Fepesp - Federação dos Professores do Estado de São Paulo, 25 de setembro de 2024

Por Beth Gaspar em 9 de setembro de 2022

09/09 - Professores da Unib em greve votam proposta de acordo do TRT, o que mudou com a lei de cotas, o que ficou de fora no Bicentenário, e mais: Charles III, o novo rei, já sambou por aqui

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EaD nas escolas particulares - lucro, condições de trabalho, qualidade de ensino: questão importante na campanha salarial do Ensino Superior, em estado de greve!  Vale a pena ver de novo, na TV Fepesp:  https://youtu.be/sjEYCkd-GrI

 

 

Greve na Unib: professores discutem proposta do Tribunal em assembleia nesta sexta -  A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, realizada em 08 de setembro, foi encerrada com uma proposta formulada pelo juiz instrutor Gabriel Lopes Coutinho Filho, que precisa ser analisada pelas professoras e professores da Universidade Ibirapuera. Por esse motivo, será realizada assembleia remota nesta sexta-feira, dia 09 de setembro, às 18h. Todos os professores receberam a ata da audiência, para deliberação na tarde de hoje. Sinpro SP, 09/09   https://bit.ly/3D99l2D

 

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Qualidade e baixos salários são os principais problemas da educação no país para os brasileiros - Em uma conjuntura agravada por causa da defasagem provocada pela pandemia, os brasileiros avaliam que a baixa qualidade do ensino, os salários insuficientes dos professores e o desinteresse dos alunos são os principais problemas da educação pública no país. Para reverter o quadro, a população defende que as escolas preparem melhor para o mercado de trabalho e incrementem os vencimentos dos magistrados. Os dados estão disponíveis em duas pesquisas realizadas pelo Ipec, a pedido do GLOBO — de acordo com os levantamentos, a educação é citada por 28% como o maior problema do país, atrás do desemprego, corrupção e saúde. Extra, 08/09 http://glo.bo/3d2IYB0

 

Escolha do novo presidente irá selar destino das universidades públicas -Práticas como corte de bolsas, negacionismo, fake news e perseguição nos ambientes universitários são elementos que, em conjunto, estão comprometendo o trabalho da ciência e o desenvolvimento do ensino superior.  É o que denunciam acadêmicos por todo o país. Assim como, a resistência contra as cotas étnicos sociais, um instrumento de reparação social e histórica, que fomenta a entrada de estudantes indígenas e negros nas universidades, espaço onde as desigualdades sociais do Brasil refletem as diferentes realidades encontradas nos campi do país. Rede Brasil Atual, 08/09   https://bit.ly/3xcMWh4


Lei de cotas: o que mudou e o que falta mudar nestes 10 anos - Muitas das divergências estão refletidas em propostas que tramitam no Congresso. Ali, existem ao menos 35 projetos de alteração do texto legal, que pregam desde ações para o fortalecimento à eliminação das reservas de vagas. Os críticos consideram que a legislação não estabelece, necessariamente, equidade no acesso ao ensino superior público. Para esse grupo, o sistema, sobretudo por conta do corte racial (os grupos PPIs), é visto como uma violação ao princípio constitucional da igualdade, e também da meritocracia, ainda que tais questões já tenham sido analisadas - e derrubadas - em debates no Supremo Tribunal Federal (STF). Valor Econômico, 08/09   http://glo.bo/3B057YF

 

Revista Caminhos da Educação está com chamada aberta de trabalhos até o dia 30 de outubro - A submissão deverá ser realizada exclusivamente pelo site do periódico, onde também encontra-se disponível o template com todas as regras de formatação. Veja (https://periodicos.ufpi.br/index.php/cedsd/about/submissions)  O prazo estimado para a publicação é até 30 de dezembro. Agência Brasil, 08/09  https://bit.ly/3DgYrIf

 

200 ANOS DA INDEPENDÊNCIA

Uma indigna comemoração de 7 de setembro - Se o semialfabetizado presidente da República que fundiu uma celebração de uma data cívica com uma irresponsável aventura política conhecesse “Fausto”, romance do estadista e escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe, em que o personagem vende a própria alma a uma figura diabólica, Mefistófeles, em troca de ver seus desejos realizados, o bicentenário da Independência poderia ter sido comemorado de modo mais digno. E não animado por insídias mefistofélicas e pela irresponsabilidade de um tosco e vulgar aprendiz de ditador, tendo como plateia “broncos, medíocres obtusos, muitas vezes ignorantes” – a exemplo dos fascistas que marcharam até Roma para apoiar Mussolini. Jota, 08/09  https://bit.ly/3L3fLlL

 

Editorial: ‘Bolsonaro envergonha o País no Bicentenário’ - Era para ser um dia de grande festa cívica. O País comemorava o Bicentenário da Independência. Mas o presidente da República preferiu fazer campanha eleitoral, em uma lamentável confusão de âmbitos, com utilização político-partidária de recursos públicos e profusão de obscenidades. Jair Bolsonaro imprimiu ao 7 de Setembro o exato caráter de seu governo: uma administração que divide, envergonha e dá de ombros à lei e à moralidade. Estadão, 09/09  https://bit.ly/3Quge1B

 

Bicentenário da Independência: o que ficou de fora “Enfim, [há] uma quantidade inacreditável de coisas maravilhosas que poderiam ter sido feitas. E com pouco dinheiro. Poderia ser a grande celebração da saída da pandemia, da crise que vivemos nos últimos dez anos, uma reinauguração. Como historiador eu fico realmente entristecido. Nós teríamos muitas coisas para celebrar, assim como coisas ruins para rememorar, mas este governo não fez nada. Só está celebrando a nossa história de golpe de Estado, de intervenções militares, de locupletação e uso da verba pública, de patrimonialismo.”

