Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 19 de abril de 2024

19 de junho de 2020

19/06 – de saída, Weintraub revoga cotas; um milhão de casos de covid-19; Doria prepara anúncio de volta às aulas – e mais.

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Dezenas de entidades da área de Educação reunidas nesta semana no Fórum Estadual da Educação decidiram formalizar pedido de participação no grupo de trabalho que discutirá cronograma e protocolos para o retorno às aulas no Estado de São Paulo. A Federação dos Professores do Estado de São Paulo-Fepesp também se credencia para integrar o grupo de trabalho.
Leia aqui:   https://bit.ly/2YRaDcN

 


De saída, Weintraub revoga portaria que estipulava cotas na pós-graduação
FSP; 18/06
https://bit.ly/37IEWX9

Antes de ser demitido nesta quinta-feira (18), o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, revogou nesta quinta-feira (18) portaria que estipulava a reserva de vagas a negros, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação de instituições federais de ensino superior.

A portaria estava em vigor desde maio de 2016, editada ainda no governo Dilma Rousseff (PT). O texto previa que as universidade federais criassem sistemas de reserva de vagas para esses públicos em mestrados e doutorados.

Interlocutores do MEC indicam que, nos bastidores, a revogação da medida era tratada como uma missão que Weintraub queria cumprir antes de deixar o o cargo, como um fato simbólico.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, além de defender prisão de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), Weintraub disse odiar o termo “povos indígenas”.

 

 

Em vídeo ao lado de Bolsonaro, ministro Weintraub, da Educação, anuncia saída do cargo
G1; 17/06
https://glo.bo/2YeGXHs

“Sim, desta vez é verdade. Eu estou saindo do MEC e vou começar a transição agora. Nos próximos dias, eu passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo”, diz Weintraub.

Ele não quis falar sobre as razões da demissão. “Neste momento, eu não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe. O importante é dizer que eu recebi o convite para ser diretor de um banco. Já fui diretor de um banco no passado. Volto ao mesmo cargo, porém no Banco Mundial”.

Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodríguez, e permaneceu no posto por 14 meses. No período, acumulou desafetos e disputas públicas com diversos grupos sociais – entre eles, a comunidade judaica e a representação da China no Brasil.

 

Último pedido de Weintraub ao sair do MEC, abraço em Bolsonaro vira símbolo da vergonha alheia
Folha de São Paulo; 18/06
https://bit.ly/2UXA8bk

Nesta quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro finalmente resolveu o problema que estava “tentando solucionar”. Abraham Weintraub foi demitido – e não preso, como poderia ocorrer caso ele insistisse em seguir atacando as instituições.

Mas talvez seu grande ataque tenha sido o vídeo em que anuncia sua saída do Ministério da Educação, considerado por internautas um forte concorrente ao prêmio de vergonha alheia do ano.

 

Artigo: ‘Ideologia da destruição’
Estadão; 18/06
https://bit.ly/2Nbx0UX

Por João Marcelo Borges: “A demissão de Abraham Weintraub do Ministério da Educação é uma festa triste. O convite foi enviado há muito, mas a celebração tardou. Uma festa, porque seu afastamento da cadeira que já foi de Darcy Ribeiro é motivo de comemoração para todos efetivamente comprometidos com esse setor. Triste, pois sua saída não afasta o olavismo esotérico-autoritário do MEC e não há garantia, nem mesmo muita esperança, de que seu sucessor altere a trilha.

Em 14 meses, o rol de entregas de Weintraub é tão limitado como seu domínio do vernáculo. Até hoje aguarda-se o programa nacional de alfabetização anunciado como meta de 100 dias de governo. A expansão do programa de ensino médio em tempo integral também segue parada. Na educação superior, alardeado com pirotecnia em agosto de 2019, o Future-se chegou desidratado e silencioso ao Congresso já em meio à pandemia. Dentro do próprio governo, foi apenas tolerado e foi alijado das negociações sobre o novo Fundeb.

 

 

Sinpro ABC: como educar os filhos na quarentena
Sinpro ABC; 18/06
https://bit.ly/3fE59cd

Como os pais podem contribuir para um ambiente favorável ao aprendizado em casa, gravado ao vivo, no YouTube.

 

 

 

A ‘um dia’ de 1 milhão de casos, Brasil registra mais 1.238 mortes pela covid-19 em 24 horas
Rede Brasil Atual; 18/06
https://bit.ly/2CikAZb

O Brasil está a cerca de 12 horas de ultrapassar um milhão de casos oficiais de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, segundo o boletim desta quinta-feira (18), divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Conass. De acordo com o relatório, nas últimas 24 horas foram notificados 22.765 novos casos. Assim, o país soma um total de 978.142 pessoas infectadas pelo vírus. O número de mortes teve mais um dia acima da casa do milhar, com 1.238 novas vítimas, em um total de 47.748.

A curva epidemiológica do vírus tende, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a chegar a um ritmo de estabilidade no país, mas com números perigosamente elevados. De acordo com a entidade, o momento é “extremamente delicado” e o correto seria retomar o rigor das medidas de distanciamento social.

 

Resposta da educação à pandemia ficou sob responsabilidade única de Estados e municípios, dizem especialistas
Valor Econômico; 18/06
https://glo.bo/2NeySwa

Estratégias para compensar as lacunas na aprendizagem causadas pela pandemia da covid-19 partiram praticamente de iniciativas locais, sem correspondência até agora do governo federal, destacaram especialistas na Live do Valor desta quinta-feira.

 

Doria diz que calendário de retorno presencial às aulas em São Paulo deve ser apresentado na próxima semana
G1; 17/06
https://glo.bo/2AQwU2z

A data prevista para a divulgação é 24 de junho, mas o governador alertou que o retorno de fato às atividades escolares presenciais em SP não deve ser em breve.

