Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 24 de abril de 2024

15 de maio de 2020

15/05 – Especial Enem: alunos de escolas privadas e ação popular pedem adiamento, #adiaEnem nas redes, Weintraub diz que adia se Teich mandar – e mais.

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Nesta quinta-feira, 14/05, a Justiça do Trabalho deu um prazo de 15 dias para que as entidades que representam as escolas na educação básica e as mantenedoras do ensino superior contestem os argumentos dos sindicatos de professores integrantes da Fepesp, em dissidio coletivo de natureza jurídica que questiona a redução de jornada e salários, estabelecida pela medida provisória 936 emitida pelo governo federal.TRT não concedeu liminar. Sindicatos alertam: avise se a escola fizer qualquer proposta individual e se exigir trabalho além do horário normal.
Leia nota completa aqui:    https://bit.ly/2LpoP6K

 


Alunos de 20 escolas privadas de SP pedem adiamento do Enem
Monica Bergamo; 15/05
https://bit.ly/2X35vRY

Alunos das principais escolas privadas de São Paulo organizaram um manifesto pedindo o adiamento do Enem. Uma das razões elencadas é que, durante a pandemia da Covid-19, as desigualdades entre os colégios públicos e particulares se agravaram, graças às diferenças de acesso à internet e, portanto, ao ensino à distância. O documento, que teve a adesão de escolas do Rio, de Minas e de Pernambuco, públicas e privadas, será enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), à Câmara dos Deputados e ao Senado, e também para autoridades federais e estaduais de ensino.

REALIDADE – “Mesmo em escolas privadas capazes de investir em infraestrutura para essa nova forma de ensino remoto, os alunos e professores não têm preparo para esse modelo e se deparam com inúmeros desafios”, diz o texto. “Quanto às escolas públicas, vemos uma realidade de alunos e professores desatendidos, sem suporte para dar continuidade ao ensino nesse novo formato.”

REALIDADE 2 – “Muitos jovens carecem de acesso à internet, livros didáticos ou ambientes apropriados para o estudo em suas residências”, segue o texto dos estudantes. “Nessa discrepância de acesso aos mecanismos necessários para o ensino digital, as desigualdades entre escolas públicas e privadas se agravam.”

ASSINO EMBAIXO- O documento é assinado por estudantes de colégios como Bandeirantes, Dante Alighieri, Equipe, Lourenço Castanho, Mackenzie, Móbile, Pentágono, Porto Seguro, Santa Dorotheia, Santa Cruz e Vera Cruz. E tem apoio de entidades ligadas à área, como o Mapa Educação.


Ação popular pede suspensão do calendário do Enem; juíza dá 72h para manifestação do MEC
Estadão; 14/05
https://bit.ly/2zC8tFh

A juíza Ana Lucia Petri Betto, da 6a vara Cível Federal de São Paulo, deu prazo de 72 horas para que o Ministério da Educação, por meio da Advocacia Geral da União (AGU) e o Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) se pronunciem em uma ação popular que pede a suspensão do calendário do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta da pandemia do novo coronavírus.

A ação foi movida pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP); ele pede que o cronograma seja suspenso até o término do estado de calamidade ou ate o fim das medidas de isolamento adotadas pelos estados e municípios.

 


#AdiaEnem: ‘Protesto virtual incomoda porque eles governam pelas redes’, diz presidente da UNE

Rede Brasil Atual; 14/05
https://bit.ly/2T6O8yL

Nesta sexta (15), estudantes vão às redes sociais, terreno de Jair Bolsonaro e seus apoiadores, para pressionar ministério da Educação a adiar a prova do Enem 2020 por conta da pandemia de coronavírus. Manutenção do calendário prejudica estudantes pobres

O movimento estudantil realiza nesta sexta-feira (15)uma manifestação virtual que não apenas se insere no contexto imediato, a pressão política pelo adiamento do Enem, como também no cenário de uma estratégia a médio prazo, que objetiva um desgaste sistemático do presidente Jair Bolsonaro e seu governo. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a petição #AdiaEnem já tem mais de 170 mil adesões.