 

 

SAÚDE

SP derruba obrigatoriedade do uso de máscara em ônibus, trem e metrô -  Nova regra passa a valer a partir desta sexta; utilização continua obrigatória em hospitais e postos de saúde. Para o infectologista Leonardo Weissmann, membro da diretoria da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), os indicadores epidemiológicos permitem a flexibilização, porém com cuidados. A máscara deixa de ser obrigatória, porém continua recomendada principalmente em locais fechados. Folha de S. Paulo, 08/09  https://bit.ly/3B3BmpV

 

 

Morte de Elizabeth II fará Reino Unido mudar hino, moeda, selo e até bandeira; entenda
Valor Econômico, 08/09
http://glo.bo/3TWMBsN

Após o mais longevo reinado da história atual, o Reino Unido terá que aprender dia a dia a se despedir da rainha Elizabeth II e da sua imagem nos símbolos mais populares, como moedas, selos e bandeiras.

Segundo o jornal "The Guardian", a imagem e a iconografia de Elizabeth desaparecerão paulatinamente do tecido da vida nacional no Reino Unido. Na Commonwealth levará muito mais tempo. A retirada do nome de Elizabeth II será um longo processo.

Bandeiras - Das bandeiras que tremulam fora das delegacias de polícia em todo o Reino Unido ao padrão usado em um navio da Marinha quando um general está a bordo, milhares de bandeiras estampadas com EIIR (abreviação de Elizabeth II Regina, em português Rainha Elizabeth II) precisarão ser substituídas.

Caixas de correio e selos - Provavelmente as caixas de correio real, Royal Mail, com a cifra real da rainha Elizabeth, ER, não serão modificadas. Até hoje algumas estampam a cifra GR, Rei George VI, 70 anos após seu falecimento. Os Correios, porém, deverão trocar carimbos, substituindo a imagem da rainha pelo perfil do novo monarca, Rei Charles.

Notas e moedas - Estima-se que há 4,5 bilhões de cédulas em circulação com o rosto da rainha, no valor combinado de £ 80 bilhões (80 bilhões de libras esterlinas). A substituição de todos eles com a imagem do rosto do novo monarca poderá demorar, pelo menos, dois anos. O rosto de Elizabeth II só começou a aparecer em notas de uma libra, imagem criada pelo designer Robert Austin, em 1960, oito anos após subir ao trono.

No Canadá, o rosto de Elizabeth II aparece em algumas novas de 20 dólares canadenses. A rainha também está em moedas na Nova Zelândia e em todas as moedas e notas emitidas pelo banco central do Caribe Oriental, bem como em outras partes da Commonwealth.

Hino nacional - Uma das mudanças, na teoria, está relacionada às palavras mais conhecidas do hino nacional. Hoje a parte da primeira e mais famosa estrofe do hino do Reino Unido começa assim: "Deus salve nossa graciosa Rainha". E deve mudar para: "Deus salve nosso gracioso Rei".

Orações e outros símbolos da realeza - A morte da rainha Elizabeth II também provocará uma sucessão de mudanças em orações que citam a monarca e outros símbolos da realeza. Na igreja da Inglaterra, a rainha era a "defensora da fé e governadora suprema". Existem orações para ela no Livro de Oração Comum, que data de 1662.

 

Charles III pode perder súditos: países da Commonwealth discutem abandonar monarquia
G1, 08/09
http://glo.bo/3qvPp2k

Com a ascensão do rei Charles III ao trono, políticos de antigas colônias britânicas no Caribe começaram a fazer campanha para tirar a família real da liderança de seus Estados. Um grupo de 56 países nas Américas, África, Ásia, Europa e Pacífico formam o Commonnwealth, um conjunto de antigas colônias britânicas. Desses 56 países, 14 têm o líder da monarquia britânica como chefe de Estado. Esse número, no entanto, pode diminuir.

Barbados, uma das 12 nações caribenhas que são membros da Commonwealth, abandonou a rainha como chefe de Estado no ano passado. A Jamaica sinalizou que pode seguir o exemplo em breve, embora ambos permaneçam membros da Commonwealth.

 

Novo rei da Inglaterra, Charles já curtiu Carnaval no Rio de Janeiro
Metrópoles, 08/09
https://bit.ly/3B6oRcT

Charles III é o novo rei da Inglaterra. O novo chefe de Estado já visitou o Brasil quatro vezes. Na primeira, em março de 1978, Charles, ainda solteiro, chegou a curtir o Carnaval no Rio de Janeiro. Por meio da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, ele foi apresentado à festividade em uma recepção no Palácio da Cidade, sede da prefeitura. O então príncipe não resistiu e, de smoking, meio fora de ritmo, caiu no samba com Pinah, uma das passistas mais emblemáticas do país.

O então príncipe voltou ao país em 1991 (ao lado da princesa Diana, a primeira esposa dele), 2002 e 2009. Na última passagem dele por aqui, Charles veio acompanhado da nova mulher, a duquesa da Cornualha, Camilla Parker Bowles.

Na companhia de Camilla, ele também arriscou uns passinhos de dança ao visitar uma comunidade carioca e ao desembarcar em Manaus, no Amazonas. As viagens do britânico ao Brasil sempre foram motivadas por razões diplomáticas ou ambientais.

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