Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 16 de abril de 2024

13 de dezembro de 2022

13/12 – Ministro Fux concede liminar que derruba dissídio de greve do Ensino Superior, decisão é provisória, Contee ingressa no STF em apoio à Fepesp e sindicatos integrantes. E mais: novos ministros de Lula, combate ao racismo nas escolas, pesquisa em risco nas federais

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GANÂNCIA PATRONAL

Ensino Superior: ministro Luiz Fux suspende sentença normativa do TRTA notícia choca e revolta pela brutalidade de seus significados e a perversidade de suas consequências, já que as conquistas que alcançamos com a justa sentença do TRT consolidavam um conjunto de direitos históricos, patrimônio da categoria, além de garantir a recomposição da inflação do período, para preservar o poder de compra das professoras e professores, num cenário de escalada inflacionária. É esse conjunto básico de garantias que a ação do Semesp e a decisão do ministro Fux simplesmente derrubam, nesse momento.

É importante que se repita: a liminar tem caráter provisório. Ela não anula, mas suspende, até o julgamento final, a sentença normativa do TRT. Temos consciência de que não será fácil. Estamos enfrentando forças poderosíssimas. Vamos, mais uma vez, defender nossa dignidade profissional, mostrar nossa unidade, fazer valer nossa disposição de luta e enfrentar mais essa agressão patronal. SinproSP 10/12 https://bit.ly/3Hxmzs9

 

Contee ingressa no STF em apoio à Fepesp e aos sindicatos filiados– A Contee protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) pedido de ingresso como amicus curiae no processo aberto em função de reclamação do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo) contra a Fepesp e os 25 sindicatos a ela filiados. O objetivo da Contee é apoiar a federação e seus sindicatos de base, que também são filiados à Confederação, contra mais esse ataque patronal. Fepesp 11/12 https://bit.ly/3VZPHfF

  

TRANSIÇÃO

Após diplomação de Lula, anúncio de novos ministros é esperado para esta terça-feira – Depois do anúncio dos primeiros cinco ministros do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na semana passada, espera-se para esta terça-feira (13) um novo “lote” de nomes para ocupar a Esplanada dos Ministérios a partir de 1° de janeiro. [No páreo: Alexandre Padilha, Relações Institucionais; Marina Silva, Meio Ambiente; Simone Tebet, Agricultura ou Educação; Aloísio Mercadante, Planejamento ou BNDES; Marcio França, Cidades ou Ciência e Tecnologia; Guilherme Boulos, Cidades].

O PT quer o ministério da Educação para o deputado Reginaldo Lopes (foto), atual líder da bancada do partido na Câmara. A pedido de Lula, Lopes desistiu de ser candidato ao Senado para facilitar em Minas Gerais o acordo com o PSD de Gilberto Kassab. Rede Brasil Atual 11/12  https://bit.ly/3URFSQ3

 

Cotada para a Educação, Izolda Cela chega à diplomação ao lado de Lula – A governadora do Ceará, Izolda Cela, cotada para assumir o Ministério da Educação (MEC) chegou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua diplomação, que ocorre nesta segunda-feira, 12, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A presença foi vista por especialistas da área como um forte sinal de uma possível escolha da educadora para o cargo. Estadão 12/12  https://bit.ly/3YiwLLe


Transição de Lula sugere formação sobre a extrema-direita para combater atentados a escolas –
Um relatório elaborado pelo grupo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lista estratégias de ação governamental para evitar atentados a escolas no Brasil. O material começou a ser elaborado após os ataques a tiros em duas escolas em Aracruz, no Espírito Santo, que deixaram 4 mortos e 13 feridos no final de novembro.

Organizado por Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e dirigente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o relatório tem 50 páginas e contou com a ajuda de outras 12 especialistas no tema em sua composição. Folha de São Paulo 12/12  https://bit.ly/3uMEZOc

 

INTOLERÂNCIA

Pais cobram ações de colégio particular de SP após denunciar casos de racismo entre alunos – A psicóloga Adriana Castilho, mãe de uma menina negra de 10 anos, procurou o Ministério Público de São Paulo para denunciar o Colégio São Domingos (foto). Ela acusa a direção da tradicional instituição particular da zona oeste da capital paulista de omissão por não ter tomado providências após sua filha sofrer racismo repetidas vezes, segundo afirma. Já a escola diz não ter sido omissa.

Outros pais ouvidos pela reportagem afirmam ainda que o diretor do São Domingos, Silvio Barini, nega que exista o problema na instituição. Ainda segundo esses relatos, ele também dificulta que ações antirracistas sejam realizadas na escola. Barini discorda das alegações e diz que ações já existem e atitudes foram tomadas. O caso foi revelado pelo site Ponte Jornalismo.E stadão 12/12 https://bit.ly/3j17tRK

 

Como lidar com casos de racismo entre alunos– Casos de racismo contra crianças e adolescentes negros em escolas têm revelado falta de habilidade de gestores e professores em lidar com o tema e motivado pais a reivindicar sozinhos por medidas contra a discriminação ou transferir os filhos para outras instituições de ensino.

Tratado em parte das escolas como bullying comum, o racismo contra crianças e adolescentes prejudica a aprendizagem, a socialização e o desenvolvimento das vítimas. Sem ação das escolas para prevenir e combater esses casos, a tendência é que eles se perpetuem. Nexo 11/12 https://bit.ly/3FNT1Fz

 

 


Em crise, universidades federais participam de mais da metade da produção científica
Folha de S Paulo, 12/12
https://bit.ly/3FnoTj2

Seis em cada dez artigos científicos publicados por instituições de pesquisa brasileiras têm participação de pesquisadores de universidades federais, as mesmas que têm vivido uma crise financeira em decorrência da falta de verbas.

Isso significa que a dificuldade dessas instituições em arcar com custos da sua manutenção básica, como restaurantes universitários, contratos de transporte, segurança e limpeza, afeta as pesquisas científicas conduzidas no país.

Para se ter uma ideia, em 2002, 4 em cada 10 estudos publicados no Brasil tinham participação das federais, como UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) ou UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).

O país conta, hoje, com 68 universidades federais, um terço do total (as demais são estaduais, privadas e municipais). Vinte e cinco federais surgiram de 2002 para cá.

As instituições mais produtivas, as federais do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, estão, também, entre as maiores e mais antigas do país. Elas participaram de cerca de 15 mil artigos científicos no ano passado.

Universidades federais jovens, com menos de 20 anos, no entanto, também têm produção científica significativa. É o caso da UFABC (Universidade Federal do ABC): criada em 2005, ela participou de 1.300 artigos científicos no ano passado.

O contingenciamento de recursos no MEC havia afetado também o pagamento de mais de 200 mil bolsas de pós-graduação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), agência federal ligada ao MEC que fomenta a pesquisa no país. A situação foi regularizada na última sexta (9).

Bolsas de pesquisa são uma espécie de salário pago a cientistas em formação para que se dediquem com exclusividade ao seu trabalho de pesquisa.

De acordo com dados também tabulados pela Folha, mais da metade das bolsas da Capes na pós-graduação são de estudantes justamente de universidades federais.

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