica Wynne (que também é professora), de Nova Iorque, nos Estados Unidos: durante um ano, ela visitou salas de aula de professores de matemática e fotografou o que eles haviam deixado anotado nos seus quadros. Eja galeria de quadros fotografados aqui.


CORONAVÍRUS

Cidade de SP vacina contra Covid pessoas com 34 anos ou mais a partir desta segunda-feira
G1, 19/07
https://glo.bo/3roAkiP

A cidade de São Paulo vacina nesta segunda-feira (19) contra a Covid-19 o grupo de 34 anos, que é composto por cerca de 143 mil pessoas. Para se imunizar é obrigatório apresentar comprovante de residência na capital e um documento de identificação.

Segundo o cronograma da Prefeitura de São Paulo, na terça (20), será a vez de quem tem 33 anos, um grupo com cerca de 145 mil pessoas.

 

Novo grupo da USP estuda como superar impacto da pandemia na educação pública
Jornal da USP, 17/07
https://bit.ly/3xRRdVJ

O fechamento de escolas durante a pandemia impactou a educação de todos os países. Naqueles que já apresentavam uma grande desigualdade educacional, como o Brasil, os efeitos negativos atingiram ainda mais os estudantes pertencentes a grupos socioeconômicos mais vulneráveis que utilizam o sistema público de ensino.

Foi pensando nesse contexto que professores, pesquisadores, alunos e funcionários da Faculdade de Educação (FE) da USP se uniram para compreender a situação das escolas públicas, analisar o que o governo tem feito para superar a crise e pensar caminhos para que o ensino público seja prioridade na busca pela igualdade social. Com a participação de Marcos Garcia Neira, diretor da FE, e coordenação do professor Vinício de Macedo Santos, eles criaram o Grupo de Trabalho em Defesa da Escola Pública, lançado no dia 16 de junho num encontro on-line que teve a participação do pensador português António Nóvoa, da Universidade de Lisboa, defensor da educação pública.

“O poder público não deu conta de atender a população nas suas necessidades básicas de subsistência e de educação e por isso o objetivo desse GT é encontrar caminhos e valorizar os esforços que os professores da educação básica têm feito”, disse Neira durante o evento de lançamento.

 

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Conselho libera fusão de currículos de 2021 e 2022 e pede aula presencial
UOL; 18/07
https://bit.ly/3wKd6oB

Uma resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação) traz novas sugestões para a educação durante a pandemia. Uma delas é a possibilidade de as escolas aderirem ao contínuo curricular no próximo ano, ou seja unir os currículos de 2021 e de 2022. O parecer aguarda ainda homologação do MEC (Ministério da Educação), o que não tem prazo para acontecer.

 

Cada vez mais brasileiros buscam cursos de pós-graduação fora do País
Estadão; 18/07
https://bit.ly/2UpyORy

Quando se pensa em estudantes brasileiros indo para o exterior, as imagens mais típicas são do jovem que se desloca por um tempo para aprender um idioma ou do universitário que faz intercâmbio em uma instituição fora do País. Porém, tem um tipo de aluno cada vez mais presente nas salas de embarque internacional nos aeroportos: os matriculados em cursos de pós-graduação no exterior.

Muitos deles com passagens só de ida. É gente que, apesar ou por causa da pandemia, busca oportunidades de trabalho fora do País, utilizando os cursos de pós-graduação como trampolim para a conquista. Para a maioria dos candidatos que sonham em ingressar em pós-graduações de instituições no exterior o primeiro passo é buscar orientação em agências de intercâmbio – uma procura em alta ao longo dos últimos anos.


Inscrições para o Enem não vão ser prorrogadas, diz ministro da Educação
G1; 16/07
https://glo.bo/2VZtftx

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou, nesta sexta (16), em Fernando de Noronha que não haverá prorrogação de prazo para inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O cadastramento terminou na quarta (14).

Em 2021, segundo o Ministério da Educação, foram 4.004.764 inscritos. Esse é menor número desde 2007, quando o exame contou com 3,57 milhões de cadastrados. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de cadastrados também é o menor desde que a prova adotou o formato atual, em 2009.




Após adiamento, ameaças e resistência interna, Olimpíada começa nesta semana
Rede Brasil Atual; 17/07
https://bit.ly/3kyLnVe

Depois de muitas idas e vindas, indecisões, protocolos, testes e resistência popular, os Jogos Olímpicos de Tóquio terão início oficial nesta sexta-feira (23) com a Cerimônia de Abertura. As competições começam antes, na quarta-feira (21), já com o Brasil em cena.

Serão 19 dias de disputas até 8 de agosto, quando saem as últimas medalhas e ocorre o encerramento oficial. Pouco mais de duas semanas depois será a vez dos paralímpicos, para mais 13 dias de Jogos, entre 24 de agosto e 5 de setembro. Nunca é demais lembrar que o evento era para ter ocorrido no ano passado, mas acabou adiado por conta da pandemia.

O assunto antes das competições começarem não poderia ser outro a não ser as preocupações com a covid-19. Principalmente depois que as autoridades japonesas se viram obrigadas a recolocar Tóquio e redondezas sob restrições maiores, o chamado estado de emergência.

Uma outra consequência é a impossibilidade da presença de público nas arenas, que até então poderiam receber 10 mil pessoas ou o equivalente a 50% da capacidade, o que fosse menor. Para mitigar as consequências da decisão, o COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou que o sistema de som das arenas irá reproduzir som de torcidas durante as disputas.

 

Quase metade das competições em Tóquio ocorrerão na madrugada brasileira
Nexo; 16/07
https://bit.ly/3Bgp3Wl

Japão está 12 horas à frente de Brasília. 42% dos eventos esportivos acontecerão entre 0h e 6h da manhã.

As primeiras competições ocorrerão na quarta-feira (21) e a cerimônia de abertura será no sábado (24).O Brasil estará presente com sua segunda maior delegação na história, e almeja melhorar o resultado obtido no Rio, em 2016. O horário das competições, contudo, não será muito favorável para o público brasileiro.

As Olimpíadas serão transmitidas pela Globo na rede aberta e pelo SporTV e BandSports na rede fechada. Os jogos vão até o dia 8 de agosto.

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