Há exato um ano, mais de um milhão de pessoas foram às ruas protestar contra os ataques à educação promovidos pelo então iniciante governo Bolsonaro, no movimento conhecido como 15M.

 


A deputados, Weintraub sinaliza que ordem de Teich pode mudar Enem
UOL; 14/05
https://bit.ly/360Dles

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou hoje a parlamentares que a data do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pode ser modificada caso o Ministério da Saúde determine não haver condições sanitárias para a realização das provas. Apesar da pandemia do novo coronavírus e do fechamento das escolas há cerca de dois meses, o exame está marcado para novembro. Em reunião com parlamentares da bancada feminina da Câmara, o ministro declarou que uma eventual determinação do Ministério da Saúde que vá contra a aplicação das provas em novembro será acatada pelo MEC por se tratar de uma questão de saúde pública.

 

“Totalmente perdidos”: sem aula, estudantes criticam data do Enem
UOL; 14/05
https://bit.ly/2ZcxNfP

Entidades estudantis, secretários de educação e reitores de instituições de ensino defendem o adiamento do exame, sob a justificativa de que nem todos os estudantes têm condições de manter os estudos durante a pandemia, ou nem sequer têm acesso às ferramentas necessárias para o ensino a distância, como celular e computadores com acesso à internet. Veja aqui depoimentos de vestibulandos sobre a realização do Enem durante a pandemia.

Artigo: ‘Enem e equidade, por que é importante adiar’
Folha de S. Paulo; 14/05
https://bit.ly/2WZXEVu

Por Claudia Costin:  ‘Não será possível construir uma nação preparada para a chamada Revolução 4.0 e apta para evitar a violência e o populismo que emergem em contexto de desigualdade social crescente se a política educacional não for um potencial nivelador de diferenças de origem socioeconômica na vida futura dos jovens. Mas, infelizmente, naturalizamos aqui uma visão de que a educação para os mais pobres deveria ter baixas expectativas de aprendizagem.

Nesta situação, o adiamento do Enem —tal como fizeram muitos outros países— torna-se ainda mais importante. Não queremos que o acesso à universidade seja restrito aos atuais 21% dos adultos de 25 a 34 anos, uma das piores taxas de ensino superior entre os membros ou parceiros da OCDE —​e, para piorar, com uma participação ainda mais limitada de jovens que não tiveram sorte na vida’.

 

Como o Enem expõe desigualdades na educação brasileira
Nexo; 14/05
https://bit.ly/3bArogE

Esta tese de doutorado, realizada na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) por Cássio José de Oliveira Silva, analisa dados do questionário socioeconômico do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para identificar como desigualdades sociais, raciais e regionais se manifestam na educação brasileira.

Considerando o período de 1998 a 2014, os resultados da pesquisa apontam que — apesar de avanços na inclusão de grupos vulneráveis no ensino médio — variáveis como sexo, renda familiar, cor, escolaridade da família e região de moradia ainda têm peso importante no desempenho dos estudantes no Enem.

A segmentação do sistema de ensino entre escolas particulares, redes estaduais e a rede federal também se mostra determinante às trajetórias escolares dos alunos: em 2014, 79% dos estudantes com as maiores notas no exame (800 a 1000) eram da rede privada.

 


Lembrança: ‘15 de maio, a voz das ruas’
TV Fepesp; 15/05/2019
https://bit.ly/3fNRhgF

Há exatamente um ano, em 15 de maio de 2019, milhares de brasileiros se manifestaram contra um governo que não se dá ao respeito. Foi a greve nacional da educação.

Hoje estamos confinados em casa para combater a pandemia – apesar do governo federal sabotar o empenho do povo em proteger sua saúde. Mas, nas redes, nosso empenho por justiça social, educação de qualidade e democracia está presente e forte.

Neste programa, a TV Fepesp mostra a voz das ruas do 15 de maio passado. As grandes manifestações, a mobilização dos sindicatos, a adesão de estudantes, pais de alunos e outras categorias de trabalhadores em um protesto que se iniciou pela defesa da aposentadoria digna e ganhou amplitude com os ataques do governo contra a educação.

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