“Na semana que vem, o secretário Rossieli Soares, que está se recuperando da Covid-19 e, felizmente, está se recuperando bem, vai anunciar provavelmente na quarta-feira, 24, um novo calendário escolar presencial. Até essa informação e até a volta [das aulas], que não será breve, vamos deixar claro pra não criar expectativas aos que estão nos ouvindo aqui. [A volta às aulas] será segura e no momento correto e será anunciada no próximo dia 24 pelo próprio secretário Rossieli”, informou João Doria.

Durante a entrevista, o governador paulista alertou que o retorno às aulas não vai ser breve e só deve ser previsto na última etapa do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena, que fixa metas e indicadores para que os municípios paulistas possam voltar gradualmente às atividades.

Nas particulares, o protocolo de retomada está pronto desde maio. São mais de sessenta medidas como disponibilizar água, sabão e álcool gel aos alunos e professores, suspender atividades coletivas, medir a temperatura de todos que forem entrar na escola, e reduzir número de alunos nas salas de aula.

Tão importante quanto os critérios sanitários é garantir as condições pedagógicas para uma retomada. As particulares estabeleceram que vão realizar uma avaliação do nível de aprendizado dos alunos, ampliar a jornada diária e repor as aulas aos sábados e em turnos alternativos.

 

Dois dias de aulas, 808 contactos cruzados. Estudo da Universidade de Granada alerta para perigos do regresso às aulas
Jornal Observador, Portugal; 17/06
https://bit.ly/2CoQuDB

Especialistas da Universidade de Granada fizeram as contas e concluíram que com o regresso às aulas de apenas uma turma de 20 alunos, em apenas dois dias, dar-se-ão pelo menos 808 contactos cruzados.

As contas foram feitas por investigadores da Universidade de Granada depois de a ministra da Educação espanhola ter anunciado o regresso às aulas das crianças dos quatro primeiros anos do ensino básico, em setembro, sem máscara nem distanciamento social. A justificação para a ausência de medidas de proteção é o facto de se tratarem de “pequenos grupos familiares”.

Basta que as rotinas se alterem para que os números subam. Em três dias, acrescentou o investigador, serão mais de 15 mil as interações dentro do, à partida, pequeno grupo.

 

Covid-19: os planos e desafios dos países que estão reabrindo suas escolas
UOL; 19/06
https://bit.ly/2CeYeb1

Em Singapura, alunos limpam as próprias carteiras escolares e fazem um caminho predeterminado até suas salas de aula. Na França e na Coreia do Sul, algumas escolas reabertas tiveram de fechar, por conta de novos focos de covid-19. No Reino Unido, um dos países que reabriu as escolas recentemente, menos da metade dos alunos esperados apareceram na volta às aulas em algumas delas.

Em Singapura, alunos limpam as próprias carteiras escolares e fazem um caminho predeterminado até suas salas de aula. Na França e na Coreia do Sul, algumas escolas reabertas tiveram de fechar, por conta de novos focos de covid-19. No Reino Unido, um dos países que reabriu as escolas recentemente, menos da metade dos alunos esperados apareceram na volta às aulas em algumas delas.

A expectativa de retorno à escola traz sensações mistas de alívio e preocupação a muitos pais — prenunciando uma possível volta à rotina, mas também o medo de expor as crianças (e suas famílias) ao contágio pelo coronavírus.

No Brasil, as secretarias estaduais de educação ainda não têm previsão de quando as aulas presenciais retornarão. Estados como Maranhão e Rio Grande do Sul adiaram seus anúncios de abertura de escolas.

Mas o Consed (Conselho de Secretários Estaduais da Educação) afirmou que “está trabalhando com suas equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em prática a partir do momento em que as datas forem definidas”.

 

Entregadores de aplicativo prometem parar dia 1º de julho
Agência Sindical; 17/06
https://bit.ly/3hKFvEI

Os entregadores de empresas de aplicativos, como iFood, Rappi e Uber Eats devem paralisar por 24 horas no dia 1º de julho. Os trabalhadores protestam contra o baixo valor recebido pelas entregas e por medidas de segurança ante à pandemia do coronavírus.

De acordo com os prestadores de serviço, as empresas fazem um pagamento baixo por quilômetro rodado, além deles sofrerem com bloqueios feitos pelas próprias empresas caso se neguem a fazer corridas. Outra pauta importante de reivindicação é a falta de equipamentos de proteção para evitar o risco de contaminação pela Covid-19.

 

  



‘Saudade’ não é exclusividade do português?

Revista Gama; 19/06
https://bit.ly/3hLqGl2

Repetida durante séculos, esta lenda ignora as formas que outras línguas têm para expressar um sentimento universal. Confira um glossário de como se diz “saudade” em outros idiomas.

Por trás dessa lenda que sobreviveu ao tempo se esconde o debate, não tão antigo quanto ela mas já velho conhecido dos linguistas, sobre as intersecções entre língua e cultura. “Dizer que a palavra é própria de uma língua implica dizer que o sentimento é próprio de um povo, o que não corresponde exatamente à realidade”, diz Do Monte.

Ainda assim, alguns estudiosos baseiam nisso o conceito de palavras intraduzíveis, que seria o caso de “saudade”. “Essas palavras frequentemente representam valores, prioridades e tradições particularmente associadas a uma cultura, mas não a outra”, diz à Gama Tim Lomas, pesquisador em psicologia da Universidade de Londres e criador do projeto The Positive Lexicography.

Veja uma lista de palavras parecidas em seus próprios idiomas, aqui: https://bit.ly/3hLqGl2

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